Músculos Lumbricais Do pé

Preciosa, um exemplo social.

O que se observa neste filme foi que o autor buscou abordar todos os temas sociais que vem gerando varias e várias discussões no século XXI, temas esses também chamados de problemas sociais. Muito deles passam despercebidos, já outros vemos com muita clareza. Percebemos então que ele procurou deixar de forma clara e objetiva esses que passam despercebidos e enfatizou mais o que já observamos diariamente

Como fator inicial vê que a personagem Claireece Preciosa Jones passa por discriminações raciais e físicas no seu respectivo colégio partindo dos seus próprios colegas de classe que a julgam ‘burra’ pelo seu comportamento silencioso e zombam do seu tipo físico atribuindo a característica de ‘feia’

Ainda podemos citar o ódio adquirido pela sua mãedevido ao fato de vê-la como ‘competidora’ , por causa do abuso sexual que a personagem sofria desde os três anos pelo seu próprio pai . Esse era o atual estado da personagem.

O filme ‘Preciosa: uma historia de esperança’ com direção de Lee Daniels, jovem negra de 16 anos, com vários problemas sociais e psicológicos onde faz parte de uma família de baixa renda na qual sua mãe uma mulher amargurada a maltrata

Tratando-a de forma grosseira e obrigando a mesma a fazer tudo, os afazeres de casa e a ate cuidar dela, sem contar as humilhações psicológicas que a personagem sofre que denigrem sua imagem, durante momentos de tensão como esses ela criava fantasias para sobreviver.

Existindo também a figura paterna que a abusa sexualmente ocasionando duas gestações precoces. Na primeira nasce uma menina que apresenta síndrome de Down criada pela avó e a segunda gestação, um menino, onde tudo se modifica.

E não esqueçamos o ambiente escolar pelo qual a mesma sofria de bulling e discriminação, porem esse quadro se reverte à vida dela melhora e ela batalha para viver seus sonhos e sua vida juntamente com seus filhos.

Durante o filme a personagem é expulsa do colégio pelo simples fato de estar grávida, e acaba sendo transferida para um colégio alternativo onde um ajuda o outro, ambiente no qual ela descobre que existem pessoas assim como ela e cria forças para mudar sua vida e ser feliz.

Diante dos problemas sociais em que se encontram a personagem do filme podemos observar uma teoria sistematizada nos Estados Unidos na década de 1960 (Lemert, 1967, 1951; Becker, 1963; Goffman, 1963; Scheff, 1960) chamada teoria do rótulo, que segundo os teóricos a sociedade estabelece os meios de classificar as pessoas em categorias de acordo com seus atributos, ou seja, pessoas que apresentam atributos socialmente desejados são tidas como normais e as que não possuíam esses atributos eram anormais. Uma consequência constante dessa classificação era as fantasias criadas pela personagem para se sentir engajada na categoria normal, que desencadeavam de momentos difíceis e dolorosos.

Segundo os teóricos a aceitação dessa classificação causa aprisionamento do individuo nessa condição, porem se tratando de casos de doença a aceitação a categoria seria um ponto positivo, pois ocasionaria num sucesso dos tratamentos farmacológicos.

Segundo Canguilhem (1943) vem à ideia de que a saúde e caracterizada pela abertura as transformações. Percebemos no decorrer do filme que a personagem não possuía uma