Introdução OS
Por: skzb • 16/5/2016 • Trabalho acadêmico • 737 Palavras (3 Páginas) • 259 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
Collin et al. (2012) nos traz que, quando a psicologia se consolidou como um objeto de estudo de teor científico, ela buscava basear-se em fenômenos que eram observáveis e mensuráveis.
A enciclopédia Larousse Cultural (1998, p. 4273) define observação como “1. Ato ou efeito de observar(-se). – 2. Exame, análise. – 3. Nota, reflexão.”. Para Fagundes (1985), a observação e registro são úteis também como instrumentos de pesquisa.
Para Danna & Matos (1986, p. 28), “a observação é um instrumento de coleta de dados que permite a socialização e consequentemente a avaliação do trabalho do cientista”. Enfatizam também que a observação na ciência psicológica tem a importância de investigar e coletar dados que sejam relevantes e possam responder à questões como por exemplo, o comportamento dos organismos sob determinadas condições e circunstâncias.
As pesquisadoras Danna & Matos (1982) expressam que, por meio da aplicação da observação sistemática do comportamento em uma situação natural ou em laboratório, tem conseguido identificar a relação entre comportamentos e certas circunstâncias ambientais. Danna & Matos ainda reforçam que o fenômeno da observação é utilizado pelo psicólogo nas diferentes situações de aplicação da Psicologia, tais como: clínica, escola e organizações, (DANNA; MATOS, 1982).
Ainda para as pesquisadoras Danna & Matos (1982 p. 30),
o psicólogo consegue diagnosticar situações-problemas e seus problemas existentes, e pode escolher quais as melhores técnicas e procedimentos a serem utilizados e a eficácia dos mesmos para se atingir um objetivo específico.
Portanto, afirmam também que a identificação das condições do sujeito, ambiente que ele está inserido, eventos antecedentes e consequentes ao seu comportamento devem ser observados e registrados (DANNA; MATOS, 1982).
Para Danna & Matos (1982, p. 30),
a objetividade na observação significa ater-se aos fatos efetivamente observados. Fatos que sejam visíveis, audíveis, palpáveis, degustáveis, cheiráveis, enfim, perceptíveis pelos sentidos. Desta forma deixam-se de lado todas as impressões subjetivas e interpretações pessoais.
Segundo Danna & Matos (1982, p. 35); “para a ciência, cujo objetivo é predizer e controlar os eventos da natureza, um fato só adquire importância e significado se é comunicado a outros por meio de uma linguagem que obedece a certas características”. Portanto, as pesquisadoras indicam que a linguagem a ser utilizada é a linguagem científica.
Fagundes (1985, p. 22) completa sugerindo quatro características para uma linguagem científica: objetividade, para que nos atentemos as coisas de fato observadas e perceptíveis pelos sentidos; clareza e exatidão, para que não haja dúvidas sobre o que se está dizendo; concisão, para que não haja repetição; e ser afirmativa ou direta, registrando aquilo que verdadeiramente acontece.
O registro das observações, segundo Fagundes (1985), feitas entre observador e sujeito observado, denominado cursivo ou contínuo, consiste em descrever com o máximo de detalhes possíveis todos os eventos que ocorrem no momento em que os fatos se dão, seguindo as recomendações
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