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Relação De Amor E ódio Nas Organizações

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Por:   •  20/6/2013  •  573 Palavras (3 Páginas)  •  360 Visualizações

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RELAÇÃO DE AMOR E ÓDIO NAS ORGANIZAÇÕES: RELAÇÃO ENTRE CHEFE E SUBORDINADO.

Introdução

Este trabalho visa entender um pouco mais sobre as relações de amor e ódio existentes nas organizações. O referencial teórico das relações será baseado na teoria Freudiana, e Kleiniana. Será utilizado também Henriquez, que já tem um estudo aprofundado no assunto.

Objetivo

Analisar as relações de amor e ódio dentro das organizações baseando na teoria psicanalítica. Fazer levantando dados e verificar se essas relações interferem ou não no âmbito profissional ou fora dele.

Justificativa:

Visto que atualmente é comum carga horária de trabalho elevada, passa-se a maior parte de dia no ambiente de trabalho. O assunto torna-se pertinente, pois as relações que são criadas no âmbito organizacional podem influenciar no bom ou mau desempenho do empregador.

Referencial Teórico

Relações no âmbito geral

De acordo com Segal (1975), Melaine Klein afirma que o anseio de fazer as pessoas felizes esta associado a um intenso sentimento de responsabilidade e preocupação por elas, que se manifesta através de uma simpatia genuína para com outras pessoas e da habilidade em compreende-las, tais como são e tais como se sentem. Isto surge em decorrência dos conflitos entre amor e ódio e os temores de perder o ser amado trazem culpa e sofrimento. Esses formam parte inerente do amor. As crianças pequenas e mesmo os adultos sofrem pela preocupação pelo ser amado e sentem um anseio de se sacrificar por elas no intuito de reparar as pessoas que em fantasia foram danificadas ou destruídas. (p.94)

Ainda de acordo com a mesma autora, mesmo nas pessoas com grande capacidade de amar, o ódio e a agressividade não estão ausentes.São utilizados de forma sublimada. Em qualquer atividade produtiva estão presentes algum tipo de agressividade. Por exemplo: um dona de casa ao limpar a casa se esforça para tornar as coisas agradáveis para si e para seus familiares. É uma manifestação de amor pelas pessoas e pelas coisas pelas quais se interessa. Mas para eliminar o inimigo, a sujeira que representa as coisas más, ela necessita de agressividade.

Também podemos odiar pessoas e coisas que são merecedoras de ódio, sejam pessoas ou princípios (políticos, religiosos, morais) com os quais não concordamos é uma forma de dar vazão, expressão de uma forma que é considerada permissível e pode ser bastante construtivo aos nossos sentimentos de ódio, desprezo, sarcasmo, desde que não cheguem a extremos. Também, um médico cirurgião, um advogado, políticos, críticos implicam em pessoas combatente porém de maneira consideradas justificáveis e úteis.

Outra forma de reparação, ocorre quando nos dedicamos a alguém e desempenhamos o papel de um pai ou uma mãe compreensivos, nos comportando como nossos pais faziam conosco ou como gostaríamos que tivessem feito. Dessa forma, recriamos o amor e a bondade e ao mesmo tempo, pode ser uma forma de lidar com as frustrações e sofrimentos do passado. Assim, transformamos nosso ódio do passado reparando os ataques realizados e pelos quais

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