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NEUROANATOMIA – NERVOS CRANIANOS

Por:   •  28/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.902 Palavras (8 Páginas)  •  247 Visualizações

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FAEST/UniSerra - Faculdade de Educação de Tangará da Serra – MT[pic 1]

CURSO DE PSICOLOGIA

[pic 2]

AMANDA MALTEZO

BÁRBARA TORMES

GABRIEL TORRES

IANAEL MOREIRA

JULIANA LADEIA

MARCELO MARTINS

MARIANA SCHEPPA

NEUROANATOMIA – NERVOS CRANIANOS

TANGARÁ DA SERRA

SETEMBRO DE 2018

AMANDA MALTEZO

BÁRBARA TORMES

GABRIEL TORRES

IANAEL MOREIRA

JULIANA LADEIA

MARCELO MARTINS

MARIANA SCHEPPA

NEUROANATOMIA – NERVOS CRANIANOS

Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção da nota na disciplina de Psicologia da Faculdade de Educação de Tangará da Serra – FAEST.

Profª: Gicelly Maria Zanatta

TANGARÁ DA SERRA

SETEMBRO DE 2018


INTRODUÇÃO

Os nervos cranianos são uns dos componentes do sistema nervoso periférico, podem ser definidos como feixes de fibras nervosas envolvidas por um tecido conjuntivo. Originam-se no bulbo, ponte e mesencéfalo e terminam onde inervam. Suas fibras são formadas pelo axônio e pelas bainhas que o envolvem, os nervos frequentemente possuem uma coloração esbranquiçada devido a presença de mielina e colágeno.

As fibras dos nervos cranianos podem ser classificadas em aferente e eferente, esses dois tipos de fibras são divididos em somáticas e viscerais, e que podem ser gerais e especificas. Sua função é garantir a comunicação entre o sistema nervoso central e os órgãos efetores e de sensibilidade.

Eles podem ser classificados em: motores, sensoriais e mistos. Os motores são os que movimentam o olho, a língua e acessoriamente os músculos latero-posteriores do pescoço (nervo oculomotor, troclear, abducente, acessório e hipoglosso.)

Os sensoriais destinam-se aos órgãos dos sentidos e por isso são chamados sensoriais e não apenas sensitivos – nervo olfatório, óptico, vetisbulococlear.

Os mistos conduzem impulsos nos dois sentidos das diversas regiões do corpo para o sistema nervoso central e vice-versa, trigêmeo, facial, glossofaréngeo, vago. E cinco deles ainda possuem fibras neurovegetativas constituindo parte do sistema autônomo como, o oculomotor, facial, glossofaríngeo, vago e acessório.

Os nervos agrupam-se em doze pares que são numerados em números romanos: I nervo olfatório; II nervo optico; III nervo oculomotor; IV nervo troclear; V nervo trigêmeo; VI nervo abducente; VII nervo facial; VIII nervo vestibulococlear; IX nervo glossofaríngeno; X nervo vago; XI nervo acessório; XII nervo hipoglosso.

Esses nervos possuem várias funções no sistema central nervosa, e emergem do nariz, dos olhos, do tronco encefálico e de outras partes do crânio.    


I NERVO OLFATÓRIO

Nervo sensitivo que atua no olfato humano, ele é o primeiro par de nervos, sendo representado por numerosos feixes nervosos, que se origina na região olfatória de cada fossa nasal, atravessam a lâmina crevosa do osso etmoide e chegam no bulbo olfatório. Sua principal função é levar as informações do “estimulo” ou do cheiro que entra pelas narinas, até o cérebro para que as informações sejam codificadas.

II NERVO OPTICO

 O nervo óptico é um dos doze pares cranianos presentes no cérebro humano para determinar algumas funções motoras, sensitivas e mistas, ocupando o segundo lugar dos pares. A função dele é captar informações vindas dos cones e bastonetes da retina que visualizam objetos através da luz projetada neles, ou seja, trata-se de uma função sensitiva. É desta forma que o cérebro humano capta cores, formas e tamanhos e traduzem estas informações para que o indivíduo possa enxergar. Isso faz com que o nervo óptico conduza os impulsos nervosos para o centro da visão humana que fica no cérebro, permitindo a visualização de objetos na forma correta que estão. É o nervo óptico que nasce das células da retina, uma espécie de fibras nervosas que se aglomeram e que por uma série de fatores formam um cordão voluminoso arredondado.

III, IV E VI NERVO OCULOMOTOR, TROCLEAR E ABDUCENTE

São nervos motores que penetram na órbita pela fissura orbital superior, distribuindo-se aos músculos extrínsecos do bulbo ocular, que são os seguintes: elevador da pálpebra superior, reto superior, reto inferior, reto medial, reto lateral, oblíquo superior, oblíquo inferior. Todos estes músculos são inervados pelo oculomotor, com exceção do reto lateral e do oblíquo superior, inervados respectivamente, pelos nervos abducente e troclear. As fibras que inervam os músculos extrínsecos do olho são classificadas como eferentes somáticas.

O nervo oculomotor nasce no sulco medial do pedúnculo cerebral; o nervo troclear logo abaixo do colículo inferior; e o nervo abducente no sulco pontino inferior, próximo à linha mediana. Os três nervos em apreço se aproximam, ainda no interior do crânio, para atravessar a fissura orbital superior e atingir a cavidade orbital, indo se distribuir aos músculos extrínsecos do olho. O nervo oculomotor conduz ainda fibras vegetativas, que vão à musculatura intrínseca do olho, a qual movimenta a íris e a lente.

V NERVO TRIGÊMEO

O nervo trigêmeo, classificado como o V par craniano, é assim chamado por possuir três ramos: o mandibular, o oftálmico e o nervo maxilar. É um nervo com função mista (motora e sensitiva), porém há o predomínio de função sensitiva, controla, principalmente, a musculatura da mastigação e a sensibilidade facial.

  • Raiz sensitiva

Fibras extereoceptivas:

Face, cavidade nasal e bucal, seios da face, globo ocular e meninges

Fibras proprioceptivas:

ATM, dentes, periodonto, palato duro, músculos da mastigação

  • Raiz motora

Músculos da mastigação: Masseter, Temporal, Pterigóides lateral e medial
Músculos supra hioideos: Ventre anterior do Digástrico, Milo-hioideo

Cavo trigeminal (dura-máter) – seio cavernoso → proteção

VII NERVO FACIAL

Corresponde a um nervo misto (composto tanto de fibras nervosas motoras quanto sensitivas), a qual emerge do sulco bulbo-pontino através de raiz motora, o nervo facial e uma raiz sensitiva e visceral, o nervo intermédio. Juntamente com o nervo vestíbulo-coclear (também conhecido como nervo auditivo ou nervo acústico), penetram no meato acústico interno, formando um tronco nervoso único que penetra no canal facial.

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