FILOSOFIA MODERNA E SUAS CARACTERÍSTICAS
Seminário: FILOSOFIA MODERNA E SUAS CARACTERÍSTICAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gelsonteles • 1/4/2014 • Seminário • 470 Palavras (2 Páginas) • 544 Visualizações
FILOSOFIA MODERNA E SUAS CARACTERÍSTICAS
A filosofia moderna surge em contraposição a Filosofia Medieval, que era escolástica, tecnológica, enquanto a Moderna é humanista e antropocêntrica, o homem passou a ter o seu ponto de vista, sendo o centro das atenções, ênfase na fé como experiência individual, valorizando o individualismo e o espírito crítico, em busca de explicação científica. Os primeiros pensamentos sobre o pensar livre, provocados pela rendição da razão à soberania da fé durante a chamada idade média. Os filósofos Sócrates, Platão e Aristóteles antes deles os filósofos da modernidade chamaram para o âmbito da inteligência e capacidade humana a tarefa de pensar o mundo. A sabedoria não é mais visto como algo sagrada e mística além da compreensão do homem comum, através do pensar, do raciocinar o homem é capaz de traçar seu próprio destino e caminhar rumo ao conhecimento.
O caráter mais saliente da filosofia moderna é a independência excessiva de qualquer autoridade, o menosprezo completo da tradição científica. Inaugurada por Descartes, pouco depois que a reforma protestante proclamara o livre exame e a autonomia absoluta em matéria religiosa, num tempo em que os ataques da Renascença haviam desprestigiado as teorias tradicionais, a filosofia moderna rompeu definitivamente com o passado.
Características gerais da filosofia moderna:
a) O Racionalismo
A filosofia moderna propriamente falando iniciou-se com a teoria do conhecimento do René Descartes. Conhecido como pai da filosofia moderna, parece que ele levou muito a sério as palavras do Leonardo Da Vinci que diz "Quem pouca pensa, muito erra."! Na Idade Média, na sociedade e na política a Palavra de Deus, considerada fonte única do conhecimento absoluto, foi interpretada pela igreja que dominava todos os aspectos da vida. O renascimento trouxe uma ênfase renovada no desenvolvimento científico e na capacidade humana e a necessidade de uma nova definição do ser humano e seu lugar no mundo. O homem, ser racional por natureza, tem a capacidade de alcançar o conhecimento e mais que isso, sua existência é definida pelo ato de pensar.
b) O Empirismo
Quando Leonardo Da Vinci afirma que "A sabedoria é filha da experiência” ele de fato resume em poucas palavras a crença dos empiristas ingleses cujo trabalho antecedeu por quase um século. Francis Bacon, John Locke, David Hume e outros pensadores contra posição aos racionalistas do continente europeu desenvolveram e propagavam o raciocínio experimental, ou seja, a teoria de que o único caminho pelo qual o homem pode chegar ao conhecimento é através da experiência sensível (empírica).
c) A perfectibilidade
Os precursores da filosofia moderna entre eles Leonardo da Vinci, Copérnico e Galileu acreditaram na perfectibilidade da natureza e defenderam a teoria da perfectibilidade da razão humana. Iniciou-se uma "busca por expressar, entender, explicar pela razão perfeita a natureza perfeita". A ciência renascentista entendeu que pelo fato que Deus criou a natureza é possível conhecer Deus através da natureza e, portanto, produzir conhecimento.
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