Emoção

Neste trabalho, o objetivo é fazer uma ligação entre o conhecimento adquirido em aula e uma atividade de pesquisa, que possibilita a chance de aprender não só com a teoria, mas também com a prática. Inevitavelmente em meio às pesquisas, visando também o domínio do conteúdo apresentado para que possa se ter o olhar crítico e focado nos pontos principais.

As emoções são classificadas de acordo com a subjetividade de cada indivíduo. Para um indivíduo o que é classificado como medo, para outro pode ser classificado como aflição, angustia ou ansiedade. O que tornam as emoções universais é a reação que o indivíduo apresenta a partir dela. Para muitos psicólogos, emoções são universais independentemente da cultura a que o indivíduo faz parte, como: raiva, medo, amor, tristeza e alegria. Em virtude de sua natureza fisiológica, medidas de parâmetros fisiológicos durante a ativação emocional ou o uso de escalas específicas para padrões comportamentais são uma boa opção para esses estudos. Assim, não apenas a emoção, mas a maioria dos fenômenos fisiológicos (visão, sono, memória, sexo, etc.) podem ser abordadas a partir de três perspectivas – fisiologicamente, comportamentalmente e cognitivamente. Por esse motivo, as variáveis neurobiológicas não podem ser desconsideradas no estudo da memória e emoção.

A emoção pode ser manipulada experimentalmente apresentando-se, por exemplo, uma sequência de slides representando eventos estressores e potencialmente emocionais, como um assalto ou ameaça, com a intenção de simular uma situação de testemunho real dessas situações. Esse tipo de manipulação tende a prejudicar o desempenho em testes de recordação e reconhecimento para informações apresentadas nos slides. Contudo, quando a emoção é manipulada apresentando-se palavras ou figuras com diferentes cargas emocionais, o efeito na memória tende a ser facilitado para essas palavras ou figuras.

Três teorias atualmente difundidas tentam explicar a relação entre fisiologia, cognitivo e comportamento para significar a emoção. A primeira de James-Lange, alcançada a partir dos estudos do psicólogo Willian James o fisiologista Carl Lange, propõe que a resposta corporal precede a emoção. Em seguida a teoria de Cannon-David, que defende a ideia de que a emoção e reação acontecem simultaneamente independente uma da outra. Por sua vez, a Teoria dos dois fatores defendem que juntas provocam a emoção, nessa teoria existe a interpretação do consciente da excitação de uma experiência emocional.

Segundo Myers, (2012, p. 378);

“Segundo o senso comum, choramos por estarmos tristes, xingamos por estarmos zangados, trememos por estarmos com medo. Principalmente vem a consciência de nós mesmos, e então observamos as respostas fisiológicas. Mas, para o psicólogo pioneiro William James, esse senso comum sobre a emoção estava incorreto. De acordo com James, nós nos sentimos tristes porque choramos, zangados porque brigamos, e assustados porque trememos.”