Psicologia Aplicado Ao Direito
Pesquisas Acadêmicas: Psicologia Aplicado Ao Direito. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: bgaraujo • 2/12/2014 • 3.393 Palavras (14 Páginas) • 451 Visualizações
Capítulo 1
1. Qual a relação entre cotidiano e conhecimento científico? Dê um exemplo de uso cotidiano do conhecimento científico (em qualquer área).
Esta relação é interdependente, posto que mesmo desprovido do conhecimento científico o mesmo é usado no dia-a-dia de todo ser humano, desde o acordar até o deitar, nas tarefas caseiras mais simples como: utilizar o chuveiro elétrico para aquecer a água do banho; armazenar o café quente na garrafa térmica para conservar sua temperatura.
2. Explique o que é senso comum. Dê um exemplo desse tipo de conhecimento.
É o conhecimento adquirido pela prática indutiva do dia-a-dia, dos testes e experimentos espontâneos, intuitivos, de tentativas e erros.
3. Explique o que você entendeu por visão-de-mundo.
A visão-de-mundo seria a forma genérica e sintética que o senso comum induz a subjetividade humana definir o mundo e as coisas a sua volta, sem a utilização de dados ou saber científico.
4. Cite alguns exemplos de conhecimentos da Psicologia apropriados pelo senso comum.
A definição do estado emocional “stressado” de certo indivíduo; A definição de certo alguém que sofre de bipolaridade; o indivíduo neurótico;
5. Quais os domínios do conhecimento humano? O que cada um deles abrange?
- Ciência abrange o conjunto de conhecimento adquirido pelo estudo de métodos, teorias, leis ou pela prática científica destes.
- Filosofia busca a compreensão da existência até a realidade em sua inteireza por meio de questionamentos e respostas.
- Religião conjunto de crenças e tradições que respondem indagações filosóficas e científicas do ponto de vista da fé.
- Arte é meio pelo qual o indivíduo expressa conhecimento, emoção e sua sensibilidade.
6. Quais as características atribuídas ao conhecimento científico?
Objeto específico, linguagem rigorosa, métodos e técnicas específicas, processo cumulativo do conhecimento e objetividade.
7. Quais as diferenças entre senso comum e conhecimento científico?
O senso comum nasce da prática do cotidiano comum, espontâneo, sem grandes reflexões e investigações detalhadas das verdades e práticas. Ao contrário, o conhecimento científico busca a compreensão profunda das práticas vivenciais por meio de métodos científicos baseado na visualização das provas observáveis e mensuráveis.
8. Quais são os possíveis objetos de estudo da Psicologia?
Para o psicólogo comportamentalista o seu objeto é o comportamento humano;
Para o psicólogo psicanalista seu objeto é o inconsciente humano;
Outros dirão que o objeto é consciente humano;
Outros a personalidade humana.
O maior objeto de estudo da Psicologia é o homem em todas as suas expressões visíveis e invisíveis.
9. Quais os motivos responsáveis pela diversidade de objetos para a Psicologia?
Um dos motivos seria pelo fato deste campo do conhecimento ter-se constituído a pouco tempo e ainda não ter avançado nas investigações teóricas suficientes para determinar com maior precisão seu objeto de estudo.
Outra dificuldade consiste em que o homem é objeto de estudo da psicologia, logo, o pesquisar está inserido na categoria a ser estudada.
10. Qual a matéria-prima da Psicologia?
A matéria-prima é o homem em todas as suas expressões, as visíveis (nosso comportamento) e as invisíveis (nossos sentimentos), as singulares (porque somos o que somos) e as genéricas (porque somos todos assim) — é o homem-corpo, homem-pensamento, homem-afeto e homem-ação.
11. O que é subjetividade?
A subjetividade é a síntese singular e individual que cada um de nós vai constituindo conforme vamos nos desenvolvendo e vivenciando as experiências da vida social e cultural; é uma síntese que nos identifica, de um lado, por ser única, e nos iguala, de outro lado, na medida em que os elementos que a constituem são vivenciados no campo comum da objetividade social. A subjetividade é a maneira de sentir, pensar, fantasiar, sonhar, amar e fazer de cada um. É o que constitui o nosso modo de ser.
12. Por que a subjetividade não é inata?
Porque o indivíduo constrói aos poucos, apropriando-se do material do mundo social e cultural, e faz isso ao mesmo tempo em que atua sobre este mundo, ou seja, é ativo na sua construção. Criando e transformando o mundo (externo), o homem constrói e transforma a si próprio. Um mundo objetivo, em movimento, porque seres humanos o movimentam permanentemente com suas intervenções; um mundo subjetivo em movimento porque os indivíduos estão permanentemente se apropriando de novas matérias-primas para constituírem suas subjetividades.
13. Por que as práticas místicas não compõem o campo da Psicologia científica?
Porque não são construídas no campo da Ciência, a partir do método e dos princípios científicos. Estão em oposição aos princípios da Psicologia, que vê não só o homem como ser autônomo, que se desenvolve e se constitui a partir de sua relação com o mundo social e cultural, mas também o homem sem destino pronto, que constrói seu futuro ao agir sobre o mundo. As práticas místicas têm pressupostos opostos, pois nelas há a concepção de destino, da existência de forças que não estão no campo do humano e do mundo material (metafísico).
Capítulo 2
1. Qual a importância de se conhecer a história da Psicologia?
Para se compreender a diversidade com que esta se apresente hoje é indispensável o conhecimento histórico, como surgiu, qual a finalidade, seus avanços e quais contribuições
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