Diffie-Hellman
Resenha: Diffie-Hellman. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: diogobrown • 28/9/2014 • Resenha • 307 Palavras (2 Páginas) • 326 Visualizações
Diffie-Hellman
A troca de chaves de Diffie-Hellman é um método de criptografia específico para troca de chaves desenvolvida por Whitfield Diffie e Martin Hellman e publicado em 1976. Foi um dos primeiros exemplos práticos de métodos de troca de chaves implementados dentro do campo da criptografia. O método da troca de chaves de Diffie-Hellman permite que duas partes que não possuem conhecimento a priori de cada uma compartilhar uma chave secreta sob um canal de comunicação inseguro. Tal chave pode ser usada para encriptar posteriores mensagens usando um esquema de cifra de chave simétrica.
Tal conceito foi previamente inventado por Malcolm Williamson, um funcionário do Government Communications Headquarters (GCHQ) no Reino Unido, alguns anos antes de Whitfield Diffie e Martin Hellman, porém o GCHQ decidiu não tornar público a descoberta, pois tratava-se de assunto de segurança nacional. Somente em 1997 foi revelado o trabalho, mas não teve muita repercussão na pesquisa em universidades. O trabalho de Malcolm Williamson não incluía o conceito de assinatura digital. Em 2002, Hellman sugeriu que o algoritmo fosse chamado de troca de chave de Diffie-Hellman-Merkle, em reconhecimento as contribuições de Ralph Merkle para a invenção da criptografia de chave pública. Martim Hellman escreveu:
O sistema é conhecido desde então como troca de chave de Diffie-Hellman. Enquanto tal sistema foi descrito em um artigo por mim e Diffie, ele é um sistema de distribuição de chave pública, um conceito desenvolvido por Merkle, e desta forma deveria ser chamado de 'troca de chave de Diffie-Hellman-Merkle'. Eu espero que esta pequena contribuição ajude na jornada para reconhecer as contribuições de Merkle na invenção da criptografia de chave pública.
Operação com mais de duas partes
O esquema de acordo de chaves Diffie-Helman não está limitado à interação entre apenas dois participantes. Qualquer número de usuários pode participar no acordo, executanto as interações do protocolo e trocando os dados intermediários entre si.
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