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Espetacularização

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Por:   •  4/2/2015  •  Seminário  •  1.510 Palavras (7 Páginas)  •  199 Visualizações

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As manifestações culturais transmitem os limites dos exageros e vontades impostosa pela sociedade e apresentam uma mudança significativa em nosso cotidiano. , e Iisso atinge a população de forma clara e capitalista .

São mudanças que estão ligadas ao mundo do espetáculo e a àfantasia, no qual que remetem aos contos de fadas vistos quando criança, onde é possível viver a perfeição e estar ligado sempre ao minimalismo .

As experiências culturais que as massas consomem mais e mais para combater a desolação interior provocada pelo moderno modo de vida urbano seriam ambivalentes, na medida em que se, por um lado, aclimatam-nas de um modo ou de outro ao deserto de concreto, por outro sinalizam materialmente a chegada de um tempo em que não estarão mais sob jugo da luta pela sobrevivência numa sociedade maquinizada. (RUDIGER, 2004, p.85)

Os meios de comunicação impulsionam o aumento por este tipo de fantasia. e cCada dia mais as pessoasanseiam ter os mesmos objetos de lazer e de luxoque vêem expostos principalmentepela mídia.se baseiam no que a mídia expõem à sociedade e anseiam ter os mesmos objetos de lazer e de luxo que a mídia impõe.

Gilles Lipovetsky cita em seu livro ‘A Ffelicidade Paradoxal’ (2007) sobre esta imposição do desejo que as pessoas tem. “A sociedade do objeto apresenta-se como civilização do desejo, prestando um culto ao bem-estar material e ao prazeres imediatos. Por toda parte exibem-se as alegrias do consumo” (p.102)

Francisco Paulo de Melo Neto em seu livro ‘Criatividade em Eventos’ (2001), também tem um olhar parecido com o pensamentoao de Lipovetsky. “Tais elementos produzem sensações de alumbramento, êxtase, fuga, retiro e comunhão. É o que as pessoas almejam diante de uma vida, para a grande maioria, sem esperanças ou com poucas expectativas” (p.32)

Ideologia enganosa, a seus olhos, pelo fato de que, longe de remeter a uma lógica individual do desejo, o consumo repousa sobre uma lógica do tributo e da distinção social. A teoria cara a Veblen, a do consumo ostentatório como instituição social encarregada de significar a posição social, torna-se uma referência importante, adquire um valor de modelo interpretativo insuperável para apreender no consumo uma estrutura social de segregação e de estratificação. Assim, jamais se consome um objeto por ele mesmo ou por seu valor de uso, mas em razão do prestígio, do status, da posição social que confere. (LIPOVETSKY, 2004, p.171)

Hoje em dia as pessoas querem ter um casamento de conto de fadas, e com esta intervenção da mídia na sociedade, tudo é motivo para transformar algo pequeno em um grande espetáculo, e tudo isso para mostrar as às pessoas que você tem, você pode e você faz.

Com este mesmo pensamento o escritor Melo Neto (2001) relata que “Os eventos-espetáculos excedem os padrões de beleza das pessoas e as expectativas de todos” (p.32)

Quando falamos de eventos, estamos inseridos no mundo das artes. Artes com letras maiúsculas, com propósito grandioso e nobres, que contribuem para a formação cultural, o conhecimento técnico, o exercício da imaginação, o enriquecimento da vida espiritual, para o entretenimento, o lazer, a distração e a contemplação, além do aprendizado constante e inspiração (MELO NETO, 2001, p. 36)

Vivemos em uma sociedade onde tudo é banhado pelo universo midiático, na qual, todas as ações estão cobertas pelo exibicionismo, onde tudo o que é vivido tem que ser celebrado e compartilhado da forma mais ostentatória que existe, formando então o mundo do espetáculo.

A cada minuto no mundo da televisão e das celebridades surge uma nova polêmicanovidade sobre a vida dos famosos. Um artista que , ou alguém está se casando, por exemplo. Tudo sobre o que o artista e convidados usaram viram motivo de notícia e de desejo: e fulano de tal quer usar as mesmas peças de roupas, jóias, e saber quem fez seu penteados, e qual sapatos usou, ou saber quanto foi gasto e o que foi servido noem seu buffet, As pessoas passam então a sonhar em poder , para então encomendar e poder fazer do mesmo jeito, ou até melhor.

As pessoas estão cada vez mais competitivas e querem transformar tudo em espetáculo, para delimitar uma competição de poder aquisitivo, na qual determina fulano de talo indivíduo por seu status.

Todos esses fenômenos são aspectos da transformação do indivíduo em parte de um vasto mecanismo tecnológico promovida pelo capitalismo. Assim, as massas se oferecem como espetáculo para si mesmas, articula-se uma forma de coletividade, que não se organiza de acordo com os laços da comunidade e onde não mais estão em foco conceitos como cultura e personalidade, como fora o caso durante a era burguesa. (RUDIGER, 2004, p.84)

FranciscoRudiger (2004) explica estaá ideia de fascismo das massas “O fascismo não apenas não suprime as massas (tarefa de resto impossível) mas, ao contrário, reforça de maneira decisiva sua condição de massas e, através de medidas adequadas, procura criar a impressão de que as massas foram reintegradas [numa comunidade], via uma combinação de terror e propaganda” (p.57)

Para descrever o espetáculo, sua formação, suas funções e as forças que tendem a dissolvê-lo, é preciso fazer uma distinção artificial de elementos inseparáveis. Ao analisar o espetáculo, fala-se de certa forma a própria linguagem do espetáculo, ou seja, passa-se para o terreno metodológico dessa sociedade que se expressa pelo espetáculo. Mas o espetáculo nada amis é que o sentido da prática total de uma formação econômico-social, o seu emprego do tempo. É o momento histórico que nos contém. (DEBORD,

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