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Relatorio sobre artigo : O territorio da saúde

Por:   •  21/6/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.035 Palavras (5 Páginas)  •  232 Visualizações

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UNIVERSIDADE VILA VELHA

CURSO DE MEDICINA

PROGRAMA DE INTERAÇÃO, SERVIÇO, ENSINO E COMUNINADE I

NOME: João Flávio Andrade

USF: Barra do Jucu

PRECEPTOR: Prof. Bruno Birro Coutinho

DATA: 26/04/2018

1. SÍNTESE DA ATIVIDADE DO DIA

Neste dia, fomos divididos em: um grupo que iria para a escola, um grupo que ajudaria com as vacinações contra a gripe na USFB, e os que sobraram ficaram individualmente ou em dupla em consultórios da Unidade da Barra acompanhando as consultas.  

2. SÍNTESE DA ATIVIDADE DO GRUPO

Eu fui escolhido para acompanhar as consultas na USFB junto com outros integrantes como a aluna Thainá Pimenta e a aluna Ana Carolina Caliman. Além disso o nosso preceptor nos pediu para que lêssemos o artigo “O território da Saúde: A organização do sistema de saúde e a territorialização” que será comentado no desenvolvimento teórico.

3. SÍNTESE DA ATIVIDADE DO ALUNO

Eu, aluno João Flávio, fiquei no consultório de uma médica residente de Medicina da Família, que no dia estava consultando crianças e gestantes. Tive a oportunidade de observar três consultas, uma de gestante e duas de crianças menores de 2 anos. Além disso li o artigo proposto pelo preceptor.

4. DESENVOLVIMENTO TEÓRICO

O artigo “O território da Saúde: A organização do sistema de saúde e a territorialização” evidencia como primeiro tópico uma política do SUS de organização dos serviços em um determinado espaço. Em um primeiro momento ele reflete sobre a regionalização do SUS que seria uma proposta centralizadora dos serviços, organizando um polo assistencial que articularia a rede de serviços de saúde de vários municípios ou estados (com serviços de diferentes complexidades) para dar cobertura a população do território delimitado, ou seja um município que tiver um serviço de maior complexidade pode atender a população de outros municípios e estados que estão sob sua responsabilidade dentro da política de regionalização. Em um segundo momento ele discorre sobre uma política descentralizadora, a municipalização que tem como ideia a noção de território e a necessidade de se delimitar uma base territorial de abrangência populacional, para cada sistema local de saúde, para que assim sejam implantadas práticas de saúde vinculadas às necessidades e aos problemas de saúde de cada área delimitada. O segundo tópico abordado pelo autor diz respeito a “distritalização” da saúde com a criação de Distritos Sanitários que abrangeria o próprio município, ou faria parte dele, ou ainda constituiria um consórcio de municípios e como diz o artigo:

Conceitualmente, o Distrito Sanitário deveria ser capaz de resolver todos os problemas e atender a todas as necessidades em saúde da população de seu território, circunscrevendo três níveis de atenção à saúde:

1) o primeiro voltado para o cuidado à saúde individual e coletiva, com ações de promoção e prevenção capazes de resolver a maior parte dos problemas de saúde da população de seu território;

2) o segundo deveria oferecer a assistência ambulatorial especializada, para responder às necessidades de saúde encaminhadas do nível anterior, dotado de maior resolutividade e capacidade tecnológica ampliada, e,

3) o terceiro nível, responsável pela atenção a situações emergenciais, internações e com um aparato tecnológico mais complexo e especializado.(GONDIM, 2008, p. 7)

Em um terceiro tópico o autor discute sobre a existência de diferentes territórios do SUS, os territórios com uma delimitação evidente como o território-distrito (como delimitação politico administrativa) e o território-moradia (como lugar de residência), e os que compreendem extensões e populações indefinidas como o território-área (delimitação da área de abrangência da unidade ambulatorial) e o território-microárea (delimitada com a logica da homogeneidade sócio-econômica-sanitária). O texto ainda evidencia que esse territórios devem ser integrados para que se possa compreender uma determinada população, o seu território e, assim, reconhecer as regiões de saúde em sua singularidade para organizar a assistência em saúde por níveis de complexidade de atenção, dependendo da capacidade instalada e operacional de cada município habitado. Em um quarto tópico o autor discorre sobrea implantação do programa de agentes comunitárias de saúde que teriam a função de cadastrar um número de famílias adscritas a uma base geográfica, onde os problemas deveriam ser identificados em cada “território de trabalho”, dando ênfase as “micro-áreas de risco”. O agente deveria fazer parte da comunidade para fazer a ligação entre a população e os serviços de saúde, criando uma rede informal de saúde. Ao final o autor conclui:

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