Gerenciamento Progressivo de Comportamento Inconveniente - GPCI

Introdução

Ao longo dos tempos os animais sempre foram usados como símbolos, de modo que pudessem representar alguma qualidade ou virtude para os seres humanos. Podemos colocar entre os mais representativos, sem sombra de dúvidas, o leão. O leão simboliza as mesmas qualidades nas mais diversas civilizações e culturas ao longo da história: Poder, majestade, força, prosperidade, nobreza, coragem, saúde, segurança, liderança, autoconfiança e instinto superior. Para os romanos significava coragem e força. Para os egípcios, realeza, poder e vigilância. Para os cristãos, ressurreição. No islamismo, ação. A cultura xamanica, que reverencia os animais, diz que o leão pode nos ensinar sobre a arte de não deixar que o medo nos paralise, se nos permitirmos relaxar nessas ocasiões.

Todas essas qualidades deste nobre animal devem estar personificadas nos vigilantes, que agindo com equilíbrio emocional e qualidade comportamental conseguirão cumprir de forma eficiente sua missão: Administrar conflitos e problemas.

Temos, ainda, no leão um grande referencial devido à linha de ação adotada pelo animal diante de um cenário de potencial agressão de outro macho, tentando tornar-se dominante do seu bando. A função do macho é cuidar do território do seu bando. A aproximação de outro macho, estranho ao grupo, pode ser percebida a uma grande distância. Uma vez percebida a aproximação do invasor, com “comportamento inconveniente”, o macho dominante posiciona-se de forma ostensiva, no ponto mais destacado do terreno, para que seja identificada sua presença. Caso a simples presença do macho dominante do grupo não seja suficiente para desencorajar a investida do agressor, o dominante passa a rugir de uma forma muito característica. Os leões possuem um grande repertório de vocalizações, que variam em intensidade e altura e parecem ser essenciais para a comunicação. Algumas das funções do rugido são coordenar a caçada, aviso e defesa do território. Se essas vocalizações iniciais também não forem suficientes, o animal dominante passa a portar-se de forma mais agressiva, avançando em direção ao agressor, rugindo de forma mais intensa. O sinal é claro: não prossiga, ou haverá consequências. Finalmente, se todos os sinais falharem resta o ataque. Contextualizando essas informações, podemos afirmar que esta linha de ação, progressiva, mesmo ocorrendo de forma totalmente instintiva, muito nos lembra a estratégia de segurança proposta por Sun Tzu há 2500 anos: Posicionamento superior, diplomacia, uso da força da lei como amaça e ataque.

Com base no exposto, acreditamos ser o leão uma ótima referência aos vigilantes, justificando a escolha como símbolo do grupo.

Objetivo

A filosofia do Gerenciamento Progressivo do Comportamento Inconveniente – GPCI, tal como afirmou Sun Tzu, consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar. Nosso objetivo é mostrar que utilizando as técnicas do GPCI poderemos resolver conflitos através da verbalização, poder de convencimento, persuasão e argumentação. Tudo isso associado a uma boa presença física, que transmita sensação de segurança e autoridade a todos os clientes, para que jamais precisemos chegar ao ponto de tirar a arma do coldre.

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Missão

Nossa missão é assimilar todas as técnicas do GPCI até dominarmos, de fato, este conhecimento, para que estejamos preparados para atuar sempre que necessário na resolução de conflitos e problemas, utilizando empatia para facilitar o entendimento do problema do cliente.

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Visão

Pretendemos Atingir a excelência na aplicação do GPCI, nos apresentando como profissionais qualificados e aptos para administrar situações de conflito de forma lúcida e preparada, abandonando de uma vez por todas o velho paradigma da segurança privada, do “porteiro” truculento, e criando novos paradigmas, o do vigilante capacitado.

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O que é o GPCI?

Tânia

“GPCI consiste na aplicação de técnicas de persuasão para administração de conflitos”.

Paulo

“GPCI é  controlar com diálogo e de forma dinâmica pessoas estressadas no dia a dia.”

Romy

“GPCI é o uso do poder de convencimento para administração de conflitos”

Hélio

“GPCI consiste em tratar os seres humanos como semelhantes resolvendo conflitos e problemas com diálogo”.

Lenilson

“GPCI é a capacidade que o vigilante tem de conseguir administrar o comportamento inconveniente de um cliente que está com os ânimos exaltados para que um diálogo seja possível”.

Dinâmica sem uso do GPCI

Um grupo de amigos se reúne em uma casa de shows para curtir a noite. Ocorre um desentendimento quando um dos rapazes encontra uma ex-namorada na pista de dança, que ignora sua presença. A equipe de segurança é acionada e ao menor sinal de resistência do grupo inicia a agressão.

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Dinâmica com uso do GPCI

Um grupo de amigos se reúne em uma casa de shows para curtir a noite. Ocorre um desentendimento quando um dos rapazes encontra uma ex-namorada na pista de dança, que ignora sua presença. A equipe de segurança percebe o conflito e consegue contornar a situação utilizando técnicas de verbalização e poder de convencimento até o nível do uso da força da lei como ameaça.