Relatório Experimental do Comportamento Analise do Comportamento

UNIVERSIDADE PAULISTA

Curso de Graduação em Psicologia

Jéssica de Oliveira Santos RA D79126-5

Thauany Emanuelly da Silva Ferreira RA N3711H-7

Relatório Experimental do Comportamento

Analise do Comportamento

São Paulo

2019

Jéssica de Oliveira Santos RA D79126-5

Thauany Emanuelly da Silva Ferreira RA N3711H-7

Relatório Experimental do Comportamento

Analise do Comportamento

Relatório sobre experimento em laboratório para a disciplina Psicologia Geral Experimental da Universidade Paulista UNIP, 2º semestre – noturno

Professor: Paulo Eduardo

São Paulo

2019

Sumário

Introdução        4

Métado        7

Resultados        10

Discussão        11

Referencias Biograficas         12

Anexos        13

        

Introdução

A base teórica para a realização desse relatório foi a proposta da análise do comportamento de B.F Skinner, Skinner dedica-se ao estudo de respostas, o mesmo se preocupava em descrever e não em explicar o comportamento, sua pesquisa trata de comportamento observável, pois acreditava que a tarefa da investigação científica era estabelecer as relações funcionais entre as condições de estímulo controlada pelo pesquisador e as respostas subsequentes do organismo.
É importante ressaltar que o conceito de ambiente na análise de comportamento, vai muito além do seu significado comum. O ambiente refere-se ao mundo físico (as coisas materiais) ao mundo social (interação entre com outras pessoas), à nossa história de vida e à nossa interação com nós mesmos, ou seja, todo este meio é o ambiente para a análise do comportamento.

Skinner inicia seus estudos sobre a análise de comportamento ao ter acesso aos livros de Pavlov e Watson que lhe desperta um grande interesse acerca da natureza humana, analisando alguns conceitos criados por esses teóricos, podemos destacar quatro deles como de grande relevância para esse relatório. São eles: comportamento operante, comportamento respondente, modelagem e extinção operante.

Comportamento respondente: Ao longo da compreensão do comportamento notamos que toda a espécie tem uma reação ao seu ambiente, especificamente constitui-se em aspectos de seu organismo e seu meio, denominando-se como reflexos inatos. Logo, tem uma pré-disposição interna (seu organismo) em relação ao ambiente (aspecto externo) para sua sobrevivência, denominando-se como reflexo ou comportamento incondicionado, caracterizando-se como involuntário. Exemplificando, o comportamento respondente se dá através de uma mudança ambiental, ou seja, mudança ambiental que leva a um comportamento especifico. já nascemos com sistemas de sobrevivência, logo, em exemplo o organismo responde a mudança de temperatura ou até mesmo um barulho alto. Esses comportamentos podem também ser aprendidos quando um estímulo “neutro” é apresentado em comunhão com um estímulo específico e suficientemente aliciador do comportamento.

Modelo explicativo:

S -> R (onde S alicia R)

S: são às contingências, mudanças ambientais. S=estímulo do inglês stimulus

R: é o comportamento. R = resposta do inglês response

É uma forma de aprendizagem em que um estímulo previamente neutro passa, após o emparelhamento com um estímulo incondicionado, a eliciar uma resposta reflexa. Ou seja, quando um estímulo neutro é emparelhado com um reflexo e eventualmente se torna capaz eliciar respostas reflexas.

Comportamento operante: Segundo Moreira e Medeiros (2007 pag.83) o comportamento operante é aquele que produz mudanças no ambiente é afetado por elas, em exemplo citado pelo autor, é que o tempo todo estamos nos comportando e alguns desses comportamentos produzem um tipo especial de consequência denominado como reforço.

“Dizemos que uma consequência é um reforço para o comportamento quando ele aumenta a probabilidade de sua ocorrência e, nesse caso, chamamos o estímulo produzido pelo comportamento de estímulo reforçador. O efeito do reforço na probabilidade de ocorrência do comportamento está intimamente ligado à aprendizagem, ou melhor, um organismo aprendeu a fazer algo quando observamos um aumento na frequência de um dado comportamento. ” (MOREIRA e MEDEIROS 2007 pag.89)

ou seja, comportamento operante é um comportamento voluntario e que opera no ambiente. Podemos dizer q o comportamento operante é aquele comportamento (R) que gera uma consequência (S) e essa consequência reforça ou enfraquece o comportamento que gerou. O sujeito influir e modifica o meio ambiente, logo o sujeito age em consequência dos seus atos, porque S reforça positivamente ou negativamente R.

Modelagem: De acordo Moreira e Medeiros (2007 pag.54) “A modelagem é um procedimento de reforçamento diferencial de aproximação sucessiva de comportamento. O resultado final é um novo comportamento”. Portanto entende-se como modelagem, o reforçamento diferencial de algumas respostas que vão levar á resposta final desejada, o reforço além de fortalecer uma resposta particular, também aumenta a probabilidade de ocorrência de resposta em situações aproximadas.

Extinção operante: o objetivo da extinção é diminuir a frequência do comportamento ao remover o reforço que influenciou a respostas, ou seja, o comportamento não é mais reforçado ocasionando a redução da frequência da resposta a nível operante.

“É a suspensão de uma consequência reforçadora anteriormente produzida por um comportamento. Tem como efeito o retorno da frequência do comportamento ao seu nível operante” (MOREIRA; MEDEIROS, 2007, p. 62)

Além da diminuição da frequência de respostas a níveis operante, a Extinção operante ocasiona três efeitos muito importantes e relevantes no início do processo da extinção, são eles:

• O aumento da frequência da resposta do começo do processo: antes da frequência diminuir ela aumenta repentinamente nos primeiros minutos.
• O aumento da instabilidade da forma de resposta: a forma como o comportamento estava sendo emitido começa a ter modificações.
• Eliciação de respostas emocionais com o processo como raiva, ansiedade, frustação, etc...

Baseando-se na análise do comportamento, o relatório a seguir traz a didática teórica e prática dos procedimentos, com o objetivo de descrever e relacionar os dados obtidos com os comportamentos emitidos por um rato virtual (software Sniffy), durantes as atividades de laboratório da disciplina de Psicologia Geral e Experimental do curso de psicologia.