Resenha Filme Colegas

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS, EDUCAÇÃO E LETRAS -

FACEL

PATRICIA AMANDA DE JESUS

     RESENHA FILME COLEGAS

                                                    CURITIBA

                                                         2015

PATRICIA AMANDA DE JESUS

            RESENHA FILME COLEGAS

Trabalho apresentado a disciplina de Psicologia e Pessoas com Necessidades Especiais do curso de Psicologia da Faculdade de Administração, Ciências, Educação, e Letras - Facel.

 Professor (a): Wallisten Passos Garcia

                                                 CURITIBA[pic 1]

                                                     2015[pic 2][pic 3]

1. – RESENHA FILME COLEGAS

O filme colegas me mostrou algo bem diferente e divertido em relação a todos os filmes que já assisti, a abordagem foi de um formato bem puro. Os três principais integrantes do filme o qual apresentam a síndrome de down, eles queriam na verdade é correr atrás de seus sonhos como se fossem pessoas sem nenhuma limitação, e buscavam uma liberdade na qual com estas experiências se envolveram em diversas confusões buscando por aventuras e por alguns outros objetivos, e com inspiração em um filme onde já sabiam de cor e salteado resolveram fugir e correr atrás de seus sonhos.

A partir de então roubam o carro do jardineiro e saem em uma busca de seus sonhos, e para conseguir atingir os objetivos que tinham traçados, roubam lojas de conveniências, lanchonetes entre outras, entram em um circo onde se fantasiam com roupas utilizadas por integrantes do filme, como uma princesa, um gênio e um homem bala.

Hoje em dia a sociedade limita-se a aceitar que uma pessoa que apresente a síndrome de down possa fazer um filme, ou sair atrás de seus objetivos mesmo que seja de forma espontânea, explorando muitas das vezes o seu momento de liberdade.

O vocabulário que é aplicado no filme é bem interessante, pois muitas das vezes se torna algo repetitivo, mas é o universo que eles vivem, porém devido à inspiração que buscaram em um determinado filme foram atrás mostrando para o mundo que eles também podem ter vida mesmo que tenha tal deficiência. E que muitas das vezes os personagens tentam interpretar de forma a falar um palavrão, e mostrando tal palavrão traz uma libertação, ou seja, algo que a sociedade condena por se tratar de uma pessoa com síndrome de down, porém são pessoas como todos nós. Um ponto que percebo em nossa sociedade é que pessoas portadoras com alguma deficiência tem que ser perfeito, ou seja, tem que viver naquele mundinho, sem querer algo a mais, e o filme foi muito interessante porque eles correram atrás de seus sonhos, não ligando pela critica que poderia vir depois, algo que poderia acontecer com qualquer ser humano, exercer o seu poder de liberdade.

A igualdade deve ser para todos, como por exemplo, a vontade de fazer “xixi” por parte de um dos personagens, ou seja, somos todos iguais, ou seja, sentem vontades, desejos, tem sonhos e como estes personagens nos demonstraram no filme é ter força de vontade para poder realiza-los, tiveram a oportunidade e não deixaram escapar.

Admiram o cantor Raul Seixas que muitas das vezes foi criticado pela nossa sociedade, porém com diversas letras de músicas que foram bem aceitas e que muitas das vezes representa algo diferente, e que cantar pode estar atrelado a um sistema de ideias e metáforas para apresentar uma determinada pessoa como, por exemplo, as com síndrome de down diante de uma sociedade. A nossa cultura precisa se preparar mais para aceitar o “diferente”, e que muitas das vezes geram impactos que poderiam ser evitados e que a igualdade é para todos, outro exemplo é que um deles sabia dirigir o carro, e hoje muitas das vezes não se aceita que algo neste porte possa acontecer perante nós, sem que tenha alguém próximo que tenha que guiar o tempo todo. Sabemos que muitos deles necessitam de atendimentos especiais e que não podem agir conforme assistimos no filme, mas só a forma de condução do autor do filme já demonstrou a quebra de paradigmas que muita das vezes nos limitou a enxergar. Pessoas normais muitas das vezes não gostam de fazer diferente em diversas situações no dia-a-dia (trabalho, casa, entre familiares, etc.).