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Psicodiagnóstico

Por:   •  13/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.608 Palavras (11 Páginas)  •  426 Visualizações

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TRABALHO

DISCIPLINA: PSICODIANÓSTICO

DOCENTE: LIGIA PERES TOZATI

  1. Faça a leitura dos seguintes textos do livro PsicodiagnósticoV – Jurema Cunha.

  1. O problema
  2. O contato com o paciente
  3. Entrevista clínica

Disponíveis em: https://professorsauloalmeida.files.wordpress.com/2015/02/psicodiagnc3b3stico-v-jurema-alcides-cunha.pdf

  1. Faça a leitura dos textos

  1. A Entrevista de anamnese do livro  - Psicodiagnóstico Autor: Claudio Simon HutzDenise Ruschel BandeiraClarissa Marceli TrentiniJefferson Silva Krug. Editora Artmed, 2016.
  2. Rotina de avaliação do estado mental – disponível em: http://www.ufrgs.br/psiquiatria/psiq/Avalia%C3%A7%C3%A3o%20%20do%20Estado%20Mental.pdf

  1. Faça uma resenha de todos os textos e responda as seguintes perguntas do textos 1.1 e 1.2

3 RESENHA

O psicodiagnóstico é um tipo de avaliação com finalidades clínicas, limitado no tempo, e que se utiliza de técnicas e testes psicológicos para uma avaliação integral do sujeito, que geralmente foi encaminhado por um terceiro. No contexto do psicodiagnóstico, as entrevistas iniciais, que são o primeiro passo do processo, têm como principais objetivos conhecer o motivo da busca pelo atendimento, conhecer a história de vida do cliente e estabelecer o contrato terapêutico, ou seja, a maneira como o trabalho será desenvolvido. Além disso, vale destacar que a entrevista inicial pode ocorrer em uma sessão apenas, assim como pode acontecer em mais de uma sessão.

Sobre a obra A Entrevista de anamnese é possível dizer que trata de um tema fundamental, pois envolve a prática profissional daqueles que trabalham com avaliação psicológica de crianças, adolescentes, adultos e idosos, especialmente dos que atuam em demandas que exigem diagnóstico. Dessa forma, poderá contribuir tanto com profissionais atuantes e que pretendem qualificar-se, quanto com alunos de cursos de graduação e pós-graduação em Psicologia no Brasil.

Já sobre a Rotina de Avaliação do Estado Mental pode-se dizer que é a pesquisa sistemática de sinais e sintomas de alterações do funcionamento mental, durante a entrevista psiquiátrica. As informações são obtidas por meio da observação direta da aparência do paciente, da anamnese, bem como do relato de familiares e outros informantes como atendentes, amigos, colegas ou até mesmo autoridades policiais.

  1. Quando uma situação evolui para um problema?

Um problema é identificado no momento em que ocorrem alterações ou mudanças nos padrões de comportamento comum, que podem ser notadas como sendo de natureza quantitativa ou qualitativa. Quando protela-se a busca por ajuda, ou seja, uma falta de distinção entre desajustes ocasionais e prolongados que faz com que as pessoas confiem no tempo para que desapareçam. O problema é resultado da existência de um problema prévio, que o psicólogo deve identificar e avaliar, para poder chegar a um diagnóstico.

  1. Explique os critérios para a definição de um problema?

Os critérios observados são as mudanças de natureza quantitativa ou qualitativa. Nas mudanças quantitativas, podem ser notadas diversas alterações, como na atividade motora, da fala, do pensamento, no humor (depressão e euforia).  Esses tipos de alterações costumam surgir como resposta a determinados eventos da vida, e a perturbação é proporcional às causas.

As mudanças qualitativas, normalmente chamam a atenção por seu comportamento estranho, bizarro, inapropriado ou esquisito, na qual mesmo o leigo tende a associá-las com dificuldades mais graves. Mesmo assim, ainda que sejam geralmente tomadas como sinal de perturbação, às vezes poderão ser explicadas em termos culturais.

  1. Qual é o papel do psicólogo no primeiro contato com o paciente?

O psicólogo deve verificar os motivos que levaram o paciente até ali, avaliar as maneiras de perceber o problema e delimitá-lo, atribuindo a sinais e sintomas sua significação adequada.

  1. Faça a leitura do estudo de caso abaixo e analise as funções mentais (Consciência, Atenção, Sensopercepção, Orientação, Memória, Inteligência, Afetividade, Pensamento, Juízo Crítico, Conduta e Linguagem) e apresente uma hipótese diagnóstica do caso.

Paciente do sexo feminino, relata ter 44 anos de idade e que se encontrava internada há 20 dias em um hospital psiquiátrico, a mesma relata que precisou ser internada por motivo de ansiedade, tristeza profunda, crises de choro, medo e que apresentava, vozes de comando, que conversavam entre si, e que apenas uma dessas vozes interagia com a paciente mandando-a cometer suicídio e também porque apresentava, “vultos escuros”, que a perseguia. Conta que sua primeira internação psiquiátrica ocorreu em janeiro de 2008 e após passou por várias internações, foi internada por um período no Psiquiátrico Paulo Guedes de Caxias do Sul/RS. Refere que foi casada por 14 anos e que seu ex-marido era agressivo e fazia uso frequente de bebida alcoólica. Seus pais separaram-se quando era muito jovem. Sua mãe faleceu há 22 anos e seu pai há dois anos, quando sua tristeza agravou-se, apresentando desesperança e apatia. Perdeu seu irmão por uso abusivo de álcool e uma de suas irmãs que tinha bastante afinidade também faleceu. Seu pai apresentava alucinações auditivas, o irmão tinha quadro depressivo. Seu filho fazia uso de bebidas alcoólicas. Paciente nega o uso de substâncias psicoativas, relata não possuir hábitos de lazer, dificuldades para dormir e inapetência.

Bibliografia para consulta: Rotina de avaliação do estado mental – disponível em: http://www.ufrgs.br/psiquiatria/psiq/Avalia%C3%A7%C3%A3o%20%20do%20Estado%20Mental.pdf

Consciência: Observar as reações do paciente frente aos estímulos, se sua reação é rápida ou lenta; se se mostra sonolento ou não. No caso de lucidez, deve-se perceber pela conversa com o paciente, no entanto, caso tenha alguma alteração devem-se utilizar estímulos verbais ou táteis.

Atenção: deve-se verificar a capacidade de voltar o foco da atenção para os estímulos externos. Pode estar: aumentada - hipervigil - podendo haver, neste caso, um prejuízo da atenção para outros estímulos; ou diminuída - hipovigil - quando o paciente torna-se desatento em relação ao meio. A melhor forma de avaliar a atenção é através da observação durante a entrevista.

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