Fichamento - Pequenos Grupos
Trabalho Escolar: Fichamento - Pequenos Grupos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: psychotopikos • 7/9/2014 • 2.407 Palavras (10 Páginas) • 456 Visualizações
Livro: Pequenos Grupos – Perspectivas Sociológicas
Autor: Clovis R. Shepherd
Tradução: Auriphebo Simões
Editora: Atlas S.A.
INTRODUÇÃO
O Pequeno Grupo é um mecanismo essencial da socialização e uma fonte importante da ordem social. (p.16)
Há fortes indícios que o pequeno grupo proporciona a maior fonte de valores e atitudes que uma pessoa possui. Os papéis aprendidos por uma criança através de sua família ou de seu grupo de amigos de infância, serão os exemplos seguidos em outras situações futuras de sua vida.
A definição mais clara e aceita para pequenos grupos é que “ele constitui-se de duas ou mais pessoas interagindo” (p.17).
Não existe um numero exato de componentes para que seja considerado como pequeno grupo, entretanto os grupos estudados geralmente não passam de quinze pessoas. Deve ser grande a ponto de apresentar características de grupo e pequeno para que seus membros tenham sensação de identidade.
A medida que o pequeno grupo cresce ele atinge um limite superior em que se altera, de modo que seus membros estabelecem regras e regulamentos formais, e o grupo se torna mais parecido com uma organização formal do que um pequeno grupo. (p.19)
CAPITULO 2 – PERSPECTIVAS PARA COMPREENSAO
A Atitude da Vida Cotidiana
A vida cotidiana caracteriza-se pelo menos por três proposições. Primeiro que uma pessoa considera o mundo de sua perspectiva pessoal e de uma perspectiva geral. Segundo que uma pessoa é forçada a fazer do mundo que a cerca uma rotina. Terceiro que ela está empenhada num processo de tipificação, de formar julgamentos generalizados. (p.25)
Perspectiva Pessoal: É um produto da interação entre o individuo e a vida social. A perspectiva de uma pessoa reflete a perspectiva compartilhada pelos membros de um ou mais grupos. (p.25)
Normalmente as pessoas possuem grupos de referencia, de onde se originam suas referencias. Os grupos de referencia podem ser grupos de afiliação (família, trabalho) ou grupos de não afiliação (os apóstolos de Jesus por exemplo).
Rotina: A previsibilidade da vida diária é suposta, mas não cientificamente comprovada, e é necessária para a existência de uma vida social, apesar de não poder ser exagerado.
Seria impossível adotar uma atitude de dúvida quanto a tudo, pois que, se as pessoas agissem de tal modo, elas não seriam capazes de realizar um pouco mais do que cuidar de suas necessidades físicas pessoais. (p.26)
Tipificações: Criam uma concepção generalizada do que os outros são e gostam e portanto servem para auxiliar as pessoas na interação social. Nem sempre são corretas, mas auxiliam na manutenção de uma rotina necessária. Os estereótipos são bons exemplos de tipificações.
A Atitude Científica
A atitude cientifica em busca de uma melhor compreensão desses fatos, é caracterizada pela perspectiva geral, uma atitude de duvida e tipificações.
Perspectiva geral: o cientista se interessa por coisas comuns a todas as pessoa e grupos (p.29). Ele precisa controlar sua própria perspectiva pessoal, para não influenciar em seu estudo e também controlar as abstrações, ou seja, utilizar procedimentos padronizados.
Atitude de dúvida: o cientista precisa questionar tudo, colocar todas suas observações em posição de provar o contrário. Assim ele estará transformando o censo comum em prova concreta, ao substituir a suposição pela evidencia científica.
Tipificações: difere da vida cotidiana em dois aspectos. Primeiro: são tipificações das tipificações, ou seja, o cientista se preocupa como essas crenças influenciam o comportamento humano. Segundo: as tipificações de um cientista são criadas para servir para o estudo de outros cientistas e devem observar certas regras e parâmetros para que não sejam consideradas apenas suas preferências pessoais.
Conclusão
A atitude cientifica difere em muitos aspectos da atitude da vida cotidiana (p.34). Uma pessoa com a atitude cotidiana pode ter bom ou mau relacionamento dentro de pequenos grupos, mas não pode desenvolver proposições a serem testadas cientificamente.
Para compreender a visão científica do estudo de pequenos grupos, deve-se substituir a visão da atitude cotidiana por uma visão da atitude cientifica, necessitando assim neutralizar um pouco suas crenças para assumir uma observação cientifica do tema abordado.
CAPITULO 3 – A ARTE DA ESPECULCAO: TEORIA DO PEQUENO GRUPO
Vocabulário da sociologia de pequenos grupos:
Variáveis: descreve fenômenos que assumem valores variados, podendo ser bastante geral ou bastante específica. (p. 36)
Estruturação: é um tipo de variável que descreve uma qualidade abstrata e complexa de pequenos grupos e que por si só não é diretamente observável. (p. 36)
Conceito: segundo tipo de variável que pode ser relativamente complexa ou simples, descreve direta ou indiretamente os fenômenos observáveis. (p. 37)
Interação: expressão aberta por parte dos que se reúnem em um pequeno grupo, principalmente as palavras e gestos usados e seu significado aparente. Refere-se ao processo de agir e reagir que ocorre quando duas pessoas se reúnem em um pequeno grupo
Suposição é um enunciado cuja verdade ou acerto não sofre dúvida no uso imediato e uma hipótese está sujeita a ser provada como falsa ou verdade. (p.37)
Teoria: é uma serie de estruturações, conceitos, variáveis, suposiçoes e hipóteses, a qual tenciona organizar o conhecimento cietifico relativamente a algum tópico e também a orientar pesquisa ulterior.
TEORIAS SOBRE PEQUENOS GRUPOS:
TEORIA DE CAMPO
Também chamada de dinâmica de grupo. Essa teoria, aplicada a pequenos grupos é atribuída a Kurt Lewin. Suas contribuições teóricas são uma série de hipóteses a respeito de problemas específicos e não um teoria global sobre o comportamento.
Sua teoria aplicada a pequenos grupos diz que: um grupo tem um espaço de vida, ocupado
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