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Estrutura Psíquica Segundo Sigmund Freud

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Por:   •  6/12/2013  •  600 Palavras (3 Páginas)  •  521 Visualizações

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Freud queria uma explicação particular para o funcionamento do inconsciente. Ele se utiliza da imagem do iceberg, a parte que fica exposta é o consciente e o que fica submerso é o inconsciente. No começo, ele queria saber sobre os sintomas psicossomáticos, então os conceitos de inconsciente, pré-consciente e consciente eram o bastante. Mas, quando se deparou com o processo de repressão e da forma como se dava adotou novos conceitos: Id, ego e superego.

O id representa os desejos primitivos, quase animais, que é o reservatório das pulsões. É a fonte de nossa energia psíquica. Não existe convenção moral no id. A princípio pensou que essas pulsões seriam no sentido sexual ou de preservação. Depois incorporou o conceito de pulsão de morte, que é o contrário de pulsão de agregação e preservação. Desconhece juízo, valores ou ética. É impulsivo, cego e irracional, voltado ao prazer.

O Ego é a habilidade de balancear o id e o superego, fazendo suprir as necessidades primitivas não se contrapondo as crenças, ética e moral. É nele que se inclui a consciência. Essa tentativa de equilíbrio, porém pode gerar ansiedade em situações como perda de amor, perda de um objetivo desejado, perda de identidade ou perda de auto-estima. Para diminuir tal ansiedade foram estudados os mecanismos de defesa. Esses mecanismos constituem operações de proteção do Ego e também representam uma forma de adaptação. A presença dos mecanismos é freqüente em pessoas saudáveis, mas em excesso podem significar sintomas neuróticos ou até psicóticos. Cada indivíduo se utiliza de uma seleção dos mecanismos e esta se fixa em seu ego. Os principais mecanismos de defesa são:

• Repressão (retirada de idéias ou desejos, levando-os para o inconsciente);

• Formação reativa (fixação de uma idéia que é oposta ao desejo verdadeiro);

• Projeção (dar a outras pessoas os sentimentos ou impulsos que são inaceitáveis para si);

• Regressão (retorno as formas de gratificação de fases anteriores, por conflitos que são de estágios posteriores ao desenvolvimento);

• Racionalização (é arrumar desculpas para os atos inaceitáveis);

• Negação (negar a se auto-conhecer);

• Deslocamento (transferência de um desejo para um alvo substituto);

• Identificação (é a identificação com características alheias na qual se adquire total ou parcialmente);

• Introjeção (acolher crenças e valores alheios ao próprio ego);

• Sublimação (transferência de energia da parte sexual para os feitos socialmente aceitáveis).

O Superego é a censura ao id conforme a sociedade acha que a moral se estabelece. Representa os pensamentos morais e éticos do inconsciente. Manifesta-se ao consciente indiretamente como dever e a busca do eu ideal, da pessoa boa.

Freud se interessou em como essas três partes da mente interagem. Disse que todas as nossas ações são pulsionais. Essa pulsão é um impulso energético interno que direciona o comportamento, que é diferente do comportamento gerado por decisões. Na sua teoria

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