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Resenha do filme: A Onda

Por:   •  18/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.182 Palavras (5 Páginas)  •  617 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP

PSICOLOGIA SOCIAL.

São Paulo

2018

JACQUELINE ALVES CALADO R.A.: D46476-0

A Onda.

        A proposta desse trabalho é analisar o filme A Onda juntamente aos conceitos de maiorias psicológicas e minorias psicológicas ensinados nas aulas de Psicologia Social.

São Paulo

2018

Introdução

O trabalho aborda perspectivas e características sobre os conceitos que o autor Kurt Lewin menciona em alguns dos seus trabalhos e livros. Os conceitos citados por ele são chamados de; Maioria Psicológica onde o mesmo se despõe de estruturas, estatutos, direitos e autodeterminação; (Governo define os direitos de uma população). Minorias Psicológicas seria; destino coletivo depender da boa vontade de um grupo; (População de um pais depender de outras pessoas). Minorias Privilegiadas; minoria demográfica no seio da maioria psicológica, que controla e manipula as leis a seu favor; (Diretores que tem o poder em suas mãos, onde realiza manipulações para não perder seu poder). E as Minorias Discriminativas; onde possuem um destino na dependência de um outro grupo majoritário; (Podem vim a sofrer diversas formas de discriminação). Se paramos para pensar; no nosso dia a dia vivemos muitas experiências que se baseiam nesses conceitos que o autor Kurt Lewin menciona em seus trabalhos .

Em Psicologia minoria e maioria adquirem sentidos mais diversificados. Um grupo é considerado fundamentalmente como maioria psicológica quando dispões de estruturas, de um estatuto e de direitos que lhe permitam autodetermina-se no plano do seu destino coletivo, independentemente do número ou da porcentagem de seus membros. Assim, minorias demográficas podem constituir maiorias psicológicas. É considerado como maior pelo psicólogo social todo grupo humano que se percebe na posse de pleno direitos que dele faze um grupo autônomo. Por outro lado, um grupo deve ser classificado como uma minoria psicológica desde que seu destino coletivo dependa da boa vontade de um outro grupo. Este grupo, mais ou menos conscientemente, percebe-se como menor, isto é como não possuindo direitos totais ou um estatuto completo que lhe permitam optar ou orientar-se nos sentidos mais favoráveis a seu futuro. Desde que se trate da sorte de seu grupo, os membros que pertencem a uma minoria psicológica se sentem, se percebem e se conhecem em estado de tutela. E isso independentemente da porcentagem de seus membros em relação á população total onde vivem. Assim maiorias demográficas podem ter, por estas razões, uma psicológica de minorias. ( MAILHIOT, 2013, p. 30)

Podemos verificar segundo o autor Mailhiot que as dinâmicas que um grupo tende a viver depende muito das suas relações sociais e do seu grau de poder sobre o grupo em que vive. As definições são baseadas em seu grau de poder em relação a aquele grupo onde o mesmo vive; tendo os mesmos caminhos a serem seguidos para se manter no controle e por outro lado existem grupos onde depende totalmente do que seria a parte forte de um grupo; onde o mesmo cria as leis e normas para a população menos favorecida que constitui um certo grupo em uma sociedade. Nesse trabalho irei discutir um pouco sobre o filme A Onda; dirigido pelo diretor de cinema Dennis Gansel, onde no filme mostra algumas das características citadas a cima sobre as dinâmicas de um grupo e de como é impactante para um grupo social.

Descrição do filme

O filme A Onda relata uma escola onde um professor chamado Rainer é educador de um curso de autocracia com tempo estimado de uma semana. Para que os alunos pudessem melhor compreender está forma de governo autoritária ele decide realizar um experimento com os alunos na prática, onde seguem suas regras autoritárias com o objetivo de aprenderem uns com os outros e tornarem-se um só. Mas conforme o tempo foi passando o professor percebeu que o grupo estava perdendo os limites e transformando o experimento em uma monarquia absolutista, o que era para ser algo interno escolar começou a envolver também a realidade externa e da vida pessoal da turma. Começaram a divulgar o movimento por toda a cidade e a revidar qualquer tipo de intimidação, ate de grupos anarquistas. Após uma briga de dois participantes do grupo a turma para acalmar os ânimos e exalta a forma de agir do grupo que A Onda poderia realizar muitas mudanças na Alemanha. Um aluno disse que não concordava com aquilo e foi chamado de traidor. Outro aluno que antes do experimento sofria bullying e passou a ser respeitado por todos depois que tudo iniciou ficou com medo das coisas voltarem a ser como antes e se sentir excluído novamente, sacou uma arma e atirou em um colega e queria atirar em si mesmo, professor tenta convence-lo de que ele não poderia morrer já que era o líder do movimento. Então o garoto atira em si mesmo e se mata. Em seguida Rainer- o professor é preso culpado por tudo que havia acontecido e do rumo que aquele experimento havia tomado.

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