O Que São Emoções?

Diane E. Papalia

O Que são emoções?

As emoções são reações subjetivas, a qual cada um de nós pode reagir de maneiras diferentes a um mesmo estímulo proveniente do ambiente, visto que essas reações subjetivas estão associadas às mudanças fisiológicas e comportamentais. De acordo com a autora Diane Papalia “o medo, por exemplo, é acompanhado de aceleração dos batimentos cardíacos e, geralmente, de ações de autoproteção” PAPALIA (2013, p.208). Levando em conta que o medo é uma das emoções “básicas” que nos constitui desde os primeiros meses de infância, que são elas: alegria, tristeza, medo, raiva e aversão. No filme Divertidamente podemos notar essas emoções “básicas” na personagem Rilley (alegria, tristeza, medo, nojo e raiva).

Crianças quando recém nascidas já demonstram sinais emocionais, mais ou menos aos dois meses de vida. Nos bebês a infelicidade é mais fácil de identificar, já que quando estão com raiva choram agitadamente, soltam gritos agudos de irritação. Todavia esses e outras emoções são importantes para o desenvolvimento da criança e “quando suas mensagens trazem uma resposta, aumenta a sensação de ligação com outras pessoas.” PAPALIA (2013, p.209).

Como elas se constituem?

Cannon-Bard sugere que as reações fisiológicas e a experiência emocional ocorrem simultaneamente, uma vez que a intepretação do estimulo exterior ocorre simultaneamente em duas partes distintas do cérebro. Citado por IRIYA (2014 p.28).

De acordo com o trabalho de Paul Ekman (1972, 1973, 1989 e 2007), onde se mostram uma forte semelhança intercultural nas expressões das pessoas, as emoções se constituem em básicas, que envolve emoções como raiva, medo, alegria e tristeza, essas surgem durante os seis primeiros meses de vida. BEE (2011, p. 163).

Mas surgem também as emoções autoconscientes que se desenvolve no começo do segundo ano de vida, envolvem emoções como inveja e empatia; e as emoções auto avaliativas que se desenvolvem a partir do terceiro ano e envolvem emoções como vergonha, culpa, dentre outras. PAPALIA (2013, p.211).

Segundo Lewis (1997), citado por PAPALIA (2013, p.211) “o desenvolvimento emocional é um processo ordenado; emoções complexas desdobram-se de outras mais simples”; ou seja, a criança ao nascimento demonstra sinais de respostas fisiológicas, reflexas, difusas, etc. A partir do amadurecimento neurológico essa criança demonstrará verdadeiras emoções; reações que tem significado para o bebê e até para os pais.

Tanto Mlot (1998) como Sroufe (1997) citado por PAPALIA (2013, p.213) “o desenvolvimento do cérebro após o nascimento está intimamente ligado a mudanças na vida emocional: as experiências emocionais são afetadas pelo desenvolvimento do cérebro e podem causar efeitos duradouros na estrutura cerebral”. Nesse viés, é necessário o processo maturacional neurológico do individuo para que ele se adapte e responda de forma coerente ao meio em que habita.

Como elas são relevantes para integrar a criança ao meio?

Um bebê quando fica triste tende a choramingar e então o choro vai se intensificando até que um adulto percebe e o acolha; vejamos que esse bebê ao sentir tristeza se comunicou com os pais através