Lugares Da Infancia

INA

FICHAMENTO DE PARTE DO LIVRO: LUGARES DA INFÂNCIA: FILOSOFIA

Florianópolis, 09 de Março de 2012.

As memórias da infância e as vicissitudes do desejo d sabedoria na experiência educativa: retratos literários e questões filosóficas para educadores.

(Pedro Angelo Pagni)

É natural que com passar dos anos caia no esquecimento a nossa experiência infantil, embora no nosso subconsciente fique alguns resquícios dela. Tanto que quando já adultos nosso subconsciente vem à tona, e colocamos em prática fazendo um paralelo do vivido com que no presente acontece.

Mesmo a criança criando uma fantasia assustadora da escola até mesmo antes mesmo de nelas entrarem, com a receptividade do professor, as crianças ingressam na instituição aceitando as normas que dela advém. Então, com isso acontece a aceitação e o entendimento do que realmente a instituição é algo prazeroso.

As resistências e as subordinações do desejo de sabedoria na experiência educativa.

A instituição escolar, auxilia para que não haja na criança medo ou culpa de algo que não tenha feito suficiente.

Segundo Graciliano Ramos,esse medo e culpa ele vivenciou quando inesperadamente soube que o colocariam na escola. Em alguns momentos de fúria já havia recebido ameaças, porém nunca acreditoou que seria concretizado, até por onde ele sabia, a escola era para crianças rebeldese ele se considerava comportado apesar de suas idéias absurdas.

A escola era horrível na sua imaginação, “com professor público, austero e cabeludo, arrepiei-me calculando o vigor daqueles braços”. E como um indefeso manteve-se inútil, via-se a escola como utilização para punição, um lugar terrível que não poderia deixar de ir, como se fosse um aprisionamento.

Quando Graciliano Ramos entro na escola, viu que não foi nada desagradável. Onde aquela terrível imagem do professor foi contrastada com uma professora baxinha de cabelos brancos, gordinha e com uma voz sussurando docemente.

Alguns das depois, um garotinho chegou resistindo a entrada na escola, agarrando-se à porta e sendo seguro por dois homens . O rapaz chorava muito, Graciliano chegou ter inveja do garoto, pois jamais teria condições de ter atitudes como ele, por mais que algo não fosse de vontade dele.

Graciliano achava que a escola nãotinha a função de tornar dócil, já era para vir de casa, uma vez que dentro da instituição nem sempre teria êxito diante das outras forças de controle social. Graciliano começa perceber outros encantamentos dentro da instituição, como a leitura e a relação com os demais.

O seu livro acaba nos relembrando momentos do universo infantil, como medos, margurase sofrimento da relação com a escola e com o professor.O livro retrata uma infância e experiência em uma região do Brasil, considerada atrasada culturalmente, apesar de notar-se civilização a própria pele do autor ao considerar-se domado.

O amor com a infância, o riso e o desejo de sabedoria na experiência educativa.

Não é simples, às vezes reponder algumas questões levantadas, podemos cair