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Psi Institucional

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Por:   •  13/11/2014  •  491 Palavras (2 Páginas)  •  231 Visualizações

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M.T.A, sexo feminino, solteira, funcionaria pública há 28 anos, com LER/DORT, apresenta diagnóstico de busite, tendinite, tendinoplástia e síndrome de Guyon, refere dor em membros superiores a mais ou menos 9 anos.

M.T.A acredita que muita gente não sabe a gravidade. Trabalhava na central de marcação de exame na Secretaria de Saúde, ficou 12 anos nesse setor. Em 2005, quando foi lanchar, ao pegar no corpo não sentia força nas mãos, começou a sentir formigamento, e dor no braço, ombro, punho e coluna cervical. Com o auxílio de uma das chefe do setor foi no médico do Trabalho, e lá o mesmo pediu vários exames e pediu para que ela se afastasse durante 15 dias do trabalho. No resultado dos exames foi diagnósticada com busite, tendinite, tendinoplástia e sindrome de Guyon, logo o médico explicou que ela estava com LER/DORT, e que isso não é só causado por computador, mas qualquer função que faça movimentos repetitivos.

O médico passou medicação e a encaminhou a fazer fisioterapia,“eu me afastei e fiquei naquela esperança de que eu ia ficar boa”, “a fisioterapia era paliativo, melhorava e voltava tudo de novo”. Devido ao problema na coluna, o mesmo a encaminhou ao ortopedista. Assim que venceu seu afastamanto de 15 dias, o médico do trabalho emitiu uma CAT para que a mesma desse entrada na previdência, e com isso ficou afastada 3 anos e 4 meses .

M.T.A não via melhoras e passou por um neurologista, que passou outras medicação e a encaminhou para fazer natação, hidroginástica e aculpuntura. E foi ai que ela começou a sentir melhora e pediu ao médico da previdência que a desse alta que queria voltar a rotina de trabalho, ai ele a orientou que daria alta, mas que a mesma não poderia continua a função de antes, que ela teria que trabalhar em outra função que não houvesse movimentos repetitivo.

A entrevistada também vem trazer o descaso do colegas em relação ao seu problema no ínicio, “você esta é com lerdeza, você não ta com LER”... “eu posso dizer pra vc é o seguinte, o que eu aprendir com tudo isso, sabe o que ...que a gente nunca deve julgar as pessoas, falar o que a gente não sabe, porque tem muitas pessoas, colegas que falam piadinhas, mas tinham aqueles que era solidaria e quem via minha dificuldade e tentava me ajudar, mas tinha aqueles que fazia piadinha, ah você esta com lerdeza...você nao quer trabalhar”. E hoje esta em outro setor, e seus colegas entende seus problemas e sempre que precisa os mesmo ajudam, são acolhedores.

Logo quando descobriu a doença, M.T.A se sentiu muito triste porque pensava que não poderia mais fazer nada na vida, mas depois que foi pesquisando sobre a doença, conversando com alguns médico e sendo acolhida e apoiada pelos amigos começou a se sentir melhor, “ no inicio foi complicado, mas hoje me sinto uma fortaleza e seu me dar com a doença” .

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