Observaçao 3º Infancia
Pesquisas Acadêmicas: Observaçao 3º Infancia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jenywell • 3/6/2014 • 2.211 Palavras (9 Páginas) • 1.043 Visualizações
Trabalho elaborado para fins de avaliação
do Módulo PDCV, do curso de Psicologia da
Universidade Paulista - UNIP, sob orientação.
do professor Manoel P.Taveira
Sorocaba
2014/1
Sumário:
1. Introdução ----------------------------------------------------------------------------------------
2. Discussão ----------------------------------------------------------------------------------------
3. Conclusão ----------------------------------------------------------------------------------------
4. Referencia Bibliográfica -----------------------------------------------------------------------
Introdução
Este trabalho tem por finalidade a observação de crianças de 6 a 12 anos de idade, correspondente a terceira infância, onde podemos observar através da Associação dos Pais e Amigos Excepcionais APAE de Votorantim/SP.
A APAE tem como principal missão prestar serviços de assistência social no que se diz respeito à melhoria da qualidade de vida da pessoa portadora de deficiência, conscientizando cada vez mais a sociedade. Tem como objetivo promover e articular ações de defesa dos direitos das pessoas com deficiência e representar o movimento perante os organismos nacionais e internacionais, para a melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas APAE, na perspectiva da inclusão social de seus usuários. Comparando seu aspecto físico, cognitivos e perceptuais, sua personalidade, sua forma de linguagem e sua socialização.
Participaram da pesquisa duas crianças, um menino e uma menina, ambos com 9 anos.
A menina (M.A.) possui síndrome de Down. A doença pode ser reconhecida por suas características físicas, seu desenvolvimento depende do estágio de sua doença (leve, moderado ou avançado), caso seja leve as etapas e os grandes marcos são atingidos, embora em um ritmo mais lento.
O menino (João) não tem diagnóstico, porém sua deficiência é neurológica atingindo também seu desenvolvimento psicomotor.
Na terceira infância é a fase na qual há maior independência motora. A brincadeira deve estar presente em qualquer proposta de trabalho infantil, pois é a partir dela que a criança explora e internaliza conceitos, sempre aliados inicialmente à movimentação do corpo. A seguir serão demonstradas as diferenças do desenvolvimento da criança com necessidades especiais.
Discussão
Primeiro caso: Menina
Observamos M.A, é uma menina de 9 anos que está na fase da latência, tem Síndrome de Down, e devido a isso ela não se interage como uma criança sem patologia, tem dificuldades em todos os aspectos.
M.A tem cabelos castanhos enrolados, olhos castanhos de cor branca, sua estatura é mediana conforme as crianças de sua idade, e está um pouco acima do peso. Seus olhos são puxados devido às características do S.D. Ela é uma menina saudável e não possui nenhuma deficiência física.
Ela se encontra na fase da latência período onde está localizado entre as fases fálica e genital, ou ainda entre a organização sexual infantil e adulta, e compreende uma diminuição do que se pode chamar de atividade sexual. Cronologicamente, esse período localiza-se aproximadamente entre os seis e dez anos de idade.
O início desse período é mais tenso e conflituoso que sua finalização, uma vez que a criança vai, aos poucos, interagindo melhor com o mundo que a cerca. Ou seja, a fase de latência corresponde a um aumento gradual no tempo de espera pela satisfação dos desejos da criança. Esta aprende a partir das frustrações, que nem sempre será imediatamente satisfeita e que isso é importante para que possa se relacionar com outras pessoas e conforme Freud nos diz em suas fases do desenvolvimento, este é o período que a criança já passou por diversos traumas; e é a fase mais tranquila, pois é onde as crianças só pensam em brincar. Mas M.A está fora das normas de maturação, está atípica das crianças normais dessa idade.
Seus aspectos perceptuais são lentos para a normalidade, mas que para a sua deficiência ela responde e entende rápido o que a sua educadora fala e as atividades que lhes são dadas. Porém repete muito a mesma atividade, como por exemplo: “Ao brincar com a massinha fazia minhoca, amassava e o guardava. Fez isso durante umas três vezes na observação.”
Em seus aspectos cognitivos ela sabe pouco, não escreve, não lê. Seu cognitivo reconhece seus cuidadores, professores, tem noção e sabe distinguir as pessoas. E aprende rápido o que a sua educadora lhe ensina.
M.A tem uma personalidade muito forte, é tímida aparentemente com as pessoas que não conhece; é desconfiada, brava, teimosa, briguenta, observadora, vaidosa e não sorri muito, aparentemente é uma criança triste.
Quanto a sua linguagem ela não fala muito, fala palavras como “mãe, tia, não”; porém ela resmunga muito com seus brinquedos o tempo todo, mas não tem uma linguagem clara é como se ela ainda fosse um bebê em desenvolvimento aprendendo a falar. Precisa de muito estímulo de fala.
M.A, passa pelo Fonoaudiólogo e aprende informalmente algumas conexões básicas entre sons e letras, por intermédio de programas educativos, tem muita dificuldade de se comunicar, corresponde bem às atividades de coordenação motora, e se alimenta sozinha.
Referente à teoria psicossocial de Erikson reside no amplo quadro das teorias psicodinâmicas da personalidade. Esses estágios se concentram na orientação de um indivíduo em relação a si mesmo e aos outros; são incorporados aspectos de ordem social e sexual do desenvolvimento da pessoa e de seus conflitos pessoais.
As teorias da personalidade são tentativas de formular ou representar aspectos significativos do comportamento dos indivíduos e que a produtividade dessas tentativas deve ser julgada principalmente em termos de quão efetivamente elas servem como um estímulo para a pesquisa, os estágios são:
1º Estágio Confiança Básica X Desconfiança- nesta
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