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Resenha Sobre o filme O Padre

Por:   •  12/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.175 Palavras (5 Páginas)  •  898 Visualizações

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Faculdade Ruy Barbosa

Aluna: Juciene Gomes de Souza Reis

Disciplina: Ética Profissional

Professor (a): Camila Luzia Cruz Baqueiro

Resenha do filme: Priest 1994

Falar sobre questões éticas é promover o conhecimento, o aprendizado, a consciência e responsabilidade moral. Uma sociedade bem informada está apta a fazer melhores escolhas e desempenhar sua liberdade de modo consciente. Por tanto a Bioética não se pratica as escuras, oposto a isso, ela clarifica e trás um saber coletivo que envolve alternativas onde resultam em uma atuação profissional mais nobre e justa.

Para Consoante Mezan (1996), a ética é por natureza reflexiva, organiza-se em discurso, move-se no plano dos conceitos e argumentos e exige uma fundamentação. A moral, por sua vez, revela-se como elemento central ao convívio social, às questões da coletividade, sendo inseparável da necessidade de julgamento e de normatização, tanto das nossas ações quanto das de outros indivíduos. Tem-se por conduta ética e moral a ação do individuo no seu contexto norteado por princípios morais, princípios estes que são generalizados a mercê de seu processo de cultura e convivência, onde se questiona até que ponto cada ser atuante em uma sociedade é contribuinte para a formação das noções de ética daquele meio, e o que se define como princípios morais sendo que nascemos em sociedade que detém uma cultura fomentadora das diretrizes aderentes a nós indivíduos em formação.

Relacionando tal conceito com o enredo do filme Priest 1994 o qual um jovem de nome Greg é levado a pensar e repensar diversas vezes a cerca de seus valores sociais, morais, éticos e religiosos, pois o mesmo foi designado a unidade religiosa e ao chegar em tal local ele se depara com uma realidade bastante diferente da qual aprendeu ao longo de sua vida e a qual está prescrita nas normas gerais da Igreja Católica, como por exemplo: O Padre da Igreja matinha um relacionamento com uma moça situação essa que não condiz com os valores éticos e morais da religião, então o jovem passou a se questionar frente a essa e outras situações.

Dialogar ética profissional e Psicologia remetem a assuntos de valores, responsabilidades e princípios éticos, e o enlace com o saber e atuação psicológico se configura no embasamento com as particularidades do sujeito e de como o mesmo interage com as circunstancias que o acometem no contexto social. Uma visão da ética da prática psicológica a partir da Filosofia Social de Emmanuel Lévinas. Para isso, retoma a dispersão do saber psicológico, as características da atuação profissional do psicólogo e a discussão sobre cidadania e qualidade de vida. A intenção de Lévinas (1982) não foi construir um sistema ético ou um conjunto de preceitos morais fechados sob a forma de conteúdos dogmáticos. Em lugar disso, Lévinas (1988), ao rejeitar as posições éticas da filosofia tradicional, ambicionou expor de forma absolutamente radical a necessidade de uma discussão ética, de um pensar a partir da ética, melhor dizendo, de uma escuta ética do humano.

Sem querer rever teorias já estabelecidas ou complementá-las, o filósofo criou um pensamento original, pois na sua concepção a civilização ocidental falhou na tentativa de dar conta do próprio sentido do humano e do social. Constitui-se para Lévinas uma ética atuante e reformulada a conceitos estruturais e direcionadores do individuo, parte do discurso de que a ética deve ser discutida, aplicada grosso modo em interação com a situação, que não existe padrões e nem estereótipos de campos éticos de atuação e sim princípios ou noções de uma dialética proposta para uma ética humanista e ouvinte, ou seja, um envolvimento direto com o que aborda as relações humanas e podem interferir na conduta destes, olhar para o social separadamente e lhe dando a importância de fator também de valor ao individuo, mas não como a única noção de moralidade que o tem. Lévinas ressignifica a relação de ética e moral, trazendo o ideal de que tal interface não ambiciona impor dogma algum, nem cristalizar conceitos, mas, antes, romper com a ideia de verdade absoluta e com a ordem das coisas já ditas e estabelecidas pela sociedade, ou seja, não se ater ao discurso arraigado de que existem normas, padrões e dogmas de convivência e direcionamento do trabalho e cuidado do próximo. Devemos nos inteirar com a noção da escuta e do olhar no outro como um ser individualizado e único que dentro de sua cultura possui suas especificidades e concepções éticas.  
A Bioética no campo da Psicologia surge como a proposta de viabilizar o profissional da saúde a noção de analise subjetiva ainda mais detalhada, a suscitar o pensamento se às questões relacionadas à vida, a relação profissional-paciente e em relação à pesquisa com seres humanos. Desse modo, existem princípios básicos da bioética que devem nortear a assistência e a pesquisa do profissional da saúde diante das questões da vida humana: beneficência, não maleficência, autonomia e justiça (Clotet, Feijó & Oliveira, 2005).

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