Processos Grupais Psi Social II
Por: Wellen Crystine • 8/2/2017 • Trabalho acadêmico • 3.367 Palavras (14 Páginas) • 657 Visualizações
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
CENTRO DE EDUCAÇÃO
CURSO DE PSICOLOGIA
ANA CLARA, ELLIE CRISTINA, EMÍLIA MENDONÇA, KÉZIA LIMA, REGINA MARTINS, ROSEMARY FERREIRA, SARON GARRIDO E WELLEN CRYSTINE
PROCESSOS GRUPAIS
Boa Vista, RR
2016
ANA CLARA, ELLIE CRISTINA, EMÍLIA MENDONÇA, KÉZIA LIMA, REGINA MARTINS, ROSEMARY FERREIRA, SARON GARRIDO E WELLEN CRYSTINE
PROCESSOS GRUPAIS
Seminário apresentado à disciplina Psicologia Social II no Curso de Psicologia do Centro de Educação da Universidade Federal de Roraima como pré-requisito para obtenção de nota.
Prof. Dr. Leandro Roberto Neves
Boa Vista, RR
2016
Este trabalho tem como tema central o processo grupal um dos temas mais importante na Psicologia Social. A equipe de alunas escolheu apresentar o assunto em forma de grupo de estudo, onde uma aluna coordenava a apresentação por meio de perguntas que eram respondidas pelas demais integrantes da equipe. Iniciando-se com o conceito de Processos Grupais, seguindo com os aspectos históricos, teóricos e técnicos/técnicas.
PROCESSOS GRUPAIS (Coordenador Regina): Até aqui a Psicologia estuda e descreve o indivíduo; Mesmo quando apresentamos e defendemos uma abordagem que trata desse indivíduo como um ser sócio histórico, é sempre do indivíduo que estamos falando; Mas como sabemos somos um SER SOCIAL E SOCIÁVEL, um SER DE RELAÇÕES (Pensamentos, família, escola, grupo de amigos, trabalho...) e esse comportamento das pessoas na sua vida em grupos? O que vem a ser Grupo? Segundo o dicionário Aurélio GRUPO é um conjunto de pessoas ou de objetos reunidos num mesmo lugar, um conjunto de pessoas que apresentam o mesmo comportamento e a mesma atitude, e com um objetivo comum que condiciona a coesão de seus membros.
Bem o processo grupal é um tema muito importante na Psicologia Social e esse grupo de estudiosos irá em um breve apanhado tentar apresentar os principais conceitos relacionados ao tema, seus aspectos históricos, teóricos e principais técnicas. Vários autores trabalharam com as perspectivas de grupo por exemplos: Elton Mayo, Kurt Lewin, Bion, Loureau, Lapassade, Calderón e Govia, Pichon- Riviere, Silvia Lane, Martin Baró e Freud.
ASPECTOS HISTÓRICOS (Coordenador Regina): Os primeiros estudos sobre grupo foram realizados no final do século XIX por Gustav Le Bom autor de Psicologia das Massas. Para ele o indivíduo que se agrupa a uma multidão fica maleável, sendo extremamente influenciado por uma alma coletiva, perdendo suas próprias características e apresentando qualidades medíocres regidas pelo inconsciente. Chegou a assimilar todo fenômeno de grupo a um fenômeno hipnótico, considerando que as massas estão envolvidas, dominadas e manipuladas pelas elites. (Para ilustrar o seu raciocínio veremos uma experiência clássica feita por Solomon e Arch - VIDEO)
(Coordenador Regina) Como diz Kurt Lewin – “uma ação em grupo, compromete mais para ação, do que um indivíduo sozinho” Por exemplo as instituições corporativas e órgãos políticos ao estudar os processos grupais tem como INTENÇÕES O CONHECIMENTO E MANEJO. Mas existe outro interesse além desse para aqueles que vão contra seus ideais? (Desmobilização).
Resposta (Emília): Zimmerman (1997) destaca que o agrupamento se caracteriza por um conjunto de pessoas que partilha de um mesmo espaço e tem interesses comuns, podendo vir a tornar-se um grupo. A passagem de um agrupamento a um grupo propriamente dito resultaria, segundo o autor, da transformação de interesses comuns em interesses em comum; isto é, os integrantes de um grupo reúnem-se em torno de uma tarefa e de um objetivo comum ao interesse de todos.
Além dessa peculiaridade, o autor enumera outras características de um grupo: forma uma nova entidade, com leis e mecanismos próprios; garante, além de uma identidade própria, as identidades específicas; preserva a comunicação; garante espaço, tempo e regras que normatizam a atividade proposta; organiza-se em função de seus membros e esses organizam-se em função do grupo; apresenta duas forças contraditórias, uma tendente à coesão e outra à desintegração; apresenta interação afetiva e distribui posições de modo hierárquico.
Então, podemos concluir que é de interesse dos atores públicos, das grandes empresas, conhecer para prever e controlar esses grupos que vão contra seus interesses, uma forma de desmobilizar ações de macro grupos, sindicatos, associações etc.
(Coordenador Regina) Em que contexto surgiu as primeiras investigações sobre grupos? Como surgiram os grupos operativos?
Resposta (Wellen): As primeiras investigações surgiram nos EUA, no período em que a democracia e as grandes empresas estavam no auge. E em que as relações interpessoais se encontravam frustradas, e veio se agravar ainda mais com a crise econômica dos anos 30. Então as primeiras investigações sobre o grupo surgem a partir de uma demanda econômica. Os grupos operativos surgiram na Argentina, inspirados no modelo de dinâmica do grupo estadunidense, mas sugiram a partir de uma demanda vinda de um corpo social agitado. As primeiras investigações se deram no contexto socioeconômico da sociedade americana que as empresas estavam numa etapa de “grande empresa”, onde os empresários começaram a ver a necessidade de regular a produção em todos os sentidos: máquinas, mão de obra.
É nesse período que surgem a organização científica do trabalho, onde o Taylonismo é implantado, com o intuito de chegar ao máximo de produção no menor tempo possível. Nesse período o engenheiro de produção é o técnico da vez. E assim sanar os problemas da produção, mas agora as disfunções apareceram ligadas ao “fator humano”. Então surgiu o interesse por dois aspectos indissociáveis do trabalho: relações materiais e sociais. Começaram a ver o as relações interpessoais frustradas afetavam diretamente no rendimento do indivíduo. Assim surgiu a necessidade de um profissional que desse conta das relações humanas (os técnicos de grupos).
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