Relatório sobre monitoramento de serviços grupais no CEFPA
Relatório de pesquisa: Relatório sobre monitoramento de serviços grupais no CEFPA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: vallinda • 28/11/2014 • Relatório de pesquisa • 1.063 Palavras (5 Páginas) • 245 Visualizações
Relatório de observação de atendimento grupal no CEFPA
O objetivo dessa atividade foi à observação de atendimentos psicológicos e aproximação das estudantes do curso de psicologia, na inteiração com a realidade de atuação profissional em contextos grupais, de modo a promover uma visão critica e fundamentada dos princípios estratégicos, fenômenos, e a abordagens das intervenções psicológicas com grupos. O presente relatório tem como finalidade apresentar e relatar os trabalhos de observado da Intervenção CEFPA, na sala de intervenções psicoterápicas com grupos.
A observação foi realiza no CEFPA que fica localizado no bloco “M” na sala M009, a observação ocorreu na sala de espelhos M022, e a sala de atendimento foi a I. No dia 20 de maio, uma terça-feira no horário entre ás 17h15min hm e término às 18h45min.
A Intervenção foi realizada por duas estagiarias do sexo feminino, onde estas ficaram na sala de intervenções com espelho, gravadores de áudio e câmeras com os pacientes. Enquanto que nós, no papel de observadoras ficamos na sala de espelho.
Era um grupo psicoterápico heterogêneo tanto no que se diz repeito ao sexo – com seis participantes, sendo um (1) do gênero masculino e cinco (5) do gênero feminino com faixa etária entre 35 e 55 anos – quanto à queixa central, que era família. Estes foram encaminhados pelo CAPSI com a demanda de Ansiedade e Depressão. O Grupo se encontraria em cinco (5) sessões, nós observarmos a quarta (4º) que tinha como objetivo discutir, naquele encontro o tema “Perda de algo e/ou alguém”
De inícios ás, 17 horas haviam somente dois pacientes, então ali naquele momento as coordenadoras fizeram um tipo de conversa informal com aqueles participantes. Houve uma adequação no ambiente em relação a quantidade de cadeiras e disposição das mesmas – em círculo – as estagiárias estavam de frente uma para a outra, facilitando a comunicação entre elas.
Dando inicio as atividades com uma atividade de relaxamento, onde esta compreendia fechar os olhos enquanto a coordenadora 1 contava a história da Roseira, onde eles deveriam se imaginar nela, todos participaram. Ao final da atividade foram perguntados a todos como eles se sentiam, se os mesmos tinham gostado da atividade, responderam individual que sim. Essa atividade teve duração de quinze minutos. Em seguida os pacientes foram ao momento da partilha onde deveriam dizer como se sentiram ao participar daquela atividade, o que foi sentido e com isso foram surgindo os relatos e as queixas.
Paciente número um: sexo masculino aproximadamente começou relatando que atualmente estava se sentindo muito bem, relatou ainda que não conseguiu relacionar perdas para com a atividade, disse preferido não pensar em perdas, mas só naquilo que o fazia bem. Mencionou que a família não tem problemas financeiros; Falou sobre o medo, dizendo que ele são criados; Dizia estar consciente das coisas ruins, mas preferia não pensa, pois havia outras coisas importantes para ocupar sua mente. Relatou também, que o espinho da Rosa ele pensou no outro, no cuidado que devemos ter com a outra pessoa, disse ainda que “você só percebe o outro quando consegue se perceber”. Ele intervia no relato dos outros pacientes, mas dificilmente falava de si próprio. Ela entrava em momento de co-terapeuta sem ser o cliente monopolizador, pois “aguentava” o silêncio e o choro do outro.
Paciente número dois: Falou muito pouco, disse não ter conseguido se concentrar durante a atividade, esta “aérea”, com isso não participou ativamente da intervenção. Embora após uma conversa com as estagiárias que ali ministravam a intervenção, esta era uma paciente participativa, e que excepcionalmente nesta sessão apresentou tal comportamento. Chegou atrasada no encontro.
Paciente número três: relatou pouco dela mesmo, falou mais dos relacionamentos dos filhos, teve seis filhos, morreu três, e não consegue conviver com a perda dos filhos.
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