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Relatório Autismo 1

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Por:   •  2/11/2014  •  499 Palavras (2 Páginas)  •  2.394 Visualizações

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Palestra sobre Autismo

No dia 26 de agosto de 2014, participei da palestra sobre Autismo na faculdade Anhanguera Unian em seu anfiteatro. Participaram desta palestra alunos dos cursos: Psicologia, Pedagogia e Fisioterapia, e teve como palestrante Mariângela Mendes de Almeida, coordenadora do núcleo de atendimento a pais e bebês do setor de saúde mental do departamento de pediatria da UNIFESP, membro da clínica 0 a 3 do centro de atendimento psicanalítico da sociedade brasileira de psicanálise.

Segundo a palestrante para se classificar o quadro de transtorno global, do desenvolvimento atualmente configurado como transtornos do Espectro Autístico é necessário que se verifiquem dificuldades em três áreas importantes do desenvolvimento: Integração Social Recíproca, Comunicação ( verbal e não verbal) e Capacidade Imaginativa,Restrição de repertório na conduta e nos interesses.

Durante o primeiro ano de vida, podemos observar algumas tendências do bebê em risco de desenvolvimento autístico Ex: ao isolamento, a evitação do olhar, á dificuldade de se aconchegar ao colo, dificuldade de aceitar e apreciar o contato físico, ausência de movimento antecipatórios (não erguer os braços e o corpo para “pedir”ou se aproximar do colo) , irritabilidade, hipersensibilidade, inquietação motora ou extrema passividade, dificuldade de aceitar mudanças e preferência pela uniformidade, dificuldade de ser consolado, movimentos e tônus muscular muito rígidos ou muito flácidos, ausência do apontar ou solicitar atenção do cuidador, para si ou para objetos de seu interesse, explorações repetitivas estereotipadas e não compartilhadas com os outros. A partir do segundo ano de vida, muitos pais estranham a falta de reação a suas solicitações (parecem não escutar), é neste momento que os pais e profissionais da saúde encaminham para um especialista.

Em termos das classificações psiquiátricas, consideram-se os quadros de Autísmo infantil precoce, em geral iniciados até os 30 meses de vida. O autismo é muitas vezes retratado de forma mistificada, por ser uma condição intrigante para os que convivem e trabalham com ela. O sofrimento psíquico de pais, famílias e indivíduos com autismo em que a dificuldade de contato traz aflições, angústias e desequilíbrios no convívio, podemos falar em tratamento como abordagem terapêutica para favorecer a integração psíquica e social do indivíduo e a qualidade de vida emocional do grupo que convive com tais qualidades.

A medicação, pode ser importante em casos em que alguns sintomas autísticos como por exemplo: Tendência a esteriotipias, agitação motora, prejudicam ou impedem o contato, podendo interferir na capacidade de concentração e aprendizagem.Conforme observação em investigação não há cura para o autismo, existem evoluções.

Na sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo há profissionais com experiência no acompanhamento destes casos e no centro de atendimento psicanalítico da SBPSP, as famílias podem ser recebidas desde as primeiras preocupações com o desenvolvimento do bebê,criança ou dos vínculos para avaliação, intervenção e tratamento.

Foi bastante interessante participar desta palestra, pois conheci mais sobre o assunto e despertou em mim a vontade de aprender mais sobre

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