O Existencilismo

Existencialismo

O existencialismo surgiu a partir de uma renovação filosófica, levando através de si uma nova maneira de interpretação, um novo sentido para a existência.

Por existencialismo entende-se “o conjunto de doutrinas segundo as quais a filosofia tem como objetivo a análise e a descrição da existência concreta, considerada como ato e como uma liberdade que se constitui afirmando-se que tem unicamente como gênese ou fundamento esta afirmação de si” (Jolivet, 1975).

Tem seu início a partir da teoria de “Vida” e “Existência”, caracterizando-se pela “Existência que precede a Essência” precisando existir para se definir.  

• 5/5/1813 nasce Kiekgaard
• 1843 escrevem temor e tremor
• 1844 O conceito de angustia (marcou o início do existencialismo)
• 1849 O desespero humano
• 1855 Kierkemgaard falecem
  
• 1889 nascem Martin Heidegger
• O Conceito de Tempo na Ciência da História (1916);
• Ser e Tempo (1927);
• Que é metafísica? (1929);
• Da Essência do Fundamento (1929);
• A Carta sobre o Humanismo (1949);
• Introdução à Metafísica (1953);
• Da Experiência de Pensar (1954);
• O Que é Isto, a Filosofia? (1956);
• Da Pergunta sobre o Ser (1956);
• A Caminho da Linguagem (1959);
• Língua e Pátria (1960);
• Nietzsche (1961).
• 1976 morre Heidegger
  
• 1905 nasce Sartre
• A náusea 1938
• O muro 1939
• 1943 o ser e o nada
• 1945 a idade da razão
• 1980 Sartre morre

Sartre

Está entre os mais influentes do existencialismo, sua filosofia foi muito influenciada por Edmund Husserl e Martin Heiddeger.

Sartre foi um dos principais pensadores do século XX, tendo seu primeiro livro publicado em 1938 que exprimia de forma pessimista sua visão do absurdo da vida e consequentemente o ateísmo chamado. A base do pensamento de Sartre é a liberdade, mas não é simplesmente livre para fazer o que quiser, mas determinando a escolher. Com isso a liberdade se torna uma responsabilidade que gera angústia, pois se somos livres para escolher, somos responsáveis pelas consequências dessas escolhas. O maior exemplo e a sua famosa frase “O importante não é o que fazem de nós, mas o que nós fazemos daquilo que fazem de nós”. Outro ponto importante é a discussão sobre a existência, para Sartre, Deus não existe, portanto o homem nasce sem nenhuma concepção, ou seja, sem definição ou conceito pré-estabelecido, além do biológico. Com isso este sujeito existe, se descobre, surge no mundo, e só depois se define. Assim tudo que define o ser humano é ensinado pelo exterior.

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Martin Heidegger

Seus estudos em Freiburt influenciaram Heidegger pelo neo-kantianismo de Rickert e a fenomenologia de Hussel. A influência por Kierkegaard esboçou aspectos da existência humana, como alguns cuidados do ser e a relação com a morte.

Seu pensamento se situa no centro das preocupações filosóficas. Em seu livro “Ser e Tempo” Heidegger faz uma elaboração sobre o sentido do ser. Ele considera o método fenomenológico o único possível para a explicação dos fenômenos da existência. Define como existência todas as relações entre o ser e o ente, completa esse pensamento dizendo que só o homem existe, as outras coisas simplesmente são, mas não existem. Podemos perceber a retomada ao sentido do ser no mundo, utilizando a fenomenologia que em seu primeiro momento é recorrente a Dasein, que é seu objeto de estudo da analise existencial. Percebe-se também a existência fora de si, que pode ser denominada como transcendência. Como seu terceiro existencial, Heidegger fala da temporalidade que seria o decurso de tempo, que une a essência com a existência. Outra estrutura fundamental do ser para Heidegger é a morte, é uma certeza humana, que o ser está para a morte que é uma possibilidade presente e não distante. Ele afirma que a vida humana só se torna um todo quando tem um fim, ou por intermédio da morte que se faz na totalidade do individuo.

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