O Mal estar na civilização
Por: Maria Wander • 20/6/2018 • Resenha • 600 Palavras (3 Páginas) • 244 Visualizações
Capitulo 1
No inicio capitulo 1 Freud vai falar do “sentimento oceânico”, sentimento este que dar-se a partir do encontro de nosso vínculo da vida. Ele vai pontuar que trata-se de um fato subjetivo e não um artigo de fé como é imposto. Freud vai procurar razões cientificas para tal sentimento, pois não há sinais externos fisiológicos. É no auge do amor que o ego permite que fronteiras se tornem fluidas e permeável sem se sentir ameaçado. Assim o interior e o exterior é parte importantíssima do processo de desenvolvimento psicológico, fazendo com que o ego reconheça a uma realidade separada de sí próprio.
Freud então lhe pergunta a sí mesmo: Podemos descrever estados de espirito que não nos habitam? Sim, pois nossa mente guarda coisas em nossa memória que não se apaga, ou seja, uma vez coexiste ao longo de nossa vida, seja ela na infância ou vida adulta, nunca será apagada. Por tanto o que passa em nossa vida mental pode sim ser preservado. Já no final do capitulo Freud volta a inteirar que se frustra com este sentimento que para ele é intátil / Impalpável, por não ter nenhuma base fisiológica.
No capítulo 3, Freud vai defender sua tese colocando que a civilização é responsável pela sua miséria, onde nossa humanidade se organiza em sociedade para escapar dos sofrimentos e se impor. Durante este capitulo vai ressaltar três momentos cruciais da história de nossa civilização, sendo eles:
- A vitória da cristandade sobre as religiões pagãs;
- A descoberta e conquista de povos e tribos primitivos;
- E a identificação cientifica do mecanismo de neurose.
Acontece então um forte posição de ideias em relação a civilização, a partir do momento em que as pessoas concluíram que redução das exigências ou retirada de imposições levariam a uma maior felicidade. Freud refuta a ideia de que a tecnologia melhora a qualidade de vida, pois para ele é difícil medir a felicidade já que a felicidade é um sentimento subjetivo de cada indivíduo, onde em situações de calamidades algumas pessoas podem ser impiedosos com seu próprio sofrimento.
Contudo a civilização é definida como a soma total das realizações humanas que regula, protege e ajusta os homens contra a natureza de suas relações mútuas. O avanço da tecnologia tem dado ao homem um poder total e saber absoluto, que antigamente era dado apenas a deuses. Freud aponta ainda que o objetivo central da civilização seria o cultivo de atividades mentais, na qual só se alcança através da produção da arte.
No final do capitulo 3, Freud faz uma relação se semelhança entre a evolução da civilização e o desenvolvimento da libido do indivíduo, identificando três fases:
- A aquisição de identidade;
- A sublimação, que é a canalização de energia para atividades físicas e psicológicas;
- E a não satisfação ou renúncia dos instintos.
No capítulo 4, Freud deduz que a excitação sexual foi a responsável por estimular a formação das relações humanas. Assim temos a satisfação sexual (primeiro tipo de satisfação criado) com outros tipos de felicidade ou através de companheirismos.
A finalidade da cultura humana é aquilo que lhe provoca prazer uns aos outros, amor e civilização, porem mesmo assim entram em conflito. Entram em conflito porquê de acordo com Freud de um lado tem os familiares que se isolam (impedindo que os indivíduos amadureçam) e por outro lato tem as mulheres que são mães e tem influencias sobre as crianças, entrando em oposição com a civilização.
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