Psicodiagnóstico
Por: Lu Amaral • 1/6/2016 • Resenha • 840 Palavras (4 Páginas) • 835 Visualizações
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PSICODIAGNOSTICO
Prof.ª. Rosana Bustamante
Aluna: Luciene S Amaral – Mat. 201301472204
Curso Psicologia – Turno Manha
Campus Norteshoping
Manual de Psicodiagnóstico e Diagnostico Diferencial – Isabel Adrados
Resenha (páginas 13 a 17)
No texto a autora nos conta um pouco sobre seus 25 anos de experiência em Psicodiagnóstico e sua reflexão em relação aos erros cometidos e a contribuição dos mesmos na reformulação de conceitos básicos dessa pratica.
Relata que o psicólogo deve ter claro qual é o seu papel dentro dessa pratica, papel que pede ao mesmo a elaboração adequada das suas emoções recursos de personalidade para dar conta das demandas de ser depositário de processos íntimos do paciente direta ou indiretamente durante o processo do Psicodiagnóstico, e que deve ser pensado antes mesmo do aprendizado das técnicas dessa pratica. E ressalta que é importante nesse papel entender que não esta mais na posição de testólogo como nas primeiras décadas da psicologia transmitindo resultados de forma fria e literal e que a expectativa hoje é um conhecimento mais vivo e global do paciente. Mas que nem por isso deve cair no erro de usar na sua técnica uma posição psicanalítica para interpretar os dados obtidos, pois esse não é o objetivo do processo, embora o psicólogo possa se apoiar em qualquer viés teórico que deseje não deve se afastar da sequencia de analise e procedimentos que o psicodiagnóstico pede.
Aponta ainda a importância do sigilo das informações do paciente ainda que o mesmo seja menor, e sua preparação e pratica da neutralidade para saber lidar com a família nesse contexto onde pode haver pressões, tentativa de manipulação, invasão do espaço profissional do psicólogo.
Outro ponto citado é como tratar com o requerente e essa resposta depende diretamente do nível de preparação do profissional e sua experiência, tendendo a elaborar laudos muito sucintos ou detalhados demais por medo de errar. Porém o aspecto importante é que esse laudo deve dar ênfase aos aspectos positivos da personalidade mesmo que se apresentem as informações de forma objetiva, pois em ultima instância todos nós temos recursos e capacidades mesmo que dentro de certas limitações que podem ser utilizados de alguma forma e jamais menosprezados e para exemplificar essa lógica a autora nos dá o exemplo de uma Pesquisa realizada na Sociedade Pestalozzi do Brasil que verificou que elevada percentagem de indivíduos considerados deficientes , quando analisados mais profundamente pela técnica de Rorschach apresentavam perturbações emocionais que resultava, em bloqueios que interferiam no desempenho intelectual de forma severa, porém com as devidas técnicas, retirado esse bloqueio o rendimento era praticamente normal intelectualmente o que leva ao raciocínio de ser necessário em relação aos “verdadeiros” deficientes considerar também essa logica de exclusão por deficiência ou limitação de recursos, olhando sempre pelo prisma dos aspectos positivos e não das incapacidades relativas.
Essa visão também deve ser utilizada no paciente com esquizofrenia, porem a experiência aponta que na fase de recuperação e reinserção a vida o psiquiatra é fundamental no processo, porém sempre se considerando prioritariamente as potencialidades do individuo e mais uma vez todos seus aspectos positivos e não as limitações ou aspectos negativos e que esse momento de recuperação pode oferecer ao psicólogo recurso para auxiliar de forma mais sólida ainda a sua recuperação.
A comunicação do que foi concluído deve ser organizada de maneira coerente considerando os elementos de analise de forma global em suas dimensões e desdobramentos, mas sem torna lo ilegível nem a alguém da área nem a um leigo.
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