Resenha do filme - Terapia de Risco
Por: Erika Pressi Francischetto • 18/12/2017 • Resenha • 574 Palavras (3 Páginas) • 478 Visualizações
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IMED PASSO FUNDO
ESCOLA DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: PESQUISA EM PSICOLOGIA
ACADÊMICA: Erika Pressi Francischetto
RESENHA DO FILME “TERAPIA DE RISCO”
O filme “Terapia de Risco” conta a história de Emily, uma jovem que aguarda ansiosamente a saída de seu marido da prisão, porem mesmo após a saída do mesmo, Emily aparenta não ter superado a depressão que se inicio com a quando o marido foi preso e ela viu sua vida desmoronar. Esse quadro depressivo leva Emily a tentar suicídio por pelo menos duas vezes, na primeira delas chocando seu veículo contra a parede de um estacionamento e na segunda quase pulando nos trilhos de uma estação de metrô.
Após a primeira tentativa de suicídio, Emily vai para o hospital onde é atendida por Jonathan Banks, um psiquiatra para o qual ela faz a proposta de ser sua paciente, contanto que o mesmo não a deixa-se internada. Durante os atendimentos com Emily, Jonathan passa a receitar antidepressivos para ela com a intenção de ajudá-la a se livrar da depressão, porém Emily começa a ter efeitos colaterais dos medicamentos e pede para trocar a medicação por uma que uma amiga tomava e que segundo Emily havia ajudo muito a mesma, Jonathan aceita trocar o medicamento, porém Emily passa a ter como efeito colateral da nova medicação sonambulismo.
Logo após o primeiro episodio de sonambulismo de Emily, seu marido vai com ela procurar Jonathan pedindo para que o mesmo troque sua medicação, porém Emily não aceita fazer a troca, pois alega sentir-se viva e disposta com a medicação atual. Durante um dos episódios de sonambulismo de Emily ela acaba por assassinar seu marido Martin, com golpes de faca. Emily é acusada de assassinato e Jonathan tenta protegê-la ao mesmo tempo em que tenta proteger a si mesmo de possíveis acusações por ter receitado os antidepressivos a Emily e por não ter feito a troca dos mesmos quando soube dos efeitos colaterais que ele estava causando a paciente.
Após o assassinato Emily passa a ser acompanhada e Jonathan vê sua vida desmoronar. Aos poucos Jonathan começa a perceber que pode ter sido usado por Emily e por sua antiga médica na aplicação de um golpe para promover um determinado antidepressivo com a queda de outro, no caso o que Emily vinha usando quando cometeu o crime. Porém a essa altura Jonathan está sozinho, pois todos os que o cercavam se afastaram dele e também não acreditavam nas provas que o mesmo consegue reunir para provar que tudo aquilo era golpe.
Para conseguir recuperar sua vida Jonathan passa a jogar o mesmo jogo de Emily e de sua antiga médica e com isso descobre toda a verdade sobre as duas, o golpe e o assassinato. O filme termina com a antiga médica de Emily sendo presa, Emily sendo internada em um hospital psiquiátrico e Jonathan recuperando sua antiga vida.
Achei o filme muito bom, acredito que ele retrata bem a questão dos antidepressivos em países com os Estados Unidos, onde há uma banalização dos mesmos com propagandas, como o próprio filme mostra, que fazem as pessoas acreditarem que eles são a solução para qualquer tipo de tristeza ou desanimo. A historia é muito envolvente, seu enredo traz questões éticas da relação entre médico e paciente assim como também traz as questões lucrativas que ocorrem entre os laboratórios farmacêuticos e os profissionais da área da saúde. Esse é sem duvidas um filme inteligente e que surpreende seus telespectadores com as reviravoltas da história.
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