Reforçamento
Seminário: Reforçamento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: i3z3a3b3e3l3 • 21/11/2013 • Seminário • 618 Palavras (3 Páginas) • 663 Visualizações
Reforçamento.
O reforço é um tipo de conseqüência do comportamento que aumente a probabilidade de um determinado comportamento voltar a ocorrer. Novamente, temos uma relação entre o organismo e seu ambiente, na qual o organismo emite uma resposta (um comportamento) e produz alterações no ambiente.
Devemos lembrar que quando nos referimos ao comportamento, falamos sobre relações entre organismo e ambiente.
A fim de afirmar que determinado estímulo é um reforçador ou que uma determinada conseqüência é um reforço, devemos centrar-nos em sua relação com o comportamento. As características físicas ou a natureza de um estimulo não podem qualificá-lo como reforçador.
Portanto para determinarmos se um estímulo é um reforçador, ou se uma conseqüências é um reforço, devemos considerar a relação entre o comportamento e sua conseqüência, verificando se a conseqüência afeta um determinado comportamento traduzido no aumento de sua probabilidade de ocorrência.
Além de aumentar a freqüência de um comportamento reforçado, o reforço (ou a conseqüência reforçada) tem dois outros efeitos sobre o comportamento dos organismos:
• Diminuição da freqüência de outros comportamentos.
• Diminuição da variabilidade na topografia (na forma) da respostas (do comportamento) reforçada.
A conseqüência reforçadora do comportamento é o produto direto do próprio comportamento, dizemos que a conseqüência é uma reforçadora natura. Quando a conseqüência reforçadora é um produto indireto do comportamento, afirmamos que se trata de um reforço arbitrário.
Os reforçadores naturais (conseqüências naturais) não são tão facilmente identificados quanto os reforçadores arbitrários. Exemplo de reforçador natura: Vou estudar bastante para ir bem, na prova. Exemplo de reforçador arbitrário: Tenho que estudar bastante para ir bem, na prova, porque se não fico sem mesada.
O reforço não se dá apenas com a apresentação de estímulos, mas também pela retirada de estímulos do ambiente. A relação de contingências é chamada reforço negativo.
Reforço positivo no lugar do reforço negativo, essa opção é mais obvia, pois caso queiramos aumentar a probabilidade de emissão do comportamento, podemos fazê-lo por reforçamento positivo em vez de negativo.
Existe também o reforçador diferencial, esse é um processo comportamental fundamental importância para a explicação, predição e controle do conhecimento.
O reforçamento diferencial envolve sempre reforço e extinção. Como alternativa a punição, poderíamos extinguir a resposta indesejada e reforçar os comportamentos alternativos.
Nesse caso, os efeitos emocionais da extinção seriam atenuados, uma vez que o organismo continuaria a entrar em contato com os reforçadores contingentes a outros comportamentos.
Além disso, produziria o aumento da probabilidade de emissão dos comportamentos desejáveis.
Contudo de acordo com Galvão e Barros (1977):
Considerando a análise dos comportamentos da maneira que lhe apresentamos acima, em 1994, John Donahoe e David Palmer publicaram um livro em que reviram a distinção
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