O diagnóstico
Por: 341112 • 12/4/2016 • Trabalho acadêmico • 1.004 Palavras (5 Páginas) • 786 Visualizações
Diagnóstico, nada mais é do que, um facilitador do tratamento, é o conjunto de ver, entender e intervir.
O psicólogo tem como meta oferecer uma visão panorâmica sobre a doença, esclarecendo pontos da situação existencial e subjetiva do indivíduo adoentada versus doença, ao contrário dos médicos que rotulam e chegam a diagnósticos de doenças.
Com o psicólogo, isto é feito à partir da coleta de informações, tais como: queixas, relatos, problemas, sintomas, história de vida, projetos, etc. Desta forma, o diagnóstico nada mais é do que um mapeamento para dar diretrizes de como conduzir as intervenções terapêuticas e organizar pensamentos.
Deve-se lembrar que o diagnóstico não é, de fato, uma verdade absoluta e sim uma hipótese de trabalho. Porém, o profissional não deve apenas aguardar a "verdade" para atuar no auxílio ao paciente, o que vale nesse caso é a "verdade do paciente" isso sim é essencial.
Trabalho pode ser feito de 2 formas:
- intuitivamente : se dá quando é feito algo sem saber como foi, simplesmente é feito, é natural.
- maneira metódica: é uma sequência de ações pensadas.
E são essas formas de trabalho que diferenciam os profissionais dos religiosos e voluntários, onde esses dois últimos atuam por amor e por fé.
Esse manual faz menção de 4 eixos, que são utilizados para o diagnóstico: reacional, médico, situacional e transferencial.
Eixo I - Diagnóstico reacional
É encarado como se a pessoa entrasse em órbita e tudo estivesse girando em torno da doença. Se apresenta em 4 posições principais: negação, revolta, depressão e enfrentamento. Visto que não necessariamente se aplica nesta ordem, o indivíduo pode mudar de posição ou se fixar em apenas uma delas.
Posição negação: geralmente essa é a primeira reação, onde o indivíduo diz "não é possível", "isso não está acontecendo comigo" , "deve ser engano". A doença ou a morte nunca está no indivíduo e essa negação se torna bastante forte. A pessoa age como se a doença não existisse ou diminui sua gravidade adiando seu tratamento. Pacientes assim se tornam irritadas e angustiadas, podendo se refugiar na solidão, no sono, etc. A vergonha também se torna latente em alguns casos.
A negação não se dá por falta de informação, e sim por falta de condições psicológicas.
Posição revolta: nessa fase o individuo cai na real e tem a certeza q a doença está acontecendo com ela, fazendo que este se revolte contra tudo e todos, pois acha injusto seu quadro.
Essa revolta pode assumir o papel da raiva e até mesmo hostilidade.
Posição depressão: nessa fase já existe a entrega à desesperança, à falta de credo, é como se o paciente se entregasse a doença. A tendência é que seu sofrimento se agrave perante essa depressão. Podendo até demonstrar indícios de melancolia o que aumenta a tentativa de suicídio.
Posição enfrentamento: è a fase realista da doença, onde já passou pelas outras fases e agora a enfrenta de frente. É uma luta entre luta e luto, pois existe a fluidez emocional.
A esperança
É um fio que sustenta as 4 posições, em todas as posições citadas ela aparece em umas mais e em outras menos.
A angustia
Esse sentimento está presente em todas as doenças, até mesmo nas que não tem risco de morte.
Eixo II - Diagnostico médico
É um resumo do estado atual do paciente. Nele deve conter informações como: nome da doença, se ela é crônica ou aguda, sintomas, tratamento, prognostico, risco de contagio, etc. Onde o psicólogo deve constatar essas informações no prontuário do paciente.
Eixo III - Diagnóstico Situacional
É como uma anamnese, ou seja, histórico e visão panorâmica da vida do paciente, fatores envolvidos ou não à doença. À saber: vida psíquica, sida social, vida cultural e dimensão corporal.
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