O Conhecimento Religioso

Nome: Samara Gouvêa Melo

Conhecimento Religioso

Indica-se que a religiosidade independente da religião professada, facilita a recuperação da dependência química, e muitos afirmam que a ida aos cultos e missas contribui para a diminuição do uso de drogas, sem que haja necessariamente um tratamento formal nesses locais. Ela atua como protetora ao consumo de drogas entre pessoas que frequentam a igreja regularmente, praticam os preceitos, creem na importância da religião em suas vidas ou tiveram educação religiosa formal na infância. Podendo auxiliar também no processo do dependente químico através do aumento do otimismo, percepção do suporte social, resiliência ao estresse, diminuição dos níveis de ansiedade, e reconstruindo a rede de amigos, colocando-o em um ambiente sem oferta de drogas.

É consenso entre estas religiões que o consumo abusivo de drogas prejudica o presente e o futuro, transcende a morte. Para católicos e evangélicos, o usuário não perdoado passaria a eternidade no “inferno” pagando seu pecado contra Deus. No espiritismo, esse usuário adquire um “carma” negativo que retardara sua evolução espiritual e que deverá ser pago na encarnação futura, com sofrimento ou pela pratica da caridade.

As técnicas de “tratamento” comuns aos grupos: oração, conscientização da vida após a morte e a fé com promotora de qualidade de vida. Para os evangélicos é a fé que cura, acreditam que Deus salva seus filhos que tem fé mostrada pela frequência continua a igreja; Eles oferecem recursos no tratamento: reunião de células, expulsão do demônio, leitura da bíblia. Já para os católicos, o tratamento segue o molde dos grupos de AA (Alcoólicos Anônimos) com princípios católicos e sem tratamento farmacológico, o sucesso depende do esforço individual, sem características místicas; e os recursos oferecidos por eles são a confissão e a eucaristia.

        A religião não apenas promove a abstinência do consumo de drogas, mas oferece recursos sociais de reestruturação: ocupação do tempo livre em trabalhos voluntários, valorização das capacidades individuais, apoio incondicional dos lideres religiosos. Independentemente da religião, a fé é tratada como elemento-chave da vida espiritual ou religiosa, razão pela qual os encontros assumem fundamental importância.

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