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Prefacio Politico

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Por:   •  18/9/2013  •  821 Palavras (4 Páginas)  •  457 Visualizações

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Prefácio Politico, 1966 - Eros e civilização

No Prefácio Político de 1966, Marcuse apresenta como objetivo aprender a utilizar os meios de comunicações das Instituições para moldar o mundo sem restrições aos Instintos Vitais de seus indivíduos. As pessoas acham que suprem suas carências no sistema de dominação que se vivem, a própria tecnologia que deveria tornar a sociedade mais amena em sua luta pela existência, mas reprime o indivíduo e satisfazem a energia sexual e agressiva de seus súditos. Aos que nascem dentro deste sistema de instituições que reprimem de um lado e procuram satisfazer do outro, pelo consumismo, tem que se acostumar a esta realidade. A repressão instintiva reproduz este sistema de consumo, onde o libido é voltado para uma satisfação imediata. As Instituições direcionam as considerações de seus indivíduo. O povo deveria ser contra, pois é manipulado pela repressão, possuem uma suposta liberdade em sua ignorância e sua própria impotência. Um exemplo demonstrado nos anos 60 é a suposta liberdade sexual, de um lado havia a liberdade sexual (com os hippies e homossexuais) de outro o Vietnã e uma ilusão de produtividade. O mesmo exemplo pode ser usado pela liberdade sexual na época dos nazistas, havia uma aparente liberdade da sexualidade e a agressividade dos atos anti-humanitários. Marcuse afirma que esta liberdade transforma a Terra num inferno, enquanto uma parte da civilização cresce, a parte menos favorecida se tornam um alvo fácil. Os crimes contra a humanidade são feitos em nome de uma liberdade. Depois da escravidão se fundou uma espécie de liberdade econômica em conjunto com a servidão voluntária ao trabalho, a servidão do homem se tornou algo agradável, passou a se estabelecer uma reprodução da produtividade de repressão. Essa união de liberdade e repressão se tornou comum para a civilização. A revolta contra a própria repressão encontra seu objetivo na revolta do corpo como máquina, a máquina política, cultural e educacional são objetos da revolta por moldarem os gostos e reprimirem os instintos. Com a falsa impressão de desenvolvimento, e o surgimento da agressão dos mais fortes aos mais fracos, a capacidade de matar atinge grandes proporções uma sociedade de guerra, onde seus cidadãos não notam, mas suas vitimas percebem. A revolta das nações atrasadas irá tentar proporcionar a satisfação das necessidades vitais de seus indivíduos. A Revolução que Marcuse cita deverá conter uma inversão da tendência de subordinação dos mais fracos aos mais fortes. Além da rejeição à produtividade, poderá significar um estágio superior do desenvolvimento humano. Os Instintos Vitais serão responsáveis pela transformação da natureza. O Estado elimina os mais atrasados, são constituídos por sociedades mais ricas com interesses particulares e que se confrontam, utilizam da tecnologia como forma de repressão. A agressão vem da repressão dos instintos, pode gerar uma rebeldia social e uma revolta instintiva. Nesse estado a energia do corpo se volta para uma revolta contra aquele que reprime, a existência dos rebeldes com sua necessidade de libertação e contradição com as sociedades superdesenvolvidas se tornam algo plausível e admissível. Além disso, o papel do herói é glorificado por tal sociedade, cada vez mais capacita soldados em uma guerra fútil, para eles, o sacrifício

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