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Freud - Psicanálise Sem Freud?

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Por:   •  6/11/2013  •  697 Palavras (3 Páginas)  •  421 Visualizações

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A Psicanálise sem Freud?

O texto “A Psicanálise” aborda os principais pontos de relevância da Psicanálise na visão de seu criador Freud. Freud (1856-1939) foi um médico nascido em Viena e se dedicou ao conhecimento da psique do ser humano. Com ajuda de Breuer afirmou existir um espaço obscuro, desconhecido em nossa mente. A psicanálise como método de investigação, é usada para dar sentido ou significado em tudo que se torna manifesto, mesmo quando não fazemos ideia de como ou o que é o que dizemos. Porém como teoria se define como um conjunto de conhecimentos da vida psíquica. Freud chegou à conclusão que o esquecimento é uma forma que a nossa psique tem de nos proteger por vezes de algo ruim (nem sempre) e que não suportamos. Essas informações esquecidas, não são anuladas, mas não “arquivadas” num local chamado Inconsciente.

Na teoria freudiana o inconsciente seria o “local” onde ficam guardadas todas as nossas memórias, mesmo aquelas que não fazemos ideia que existem, e tudo o que ocorre no inconsciente nós não tomamos consciência, pois é algo que não temos acesso, a não ser por atos falhos, sonhos ou atitudes que por vezes tomamos e não sabemos explicar o por quê.

Um grande crítico da teoria freudiana é Jean Paul Sartre (1905-1980), filósofo, escritor e crítico Frances. Em sua teoria vem desestruturar a ideia de Freud de que o inconsciente é algo que não temos acesso, que existe, pois para ele tudo o que está em nossa mente é consciente. Nesta teoria o ser humano é apto a escolher o que deseja reprimir ou recalcar e o que deseja deixar vivo na consciência. Sua teoria psicanalítica busca não o conhecimento das causas do comportamento que é proposto pela psicanálise freudiana e sim o seu sentido chamado de Psicanálise Existencial.

Sartre ilustra através do fenômeno Resistência que a teoria de Freud é um fracasso, dizendo que durante um tratamento psicanalítico, é de comum conhecido que o inconsciente apresenta alguma forma de resistência quando a psicanalista está a chegar à raiz do problema do paciente, e afirma que o paciente só poderia oferecer essa resistência se fosse consciente de que o tratamento estaria enfim chegando ao ponto crucial. Então, logo esses problemas que para Freud são totalmente inconscientes, para Sartre são totalmente conscientes.

Mas não se torna relevante essa teoria de Sartre, pois na teoria freudiana tudo o que o inconsciente faz não percebemos e não temos consciência até que tenha uma fuga (atos falhos, sonhos, etc.), então oferecer uma resistência para proteger a raiz do problema inconsciente seria uma tarefa fácil de realizar, e é o que vem acontecendo em quase todos os tratamentos psicanalíticos.

Outro grande nome que vem contradizer a teoria da psicanalítica freudiana é Donald Woods Winnicott (1896-1971). Winnicott discorda que todos os sintomas sejam frutos de uma repressão para o inconsciente e apresenta sua teoria que ao contrário da freudiana não é centrada no Édipo. Foi chamada de Teoria do Amadurecimento Humano, que nos diz que existem problemas iniciais da vida humana que o complexo de Édipo não explica claramente. Winnicott chama esses problemas de Angústias ou também agonias impensáveis. Essas angustias se dão tão inicialmente na vida do ser humano, que por isso não chamadas de impensáveis, logo não existe

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