O Amor ea Unidade

O Amor e a Unidade

2° Parte: do Homem para com o seu Próximo

“Tende, antes de tudo, ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados” (I Pe 4:8)

Temos aprendido da natureza divina, da revelação de Deus, que a partir disso, temos sido transformados e caminhado na direção contrária á nossa natureza. Honestamente, sabemos o quão difícil é o perder para o próximo, o qual complicado é compreender as limitações do outro, e nos auto-avaliar.

Durante o passar dos tempos, a essência da Palavra tem se perdido na superficialidade dos relacionamentos. Olhamos para o que Jesus manda de uma perspectiva distorcida: Jesus nos MANDA AMAR UNS AOS OUTROS. Em nossos pensamentos, podemos escolher amar ou não, avaliando as condições e as circunstâncias para nos doarmos em Amor.

Hoje temos uma “diversidade de níveis de relacionamento”: temos o relacionamento familiar, o profissional, o religioso, etc. E dividimos o nosso ser em partes para cada nível. No trabalho, somos profissionais e “separamos” as coisas, em casa “precisamos do nosso espaço”, na Igreja “precisamos ser agradáveis”.

Enfim, lidamos de diversas formas com diferentes “tipos de pessoas”. Ou seja, programamos ser quem somos de acordo com o que o ambiente social nos exige.

Esquecemos que Jesus ORDENA que AMEMOS. E que nos dias de hoje a palavra ORDEM soa mal, soa “forçada”. Acreditamos que a Graça aboliu a Lei, mas o fato é que Jesus veio cumprir a Lei no AMOR: mandou que Amemos uns aos outros no Padrão dele. E por que? Será que Ele é um Deus Autoritário? Um Deus que se alegra em ordenar coisas impossíveis? Absolutamente Não! Porque Jesus conhecia o caminho, sabia que era árduo, e que sem o auxílio uns dos outros não conseguiríamos.

Por isso a determinação para que sejamos compreensivos, e não exclusivistas, para que houvesse compaixão.

O texto fala: “Porque o Amor cobre uma MULTIDÃO de pecados”. Se nos amarmos nesse nível sem reservas, não haverá julgo. Ao invés de peso, haverá auxílio na fraqueza do outro.

E essa direção nos aponta para um sentido:

“Eu lhes dei a Glória que tu me deste, PARA QUE SEJAM UM, COMO NÓS SOMOS UM; Eu neles, e tu em mim, PARA QUE SEJAM PERFEITOS EM UNIDADE, e para que O MUNDO CONHEÇA QUE TU ME ENVIASTE, E QUE OS AMASTE COMO TAMBÉM AMASTA A MIM” (Jo 17:22-23)

Não haveria espaço para apenas uma conclusão do que temos estudado, pois Jesus aponta o caminho, um processo. A direção do Amar e ser um tem muitas vertentes, mas há duas bem definidas pela Palavra: Para revelar ao mundo o Cristo, e o Amor de Deus Pai, por entregar o seu filho por Ele.

“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Pois se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida” (Rm 5:8-10)