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RESUMO DE FILME TEMPOS MODERNOS

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Por:   •  1/10/2013  •  1.207 Palavras (5 Páginas)  •  4.413 Visualizações

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Assistindo o filme “Tempos modernos” conseguimos compreender melhor a dinâmica dos modelos ‘fordista’ e ‘taylorista’, percebemos que a maioria das cenas, mostra uma intensificação do ritmo de trabalho, racionalização do tempo, hierarquização, fragmentação do processo de trabalho, que geram o trabalho como fator de negação da potencialidade humana e conseqüentemente causa manifestações de alienação.

O filme deixa claro as manifestações de alienação dentro de uma fábrica e a precarização do trabalho que nela ocorre de forma generalizada, a exigência do perfil de um operário padrão que cumpre cotas, um ritmo de trabalho enlouquecido; a influência negativa do trabalho na vida dos operários, que afeta até mesmo suas relações íntimas e interpessoais. A venda do tempo de trabalho, em detrimento do tempo livre do trabalhador; e como ponto positivo, a tentativa constante e persistente de lutar para manter uma forte unidade sindical, mas que não conseguem grandes êxitos.

Alguns métodos de racionalizar a produção, são visto ao longo do filme, afim de possibilitar o aumento da produtividade do trabalho “economizando tempo”, assegurando definitivamente o controle do tempo do trabalhador pela classe dominante.

A alienação do trabalhador tenta se apresentar como um produto da "gerência científica". Ao se alienar, ele perde o sentido da totalidade em relação ao processo produtivo, e por conseguinte, do produto. O trabalhador individualmente está fragmentado, sendo executor de uma tarefa simples e rotineira. A mecanização da produção reduziu o trabalho a um ciclo de movimentos repetitivos.

Vemos os princípios do ‘taylorismo’, como a produção em massa e em série, consolidação do operário-massa, onde o trabalho de um depende do outro, padronização do processo de trabalho e também do produto. Dessa perspectiva, o modelo assume outra racionalização: o parcelamento das tarefas e conseqüentemente o parcelamento do saber. Desse modo, o operário executa apenas uma função específica e não conhece mais a execução de todas as operações do processo de produção. Além disso também foi marcado o tempo, através da introdução do cronômetro, para regular o tempo de trabalho e os movimentos dos trabalhadores. Assim a produção torna-se padronizada, rotinizada e hierarquizada construindo com isso uma divisão social do trabalho, acarretando a desqualificação dos operários na execução de seus respectivos trabalhos.

Enfim, modelo de organização da produção ‘taylorista’ reduziu o homem a gestos e movimentos, sem capacidade de desenvolver atividades mentais, que depois de uma aprendizagem rápida, funcionava como uma máquina. O homem, de acordo com esse modelo de organização da produção, podia ser programado, sem possibilidades de alterações, em função da experiência, das condicionantes ambientais, técnicas e organizacionais.

Em sua genialidade Chaplin demonstra, entre outras coisas, as péssimas condições de trabalho e suas consequências sofridas pelos assalariados, devido ao sistema Taylorista-Fordista, nos primeiros anos após a Grande Depressão americana de 1929.

Além disso, Chaplin expõe o controle burguês sobre o operário e o seu desajuste com a rápida evolução burguesa dominada pelo Taylorismo-Fordismo e sua ultra-especialização, que resultava na ignorância total do trabalhador em relação ao que ele mesmo produzia e o produto final daquilo. É importante ressaltar, também, que a idéia central do filme não é somente as divergências trabalhistas em si, mas também a busca frenética do ser humano capitalista pela felicidade.

No filme Tempos Modernos vimos que a questão do trabalho é percebida de maneiras diferentes em cada contexto histórico e que, na sociedade capitalista, o trabalhador possui apenas sua força de trabalho que pode ser comprada por um capitalista. Com o avanço do processo de industrialização surgem algumas correntes que pensam a organização da produção capitalista, como o fordismo e o taylorismo. Fica evidente no filme a exploração exagerada nas linhas de montagem. No filme Charles Chaplin Perturbado pela novidade do trabalho repetitivo, oprimido por não exercer uma atividade criativa, pressionado pelas longas horas compensadas pelos baixíssimos salários do período histórico e por uma proposta de automação que visava provavelmente reduzir o tempo de refeições, ampliando ainda mais a escravidão planejada, Chaplin mergulha num comportamento patológico que o leva a atitudes bizarras, parece que esta representação simbólica, com o inequívoco título de tempos modernos, preconiza a loucura, a violência e o caos ecos social que, de forma sistêmica, hoje chega ao auge. Penso que jamais na história humana experimentamos um momento tão delicado, tanto do ponto de vista humano, quanto econômico, social e filosófico, exatamente (em meu ver) o que o Charles Chaplin tentava alertar.Temos hoje

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