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Psicolodgia

Por:   •  17/9/2015  •  Artigo  •  496 Palavras (2 Páginas)  •  176 Visualizações

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Prof. Titular: Marísia Abrão

Aluna: Jane do Carmo Moura Fabian

13/10/2014

12:30 às 13:30

Observadora:

Cheguei pontualmente às 12:30, apertei a campanhia 2 vezes e demoraram para atender.

Senti um pouco de medo por estar só numa rua que naquele horário estava deserta.

A irmã de Enzo veio abrir o portão:

Ela gritou: - É a Dra Jane! Já chegou!

Acompanhei a garotinha até a porta da casa que estava aberta.

O pai veio me cumprimentar e foi deitar na rede do lado de fora da casa.

Cristina a mãe veio até a sala para me receber e comentou que Enzo acabara de dormir.

O irmão mais velho sentado no chão ao lado do sofá me cumprimentou com um oi e continuou mexendo no seu celular.

Enzo estava deitado no sofá, com um travesseiro aparando metade de seu corpo, só de frauda e suspirou profundamente.

A casa é pequena e estavam todos lá.

Senti-me desconfortável como se tivesse chegado na hora errada! Invadindo talvez a privacidade da família.

Sentei no sofá ao lado de Enzo e Cristina veio me mostrou um vídeo do Enzo falando com a tia.

No vídeo o bebe estava sentado no colo da mãe, a tia falou que ia embora e ele falou alguma coisa que me parecia a palavra “senta”. A tia brincava com ele dizendo: - Não sento, eu vou embora.

Enzo agitava as perninhas os braços e repetiu varias vezes “senta”!

Enquanto Cristina me mostrava o vídeo, Enzo acordou e ficou agitado começou a imitar o som – “senta” e sorrir.

O pai veio ver e contou que quer colocar no you tube.

O irmão mais velho estava vendo televisão e não participou do entusiasmo.

O Padrasto disse que estava na hora da escola, e ele saiu aparentemente contrariado.

Eu me senti confusa, o que estava acontecendo? Todos falando, contando o episodio, falando que gravaram só uma parte, Enzo agitado.

Me senti desconfortável, todos em casa, parecia que eles queriam me mostrar o desenvolvimento do bebe. Mas todos falando ao mesmo tempo, uma certa euforia, o bebe agitado. Parecia que eu tinha causado aquilo, ou minha presença como observadora.

A irmã pegou Enzo no colo e se sentou ao meu lado. O bebe ficou me observando e esticava o bracinho para pegar meu cabelo, pegar meu nariz, minha boca. Sorria e continuava me fixando o olhar e com interesse.

Cristina chamou: - “Enzo olha para a mamãe!” Ele continuava com o olhar curioso me observando.

“O pai comentou: -” Ele só quer olhar para ela, estava curioso, ele já te conhece!”

Todos olhavam para mim, Enzo e a família. Senti-me observada, uma estranha, parecia que eles queriam algo de mim, saber minha reação ao interesse do bebe.

Comentei: - “Você gostou do meu cabelo Enzo?”

Brinquei com ele, sorri e todos sorriram.

Cristina disse que eles ganharam presente do dia das crianças, mostrou a cadeira de refeição que Enzo ganhou e colocou-o sentado para eu ver.

Enzo sentado na cadeira sorriu para nós os expectadores, bateu as mãozinhas na bandeja e falou Da. Da. Da. Da.

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