Gestão dos Sistemas e Serviços de Saúde

Cursista: Eudenice Glauce Viana

Tarefa (27/11 a 02/12)

Polo: Timóteo

Professores: Humberto Quites e Selma Maria da Fonseca Viegas

Disciplina: Gestão dos Sistemas e Serviços de Saúde

DIAGNÓSTICO LOCAL

Realizado no Centro de Atendimento Psicossocial – CAPs, durante mês de novembro de 2018, em uma Unidade Básica de Saúde, no distrito de Perpétuo Socorro, município de Belo Oriente/ MG. 

PROBLEMA:

Precariedade no atendimento ofertado pelo Centro de Atendimento Psicossocial – CAPs, serviço de apoio e referência às pessoas que sofrem algum tipo de transtorno psíquico.

CATEGORIAS OU DIMENSÕES CAUSAIS DO PROBLEMA:

Populacionais: Aumento do número de pessoas com transtornos mentais que demandam atendimento.

Recursos humanos: Falta composição da Equipe do Centro de Atendimento Psicossocial – CAPs com todos os profissionais para atendimento integral da demanda conforme estipulado na legislação.

Recursos materiais: Ausência de recursos materiais que impedem ou dificultam os atendimentos terapêuticos individuais e/ou grupais. 

Recursos financeiros: Insuficiência de recursos financeiros para aquisição de materiais necessários ao atendimento dos usuários, bem como para contratação de outros profissionais indispensáveis ao funcionamento do CAPs.

CAUSAS MAIS PROVAVEIS	PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
-Formação parcial da equipe de CAps;	- Composição da equipe de CAPs de acordo com a Portaria de nº 336/GM, de 19 de fevereiro de 2002.
-Divisão incoerente dos profissionais nos distritos e sede do município;	-Organizar em forma de rodizio semanal, com dias específicos,  a atuação dos diversos profissionais em todo município e promover formação continuada aos mesmos para que estejam capacitados a atuar.
-Inexistência dos atendimentos específicos, como por exemplo: ateliês abertos, atividades lúdicas e recreativas promovidas pelos profissionais do serviço,	-Providenciar espaços e recursos matérias necessários para a realização de intervenções específicas aos usuários.
-Inexistência da elaboração do projeto terapêutico individualizado, voltado para o tratamento e a reabilitação psicossocial;	-Criação de cronograma com datas  específicas para que a equipe conjuntamente faça a elaboração do plano terapêutico de cada usuário visando eficiência do atendimento e reabilitação psicossocial do mesmo.
-Inexistência de atendimentos extensivos aos familiares e às questões de ordem social presentes no cotidiano dos usuários.	-Criar oficinas terapêuticas destinadas aos familiares dos usuários, com funcionamento semanal.
-Prática medicamentosa e curativa ao invés de preventiva;	-Realizar um trabalho de conscientização junto ao médico psiquiatra quanto a prescrição de medicação, para que possa reduzir, quando possível, tal procedimento.
-Ausência de trabalho conjunto com a Rede de Atenção Psicossocial - RAPs.	-Estabelecer um encontro mensal de toda equipe da Rede de Atenção Psicossocial – RAPs para que possam analisar os casos, fazer os devidos encaminhamentos e atender ao usuário na sua integralidade, bem como acompanhar o quadro evolutivo do mesmo.