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O TRABALHO DE FISIOLOGIA

Por:   •  14/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.323 Palavras (6 Páginas)  •  172 Visualizações

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Introdução

A fertilidade é símbolo de vida, de ser útil, de dar luz à uma nova vida. Com isso quando há o diagnóstico de esterilidade, aquele que recebe a notícia se fecha consigo mesmo e sofre por não poder concretizar o ato de reprodução.

Esta pode causar uma desestruturação na vida de um casal, pois o objetivo na maioria das vezes é o de constituir uma família.

Com estudos feitos sobre a infertilidade psicogênica conseguiu-se obter o resultado de que a infertilidade tem provocado a angústia nos indivíduos. Isso a um aprofundamento das pesquisas ligadas a psicologia buscando entender o sentindo da infertilidade e não sua causa.

Os estudos este respeito, tiveram como objetivo diagnosticar as variáveis econômicas, demográficas, interpessoais e sociais advindas da esterilidade.

Quando a notícia sobre este diagnóstico é dado, pode-se ocorrer uma revira volta na vida de um casal. Muitas mulheres que não podem engravidar, tacham a situação como a causadora de sofrimento psíquico e anti socialismo.  

Isto se da devido aos aspectos socioculturais, que estabelecem uma percepção sobre a importância de ser fértil, principalmente para as mulheres, atribuindo o significado de prosperidade, felicidade, realização de si, ao fato de ser púbere e , a esterilidade a representação da morte, entre outras questões como religiosidade por exemplo.

Seguiremos o trabalho com a discussão sobre os diagnósticos e os aspectos epidemiológicos, podendo entender melhor que a infertilidade ocorre tanto em mulheres como em homens no mundo todo. 

Ademais, também serão apresentados os aspectos psicológicos, mostrando-nos que o abalo provocado por um diagnóstico de infertilidade, o qual afeta o bem-estar psicológico dos casais, causando aflito e sofrimento.

Discussão.

Define-se infertilidade conjugal como a ausência de gravidez após 12 meses de relações sexuais regulares sem uso de método anticoncepcional. Este limite de tempo é importante, pois, após 1 ano sem conseguir engravidar, o casal deve procurar assistência médica para uma avaliação adequada.

O primeiro conceito que devemos ter é que a fertilidade do ser humano é relativamente baixa. Um casal apresenta uma chance de engravidar de cerca de 20% ao mês.

As etapas do processo reprodutivo precisam estar em perfeito funcionamento para que ocorra a gravidez. As principais fases são a ovulação, a captação do óvulo pela tuba, a fertilização deste pelo espermatozóide e, por fim, a implantação do embrião formado no útero.

Quando em algumas destas etapas ocorre algum problema, derivam-se as causas, mais comuns, da esterilidade feminina, as quais caracterizam-se por: problemas de ovulação, alterações tubárias, alterações no útero e endometriose.

Entretanto, os homens podem também contribuir para não reprodução do casal, quando estes apresentam problemas de infertilidade designadas por infecções sexualmente transmissíveis, abuso de fumo, álcool ou drogas ilícitas, presença de varicocele, procedimentos cirúrgicos em testículos ou bolsa escrotal, entre outras coisas.

Relacionado às questões socioculturais pertinentes à infertilidade, a cobrança em relação às mulheres apresenta-se em maior evidência, onde desde os tempos pré-históricos, pinturas rupestres retratavam a fertilidade como símbolo de prosperidade.

Para que seja investigada a infertilidade deve-se em primeiro lugar promover a ministração de exames específicos, um histórico de infecções sexualmente transmissíveis, distúrbios hormonais, doença inflamatória pélvica, ou apendicite; podendo ser solicitados ainda a videolaparoscopia e vídeo-histeroscopia em casos mais complexos.

Para os casais que atravessam problemas de infertilidade, assim como para suas famílias, a biologia da reprodução não é um processo fácil; vai além da escolha de um par amoroso, podendo a infertilidade desencadear a ressuscitação de antigos traumas, perdas, sentimentos de ciúme, inveja; problemas estes advindos de uma série de estresse devido a não realização da gravidez e das ilusões a ela relacionadas.

É importante evidenciar que os métodos de concepção medicamente assistida podem acarretar algumas complexidades psíquicas, sendo recomendado desta forma, a presença de um psicólogo ou psicanalista, fornecendo apoio a equipe multidisciplinar através da assistência aos pais, por se tratar de um campo psíquico de fundamental importância para o ser humano diante do desejo da concepção aliado a significados históricos e atuais para o casal.

 Por conseguinte, entende-se que o desejo de ter um filho e a compreensão que se tem da sucessão das gerações é algo carregado de significados inconscientes extremamente importantes para o senso de identidade, já que tais inscrições psíquicas são marcas da primeira infância e permanecem no inconsciente se caracterizando como atemporal.

Tais fatos traçaram uma linha histórica tradicionalista da visão a cerca da mulher, estabelecendo-a como procriadora, instituindo esta como sua função e designo.  

Esta visão, na temporalidade, conferiu as mulheres não detentoras da capacidade de reprodução, impacto diante ao seu bem-estar e do casal, atribuindo dificuldades psicológicas complexas que têm repercutido nos aspectos de suas vidas sexual, afetiva, social e laboral.

No entanto, os Distúrbios Psicológicos, derivados da incapacidade reprodutiva, ou da não reprodução momentânea, podem afetar a fertilidade em si. Nos últimos anos, o estudo dos aspectos emocionais da infertilidade vem sofrendo mudanças, como o conceito geral de infertilidade psicogênica, onde, com poucas exceções, a angústia passou a ser vista como resultado e não como a causa da infertilidade.

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