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Pisicomotriidade

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Por:   •  28/9/2013  •  Resenha  •  599 Palavras (3 Páginas)  •  248 Visualizações

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VASCONCELOS, Rosangela L.M; MOURA, Thayse L. CAMPOS, Tania F.; LINDQUIST, Ana R.R.; GUERRA, Ricardo O. Avaliação do desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral de acordo com níveis de comprometimento motor. Revista Brasileira de Fisioterapia, São Carlos, v.13, n.5, p.390-7, set/out.2009.

No período de Setembro a Outubro de 2009, foi realizada uma pesquisa que teve como proposta uma avaliação para descrever/avaliar o desenvolvimento motor de crianças com paralisia cerebral, tendo como objetivo identificar diferenças funcionais dessas crianças em diferentes níveis de disfunção motora, levando em consideração os domínios de mobilidade, autocuidado e função social na habilidade funcional e na assistência do cuidador.

Para a realização da pesquisa a associação do PEDI e do GMFCS, atuaram como forma de avaliar o impacto do déficit motor no desempenho das atividades funcionais correlacionando as diferenças funcionais das crianças com suas características nos domínios de mobilidade, autocuidado e função social. Na pesquisa foram observadas 70 crianças/famílias com idades de 4 a7,5 anos,onde a seleção da amostra foi realizada de forma não probabilística por meio da avaliação dos prontuários de crianças atendidas no referido centro de Reabilitação Infantil . A análise dos dados foi realizada por meio da ANOVA e teste de correlação de Pearson.

Essas crianças foram avaliadas levando em consideração a gravidade do comprometimento neuromotor da criança. Após várias pesquisas realizadas com essas crianças os resultados indicaram importante variabilidade funcional das crianças com Paralisia Cerebral em diferentes níveis de severidade da disfunção motora, onde foram observados os domínios de mobilidade, autocuidado e função social. Os resultados apresentaram forte correlação entre domínio mobilidade e autocuidado e mobilidade e função social.

“Segundo Mancini, aspectos intrínsecos e extrínsecos limitam as possibilidades funcionais das crianças, o que dificulta o desempenho das atividades no cotidiano” (p.395), ou seja, quanto mais dependentes essas crianças com PC depender do auxílio do cuidador menor será a possibilidade de interação com o ambiente, dificultando seu desenvolvimento motor. Diante da pesquisa realizada as crianças com PC de baixa renda são as que mais sofrem, onde as mesmas vivem em condições socioeconômicas e ambientes desfavoráveis.

Segundo a pesquisa realizada concluiu-se que diante da variabilidade apresentada pelas crianças, percebe-se a necessidade de aplicação do PEDI e GMFCS, o que parece aumentar o entendimento sobre a relação entre funções motoras grossas e atividades da vida diária. Essa semelhança demonstra o quanto à mobilidade é essencial para avaliar o desempenho funcional e orientar a prática terapêutica no sentido de desenvolver as potencialidades das crianças bem como orientar o cuidador da estimulação.

Percebo que o estímulo é muito importante para o desenvolvimento motor das crianças com PC como diz a pesquisa. Com isso os profissionais da área podem incluir também o brincar como forma de ajudar as crianças a melhorar suas habilidades Visio motora e cognitiva. No entanto, é essencial compreender que todas as crianças com PC sofrem de um tipo diferente de deficiência e o nível de gravidade (motora e intelectual).

Os profissionais devem aplicar o estímulo ao portador de Paralisia Cerebral, bem como fazer um desenvolvimento global de sua coordenação motora. Os mesmos devem treinar estas crianças para a realização de atividades essenciais para sua vida diária, como é bastante pertinente a proposta da pesquisa realizada.

Acredito que as propostas realizadas com essa pesquisa vêm para ajudar as crianças a conseguir uma maior independência possível. As escolas devem-se adaptar para receberem essas crianças no ambiente escolar previsto em lei.

Por fim as pessoas encarregadas na educação devem proporcionar um ambiente que estimule a aprendizagem e a exploração da criança com PC sendo necessária a ajuda de profissionais, sendo esses professores, Fisioterapeutas, etc. engajados diante nessa proposta de ajudar as mesmas com dificuldade motora.

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