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Por: Adriana Goulart • 30/8/2015 • Trabalho acadêmico • 816 Palavras (4 Páginas) • 372 Visualizações
PSICOLOGIA E BIOÉTICA: DIÁLOGOS
No diálogo entre psicologia e a bioética, vemos muitos pontos importantes onde avaliam dilemas morais comuns ao desenvolvimento Humano. Tudo para aproximar mais as duas áreas e se conseguir ampliar as visões e postura dos profissionais que atuam diretamente com pessoas.
A bioética surgiu a 30 anos e estuda a conduta humana dentro da ciência da vida e da saúde. Assim antes das técnicas de saúde tem um ato ético para ser justificado e uma responsabilidade moral. Na bioética tem caráter multi (profissionais de várias áreas), Inter (traz o diálogo entre disciplinas) e transdisciplinar (transcende especialidades trazendo um saber comum para os vários profissionais). Vemos assim desde questões rotineiras até os avanços tecnológicos, considerando o respeito a cada pessoa. Essas questões rotineiras são vistas como dilemas inerentes da bioética, porque toda escolha desde o nascimento até a morte vai depender da estrutura cultural e social do indivíduo. Na psicologia se desenvolve os conceitos da bioética, por isso ela entra na parte social onde se trata os problemas, diretamente entre profissional e paciente. A psicologia está sendo agrupada a ciências humanas fazendo parte da área da saúde.
Podemos agora comparar o avanço da bioética com os paradigmas da psicologia, sendo ambos dilemas éticos, buscando equilibrar os conceitos sociais que podem modificar a vida das pessoas. Essas mudanças paradigmáticas são diferentes teorias, com linguajar e métodos diferentes e na psicologia são nas diversas linhas de pensamento. Esses diálogos são importantes para se conseguir uma referência de “autonomia”, onde a pessoa tem capacidade de decidir, analisar e compreender logicamente uma situação e escolher entre suas opções analisando o melhor para si e para os demais. Na sociedade vemos que muitas pessoas precisam da aceitação de outras para formar sua personalidade, entrando em grandes dilemas éticos.
Na atuação do profissional vemos que o processo terapêutico é fundamental para garantir o direito ao diálogo e a verdade, assim quando se faz terapia o cliente está vulnerável e expõe até as coisas mais íntimas, por isso é importante o sigilo. Vejamos em um caso terminal, o dever do profissional é estender indefinidamente a vida mesmo ligadas a aparelhos, pense nessa situação: os pacientes tem vontade física e sentimental diferente de uma pessoa saudável, cabe ao profissional ser sincero mesmo que seja doloroso por que senão é retirado do paciente a autonomia para optar pelo o que é melhor, mesmo se o paciente não estiver apto se recorre a família. Outro exemplo e no nascimento, muitos casais querem escolher o sexo da criança, sendo assim cabe ao profissional avaliar o porquê? Qual a finalidade? Quais as intenções? Ver a importância dessa decisão no âmbito familiar. Mesmo sabendo que para pais comprometidos com a família o sexo do bebê pouco importa.
Podemos ver outro dever do profissional nos casos de abuso com crianças e em casos que tenham risco de vida para o paciente ou outrem. Nesses casos os princípios são flexíveis e é dever do profissional para com seu paciente quebrar o sigilo para segurança do próprio.
Assim vemos a grande abrangência dos psicólogos no meio hospitalar, auxiliando, tratando também as resistências de alguns pacientes ao tratamento e em muitos casos o profissional atua também na reflexão ética sobre determinadas situações junto a ala médica.
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