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Projeto Reinventando a Vida

Por:   •  11/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.327 Palavras (14 Páginas)  •  261 Visualizações

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UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE[pic 1]

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

CURSO DE PSICOLOGIA

ESTÁGIO BÁSICO IV:

Projeto Reinventando a Vida

Lila Menezes de Figueiredo

Paloma Sabadini Netto

Rosely Rocha de Almeida

Governador Valadares

2017

SUMÁRIO[pic 2]

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................02[pic 3]

2 OBJETIVO GERAL............................................................................................................05

2.1 Objetivos específicos.........................................................................................................05

3 JUSTIFICATIVA.................................................................................................................06

4 METODOLOGIA................................................................................................................07

5 DESCRIÇÃO DOS ENCONTROS....................................................................................08

5.1 Encontro 1..........................................................................................................................08

5.2 Encontro 2..........................................................................................................................09

5.3 Encontro 3..........................................................................................................................10 5.4 Encontro 4..........................................................................................................................11 5.5 Encontro 5..........................................................................................................................12 5.6 Encontro 6..........................................................................................................................13 5.7 Encontro 7..........................................................................................................................14 5.8 Encontro 8..........................................................................................................................15 6 CRONOGRAMA.................................................................................................................16

7 RESULTADOS ESPERADOS............................................................................................17

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................18


1 INTRODUÇÃO

A adolescência é um estágio do ciclo de vida onde o indivíduo passa por transições que acarretam grandes mudanças em sua vida (SANTOS, 2005). É justamente nessa fase que o jovem se depara com uma série de escolhas que definirão o seu futuro. Erikson (1972) estudou a problemática da adolescência. De acordo com esse autor, é neste período que se organiza a construção da identidade, sendo esta a base do desenvolvimento do indivíduo.

Pinheiro (2003) ao analisar o pensamento de Erikson, diz que ele foi diretamente influenciado pela psicanálise, no entanto ele se distancia desta linha teórica ao discordar que a personalidade se forma definitivamente na infância, defendendo que o desenvolvimento ocorre ao longo da vida. Sendo assim, Erikson inaugura a ideia de que o desenvolvimento humano é co-extensivo à vida e que ocorre dentro de contextos socioculturais, sendo resultado da interação entre a pessoa e o ambiente (PINHEIRO, 2003; SPRINTHALL, COLLINS, 2003).

Book (2002) diz que         a adolescência é um momento de conflito e incerteza vivenciadas pelo ser humano. No caminho de buscar uma definição para a adolescência, afirma-se que ela é uma fase não natural do desenvolvimento. Ela ocorre em algumas culturas e em outras não, variando de acordo com a classe social. Há sociedades em que a criança se torna adulta em menos tempo.

Satanley Hall (1844-1924), considerado o pai da “Psicologia da adolescência” foi o primeiro a utilizar métodos científicos para estudá-la. Ele defendia que o desenvolvimento se processa por fatores fisiológicos determinados geneticamente, que controlam todo o processo do comportamento, crescimento e desenvolvimento do adolescente. Para Hall (apud MUUSS, 1974), a adolescência é um período de “tempestade e tensão”. O psicólogo concebia a adolescência como um momento de “renascimento das características mais elevadas e mais plenamente humanas” (MUUSS, 1974, p. 27).

Na adolescência é necessária a elaboração de um projeto de vida, este que figura como um conjunto de desejos que se pretende realizar e como uma série de planos e etapas a serem vencidas com rumo ao ideal que se tem, com vistas à organização e à orientação do próprio futuro. Por um lado, o projeto de vida se configura como uma ação de transformação do real, como uma escolha no presente para a vida no futuro. Por outro lado, envolve construir e estruturar planos, o que implica em desenvolver estratégias para o alcance dos objetivos que se tem.

A construção de um projeto de vida se configura num processo de viabilização da inclusão social, uma oportunidade de estar em sociedade, ter um lugar social, ou seja, de participar e ser incluído socialmente. Diante de um contexto de exclusão, marcado pela desigualdade social e desrespeito às diferenças, inclusão social implica em criar melhores condições de vida para si mesmo e para o outro.

Existem duas dimensões do termo projeto de vida, sendo elas indissociáveis e de igual importância para a relação e construção do mundo. A primeira, é o projeto de vida propriamente dito, que tem relação mais direta com a construção da identidade, dos objetivos e expectativas de vida (instrumentação subjetiva); a segunda é o plano de ação, que representa um conjunto de ações para atingir um fim (instrumentação objetiva); ambos marcados por possibilidades e restrições do grupo sociocultural de origem (BARBIER, 1996). Assim, não basta somente a elaboração de um projeto; também é necessário a realização de um plano de ação, que leve em conta as possibilidades psicossociais e a lógica das condições concretas de existência, as quais podem ou não estimular e permitir a elaboração e realização de um projeto (FONSECA, 1994).

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