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Psicodiagnóstico

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Por:   •  6/5/2014  •  2.158 Palavras (9 Páginas)  •  1.494 Visualizações

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19/11/12: trabalho (10 pontos)

* Matéria: Capítulos 11 do Livro “Psicodiagnóstico – V, autora: Jurema Alcides Cunha e o artigo : “ A entrevista psicológica como um processo dinâmico e criativo.”

Resumo do material citado acima.

Aluna: Elizete Ribeiro Sales

“Psicodiagnóstico – V, autora: Jurema Alcides Cunha”.

Passos do processo Psicodiagnóstico

O processo psicodiagnostico é um processo cientifico e , como tal,parte de perguntas especificas, cujas respostas prováveis se estruturam na forma de hipóteses que serão confirmadas ou não através dos passos seguintes do processo.

Geralmente, temos um ponto de partida que é o encaminhamento. Qualquer pessoa que encaminha um paciente o faz sob pressuposição de que ele apresenta problemas que tem uma explicação psicológica. O esclarecimento e a organização das questões pressupostas num encaminhamento são tarefas da responsabilidade do psicólogo.

O psicodiagnóstico é clinico, enquanto na seleção pessoal é organizacional, No psicodiagnóstico é executado individualmente, enquanto na seleção é grupal. Psicodiagnostico é para autoconhecimento existência ou não de psicopatologia, já a seleção identifica habilidades, e o perfil de aptidão.

Os objetivos do psicodiagnostico dependem das perguntas iniciais. A partir dos dados do psicodiagnostico. Também seria possível atender aos objetivos de prognostico e de prevenção . Confirmadas as hipóteses, o prognostico não foi considerado favorável , e foi recomendada uma psicoterapia de reforço do ego para o enfrentamento da situação.

O psicodiagnostico é um processo limitado no tempo. Esclarecidas as questões iniciais e definidas as hipóteses e os objetivos do processo. O psicólogo tem condições de saber qual o tipo de exame que é adequado para chegar a conclusões e, consequentemente, pode prever o tempo necessário para realiza-lo.

A duração de um psicodiagnostico constitui uma estimativa do tempo em que se podem operacionalizar as tarefas implícitas pelo plano de avaliação, bem como completaras tarefas subsequentes ate a comunicação dos resultados e recomendações pertinentes.

O contrato de trabalho envolve um comprometimento de ambas as partes de cumprir certas obrigações formais. O contrato de trabalho deve envolver certo grau de flexibilidade, devendo ser revisto sempre que o desenvolvimento do processo tiver de sofrer modificações.

O plano de avaliação é um processo pelo qual se procura identificar recursos que permitam estabelecer uma relação entre as perguntas iniciais e suas possíveis respostas.

Bateria de testes é a expressão utilizada para designar um conjunto de testes ou técnicas, que podem variar entre dois e cinco ou mais instrumentos, que são incluídos no processo psicodiagnostico para fornecer subsídios que permitam confirmar ou infirmar as hipóteses iniciais, atendendo o objetivo da avaliação. As vezes, é necessário programar a utilização de recursos complementares, tais como observação do comportamento em situações da vida diária.

O elenco de hipóteses deve ser norteado e delimitado pelo objetivo do psicodiagnostico. Isto significa que nem todas as hipóteses levantadas devem ser necessariamente testadas sob pena de o processo se tornar inusitadamente longo ou interminável. O plano de avaliação deve permitir obter respostas confiáveis para as questões colocadas e, ao mesmo tempo, atender aos objetivos propostos.

Bateria de testes é a expressão utilizada para designar um conjunto de testes ou técnicas, que podem variar entre dois e cinco ou mais instrumentos, que são incluídos no processo psicodiagnostico para fornecer subsídios que permitam confirmar ou infirmar as hipóteses iniciais, atendendo o objetivo da avaliação.

Há dois tipos de baterias de testes: as baterias padronizadas e as não-padronizadas. Que são organizadas a partir de um plano de avaliação.

Bateria padronizada é efetuada com base em pesquisas realizadas com determinados tipos de pacientes e recomendada para exames bem especifico, como em certos tipos de avaliação neuropsicológica.

A não padronizada deve atender, então, á vários requistos, ela é organizada de acordo com critérios mais flexíveis do que a bateria padronizada. O numero de testes, por exemplo, eventualmente pode ser modificado para ou para menos. Na bateria de testes, devem ser cuidadosamente consideradas, levando em conta o tempo necessário para administração, o grau de dificuldades das mesmas, sua qualidade ansiogenica e as características especificam do paciente.

È sempre importante salientar que o foco da testagem deve ser o sujeito, e não os testes. E ter em mente os objetivos para a inclusão de cada de cada técnica da bateria. O psicólogo não deve iniciar a administração de testes e técnicas sem o estabelecimento de um bom rapport. Um clima descontraído de confiança e entendimento é necessário, não só para assegurar o desempenho de testes adequado do paciente, como para eliciar um material projetivo genuíno, de forma a obter amostras variadas de comportamento que permitam chegar a um diagnóstico mais preciso.

O psicólogo deve ser honesto com paciente e nunca prometer o que não poderá cumprir. A situação padronizada na aplicação de um teste garante, em parte, a fidedignidade de seus resultados. Portanto as instruções devem ser seguidas cuidadosamente.

A contratransferência pode acontecer na testagem, como na terapia, porque administração de testes pressupõe uma interação clínica e, consequentemente, pode suscitar respostas inconscientes do psicólogo a aspecto de comportamento do paciente.

Existe uma situação padronizada de testagem, mas sempre é importante que o psicólogo lide com ela não meramente como um testológo, mas de uma maneira clinica, atento a u m sujeito que reage de forma personalizada e única ao aqui e agora da interação.

Independente das informações dos testes, nesse momento, o psicólogo já possui um acervo de observações que constitui uma amostra de comportamento do paciente durante a varias sessões em que transcorreu o processo diagnóstico, desde o contato inicial até a ultima técnica utilizada.

Convem, também, fazer um exame da historia clinica, cujas informações poderão contribuir para atribuir significação a alguns dados e interpretar conteúdos do material da testagem.

Cabe salientar a necessidade de organizar os dados oriundos

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