DISLEXIA, CAUSAS E TRATAMENTOS
Exames: DISLEXIA, CAUSAS E TRATAMENTOS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: TatiSouto • 20/12/2013 • 4.953 Palavras (20 Páginas) • 636 Visualizações
FACULDADES DE DRACENA
DISLEXIA: CAUSAS e TRATAMENTOS
DEZEMBRO
2012
DISLEXIA: CAUSAS e TRATAMENTOS
Trabalho de Conclusão de Curso, referente ao Curso de Pós Graduação de Psicopedagogia.
Orientador: Nivaldo Silva
DEZEMBRO
2012
AGRADECIMENTOS
Ao senhor Deus Todo Poderoso por ter me dado a vida e nunca ter me deixado sozinha, iluminando o meu caminho e me dando forças para seguir sempre em frente.
Aos meus pais Lúcia e Arciodio pelo amor incondicional e pela força em todos os momentos da minha vida.
Ao meu marido Renato Sartorello e a minha filha Lorena Milanez Sartorello que me acompanharam a cada passo de perto, que sentiram comigo todas as angústias e todas as alegrias desta caminhada.
A professora Neusa que me incentivou a cada dia.
Agradeço a todas as pessoas do meu convívio que acreditaram e contribuíram, mesmo que indiretamente, para a conclusão deste curso.
RESUMO
O presente trabalho trata da dislexia como uma dificuldade primária do aprendizado abrangendo leitura, escrita, e soletração ou uma combinação de duas ou três destas dificuldades. É o distúrbio (ou transtorno) do aprendizado mais freqüentemente identificado na sala de aula. O diagnóstico deve ser realizado por profissionais treinados, empregando-se uma série de testes e observações, em geral, trabalhando em equipe multidisciplinar, que analisará o conjunto de manifestações e dificuldades.
Uma vez diagnosticada a dislexia, segundo as particularidades de cada caso, tendo conhecimento das causas das dificuldades, do potencial e a individualidade do paciente, o profissional pode usar a linha terapêutica que achar mais conveniente para o caso.
Os resultados devem surgir de forma progressiva. Ao contrário do que muitos pensam o disléxico sempre contorna suas dificuldades, encontrando seu caminho. Ele responde bem a situações que possam ser associadas a vivências concretas e aos múltiplos sentidos.
O disléxico não tendo consciência do seu problema não terá acesso as oportunidades de aprendizagens que serão oferecidas.
A falta de preparo do professor, o grande número de alunos em sala de aula, são alguns dos obstáculos que dificultam o diagnóstico e prejudicam ainda mais os alunos que perdem o interesse e acabam se transformando em alunos com potencial problemático dificultando o acesso dos educadores em prol deles próprios.
Palavras-Chave: Dislexia, Dificuldades, Aprendizado, Profissionais, Tratamento.
INTRODUÇÃO
A dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 05% e 17% da população mundial é disléxica. Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado da má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.
Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogos, fonoaudiólogos e psicopedagogos que devem iniciar uma minunciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais como neurologista, oftalmologista e outros, conforme o caso.
O tratamento da dislexia embora não tenha cura, auxilia o paciente quanto às suas limitações, permitindo assim uma melhora progressiva e evitando, assim, que sofra problemas sérios relacionados à auto-estima e socialização.
O papel da escola e dos professores é essencial para a identificação dos sintomas e auxílio do tratamento do aluno disléxico.
Shaywitz (2006) descreve que a própria escola não está preparada para se adaptar as necessidades que qualquer aluno disléxico possa vir a apresentar. Ele afirma que:
“Estas escolas demoram a identificar um problema de leitura, oferecendo poucas oportunidades de ensino e com a fraca formação dos professores, podendo saber pouco sobre o ensino da leitura e suas dificuldades.” (SHAYWITZ, p. 221, 2006)
Certamente isso dificulta a vida escolar do aluno disléxico, embora tenha um desenvolvimento cognitivo muitas vezes superior a de seus colegas, acaba por ter um rendimento escolar abaixo do normal devido a essas implicações encontradas nas escolas. É preciso que na formação dos docentes haja certo conhecimento sobre como se determina a aquisição da leitura e escrita na criança.
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