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Qualidade de Vida dos Funcionários de Uma Empresa Privada no Município de Sinop-MT.

Por:   •  29/1/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.800 Palavras (8 Páginas)  •  245 Visualizações

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Qualidade de Vida dos funcionários de uma empresa privada no município de Sinop-MT.

RESUMO

O trabalho, ao longo da história passou por constante evolução em relação ao modo de ser observado pelo indivíduo, sendo inicialmente percebido como algo ligado à tortura, com função de sobrevivência e após, como forma de melhorar as condições de vida, onde o trabalho estivera ligado à satisfação pessoal. Também o conceito de trabalhador mudou ao longo do tempo, sendo que atualmente são reconhecidos como colaboradores, visto que juntos, todos colaboram para um bem comum. O tema qualidade de vida no trabalho é ainda pouco difundido, e dada a subjetividade do ser humano, não é algo que se possa generalizar para responder e mensurar a satisfação pessoal e qualidade de vida no âmbito profissional. Através da aplicação do WHOQOL-BREF em uma empresa do município de Sinop-MT, o presente estudo teve o objetivo de analisar o nível de qualidade de vida no trabalho desses colaboradores, correlacionando com a teoria estudada em sala.

Palavras-chave: Trabalho. Qualidade de vida. WHOQOL BREF

Introdução

A palavra trabalho tem sua origem do latim “Tripalium” que significa aparelho de tortura medieval. Assim, a uma relação histórica entre trabalho e tortura, tornando-se por vezes uma crença limitante de associação. Por toda a era medieval a palavra trabalho esteve associada à tripalium, impregnando crenças e valores a atividade de labor. Por mais longínqua que pareça essa associação, ela pode interferir em toda a percepção do trabalho, inferindo no envolvimento e ações de produtividade entre empresas e empregados.

Entretanto, quando se analisa as atividades de trabalho ao longo de sua evolução, observa-se que o homem sempre trabalhou, por ora apenas para a obtenção de alimentos, outrora buscando subsídios financeiros abastados. O trabalho, então, começa como uma questão de sobrevivência proteger-se dos animais através da fabricação de instrumentos de defesa e abrigos, a busca por alimentos e a posterior relação de comércio com a troca de produtos.

De fato, junto à evolução humana se tem uma evolução da intenção de trabalho. Hoje sobreviver é um assunto mais complexo que se difere da ideia de apenas caçar para comer. O viver se torna conceito mais abrangente e o termo sobrevivência se torna obsoleto.

Neste contexto, surgem as relações entre satisfação pessoal e ambiente de trabalho. O homem passa a assumir uma nova conjectura social, os conhecidos operários da revolução industrial, tornam-se trabalhadores, conquistando através das uniões e reivindicações sindicais os direitos trabalhistas que emergem desde salários mais condizentes com as atividades exercidas, a diminuição da jornada de trabalho, entre diversos outros direitos e obrigações. A saúde do trabalhador torna-se algo importante, são instituídos critérios de avaliação da saúde ocupacional. Entende-se com isso que o homem saudável e feliz produz mais, gerando mais lucro e produtividade.

Diniz (2013) cita em seu livro Qualidade de Vida que:

Está comprovado, por inúmeros trabalhos realizados em contextos corporativos tanto no brasil quanto no exterior, que quem promove o sucesso de uma organização são as pessoas. Assim, quanto mais saudáveis os colaboradores estiverem no ambiente de trabalho e fora dele, maiores e mais consistentes serão as perspectivas de êxito da empresa nos seus mercados de atuação.

Há uma relação de mútuo benefício, onde se tem uma parceria entre empregados e empresas com a intenção de atingir o mesmo fim: satisfação, ganho e reconhecimento. Os antes conhecidos trabalhadores ou empregados possuem uma nova denominação, colaboradores empregando o conceito de que juntos colaboram para o bem de todos. Assim, o ambiente de trabalho, por muito tempo foi e ainda em alguns locais é tido como ambiente somente de obtenção de uma remuneração, independente das condições que apresenta.

Nesta contextualização, emerge o conceito de qualidade de vida no trabalho e a visão estratégica com a busca por ferramentas que implementam esta qualidade. Diniz (2013), diz que “o desenvolvimento de programas deve aperfeiçoar as necessidades dos trabalhadores e da empresa, a fim de atingir um saudável e produtivo local de trabalho”.

A avaliação e análise de estratégias responsáveis por chegar a gestões administrativas eficazes tem demostrado que se tornaram essenciais para que as organizações sedimentem competências e acompanhem o novo conceito de trabalho e os padrões exigidos para se construir os alicerces de uma organização inteligente, privilegiada, equilibrada e inovadora, bem como para superar os desafios inerentes a essa trajetória. Na busca de importantes instrumentos para gestão administrativa, a qualidade de vida no trabalho (QVT) ganhou destaque, pois, por meio de análise e práticas de ações, demostrou colaborar para soluções de fatores múltiplos presentes no contexto ocupacional, como o bem-estar do trabalhador, seu desempenho e sua produtividade, os lucros, a relação trabalhador-empresa e o clima organizacional (DINIZ, 2013).

Por mais difundido e recorrente que pareça o tema da qualidade de vida no trabalho, ainda se trata de um ambiente pouco definido em caráter contextual. Nas últimas décadas, tem se tido uma busca constante por respostas e conceitos que indiquem um caminho ideal de promoção da qualidade de vida. Porém, nada que se refere ao ser humano apresenta-se com marcações claras e indicativas de ações para obtenção de sucesso, visto que cada ser humano apresenta sua subjetividade.

Como seria então possível mensurar o que produz a satisfação pessoal e a melhorias dos aspectos de vida no trabalho do ser humano. De fato, esta é uma resposta que não pode ser dada com exatidão, visto que a forma como vemos e percebemos o mundo possui diferenças embasadas em nossa individualidade. Neste sentido, entendendo que o ser humano é um ser de relações sociais, toda a sua interação com o meio é atribuída de emoções e sentimentos que funcionam como mantenedores dessas relações.

Na avaliação de QV consiste em uma análise ou balanço entre aspectos positivos e negativos. Dessa forma, o instrumento estaria medindo a QV propriamente dita, mas a saúde dos colaboradores sob a ótica de um impacto positivo ou negativo na QV deles. Então o instrumento da OMS (WHOQOL) é:

O desenvolvimento do WHOQOL-100 seguiu metodologia descrita em outras publicações envolvendo a participação

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