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O Mundo do Internado

Por:   •  12/9/2016  •  Resenha  •  362 Palavras (2 Páginas)  •  275 Visualizações

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O mundo do Internado

No primeiro capitulo autor informa o internado chega à instituição com uma cultura e com longo tempo de permanência e caso o individuo venha a ter alta ou liberação para seu mundo exterior, essa cultura se perde ele se torna temporariamente impossibilitado e incapaz de voltar fazer suas atividades que seria normal ele se vê perdido, ocasionado conflitos entre o mundo doméstico e o institucional.

O novato chegando para se internar vai ocorrer vários tipos de sentimentos vai sentir se humilhado, logo após começa a passar por mudanças que poderíamos chamar de fases que constitui em 4 partes, a primeira fase é sentimento de abandono a segunda fase ocorre a aceitação e a satisfação, por que tais restrições fazem parte do tratamento do internado e a terceira fase são as historias triste, que por sua vez a equipe dirigente desmente contida nos laudos ou dossiê. Quarta fase aprende viver, ou melhor, vive com aquilo que é oferecido, e age de uma forma que a sociedade não aceita.

A primeira barreira do internado será a privação de sua cultura familiar cria-se uma tensão entre o mundo doméstico e o mundo institucional. Cria-se uma mortificação do “eu”. A mortificação é a barreira posta pela instituição entre o interno e o externo, começa uma serie de rebaixamento, degradações, humilhações e profanações do eu. O seu eu é sistematicamente mortificado, passa por mudanças radicais em sua carreira moral esse despojamento de bens faz o individuo perder a identidade. O internado deve apresentar uma renuncia a sua vontade.

O grande desafio da psicologia nos dias de hoje é que o individuo tenha um procedimento de tratamento humanizado e não desumano como vimos no texto que aqui foi citado, o mundo do internado fala sobre o individuo antes de depois ao voltar para sociedade, esse caminho percorrido tão grande e que as vezes esse individuo não dá conta por falta de um tratamento devidamente correto para cada subjetividade do individuo, a medicalização as vezes sendo desnecessária hoje se encontra em discussão pelos profissionais das áreas humanas, já que cada individuo tem sua queixa e não pode ser tratado igualmente o outro já que tenha sua própria subjetividade.

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