O Questionario do Espelho

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS

LETÍCIA CAMARGOS TEIXEIRA

QUESTIONÁRIO ESTÁGIO DO ESPELHO

PROFª RAQUEL GONÇALVES

PSICANÁLISE I

PATOS DE MINAS

09/10/2015

QUESTÕES:

1-EM QUE FASE DA VIDA ELE SE SITUA? 
Situa-se no período infantil de 6 a 18 meses.

 2-NO QUE ELE CONSISTE?
Consiste numa antecipação da aquisição da unidade funcional do corpo pelo infans – termo que o próprio Lacan emprega para qualificar a criança antes que ela utilize a linguagem – e isso com relação ao estado de prematuridade da motricidade voluntária que o caracterizava nesse momento.

3-QUAL A IMPORTÂNCIA DELE NA CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO?
Ele se torna importante para a compreensão da relação intersubjetiva em cuja dependência se constitui o eu.

4-O QUE LACAN DESCREVE DA EXPERIÊNCIA ESPECULAR DA CRIANÇA?
Descreve como o momento genético da identificação afetiva manifestada no sentimento de ciúme fraterno.Lacan introduziu a experiência especular, insistindo no comportamento jubilatório  que ela provocava na criança e no estado de prematuridade psicofisiológica dela, que subtende a discordância de suas pulsões e de suas funções.Assim a criança deveria perceber sua imagem como espedaçada, se não fosse objeto de uma verdadeira captação pelo reflexo especular, que a faz se antecipar a apreensão da forma global de seu corpo.

5-O QUE LACAN NOMEIA COMO"INTRUSÃO NARCÍZICA"?
Consiste na identificação da criança com a imagem do espelho, que chega a não poder distinguir-se dela até que seu eu consiga se desprender , nessa circunstância , a imagem reforça a experiência da intrusão, acrescentando-lhe uma tendência estranha.

6-RELACIONE AGRESSIVIDADE E PROCESSO DE ALIENAÇÃO DO SUJEITO PELA IMAGEM
Assim a função da agressividade e a natureza paranoica do conhecimento revelam-se diretamente resultantes da experiência especular, participando da constituição de um eu que a virtualidade do modelo torna para sempre ilusória .

7-QUAL A FUNÇÃO DO OUTRO NESSE PROCESSO?
Para Lacan a função primordial do outro, aquela que colocará em jogo a dialética do desejo, em cuja dependência o sujeito se esforçará por advir. Numa identificação com o olhar do outro dirigido para si resumiria o móbil estádio do espelho, cujos efeitos de boa ou de má imagem determinarão a problemática narcísica.
Faz do eu esse aparelho pelo qual toda pressão dos instintos será um perigo, mesmo que corresponda a uma maturação natural. O homem aprende a reconhecer seu corpo e seu desejo por intermédio do outro.

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