Resumo do Livro Psicologias de Ana Bock
Por: Maria Lais Barroso Almeida • 26/4/2017 • Resenha • 926 Palavras (4 Páginas) • 12.600 Visualizações
CAPÍTULO 1
A Psicologia ou as psicologias
CIÊNCIA E SENSO COMUM
O primeiro parágrafo atribui diversos usos cotidianos a palavra “psicologia”, deixando claro que sua utilização já se tornou comum no vocabulário do dia-a-dia, e até assumiu outros sentidos além do literal.
Essa psicologia mais cotidiana é conhecida por senso comum, que apesar de diferir da psicologia científica, traz uma pequena noção do seu real significado. Primeiro precisamos entender o senso comum, para só depois nos aprofundarmos na psicologia científica.
O SENSO COMUM: CONHECIMENTO DA REALIDADE
Existem conhecimentos adquiridos no cotidiano, seja através da experiência prática ou recebidos por hereditariedade, são eles que nos fazem calcular a distância em que um carro se aproxima quando for atravessar a rua mesmo sem calculadora, fazer um chá de alguma folha com propriedades medicinais mesmo sem o conhecimento científico, saber o ponto em que a água está quente o suficiente mesmo sem termômetro, dentre outros. São esses conhecimentos cotidianos que chamamos de senso comum.
A ciência se apropria desses tais conhecimentos para estudos, muitas vezes os investigando e até alterando-os. Mas sempre mantendo uma certa distância dos mesmos, um exemplo disso seria o famoso dia em que uma maçã caiu sobre a cabeça de Newton, ele poderia ter ignorado e tratado esse acontecimento como mais uma banalidade cotidiana, mas por possuir conhecimentos científicos ele se permitiu fugir da realidade e observar a cena por outro ângulo, descobrindo assim detalhes até então imperceptíveis.
SENSO COMUM: UMA VISÃO-DE-MUNDO
O senso comum acaba por misturar conhecimentos de diversas áreas diferentes, digamos que ele utiliza o método científico só que de uma maneira mais simplificada, bem mais didática. O que é preciso entender, é que todo senso comum, pode ter uma base científica, ainda que bem distante. Como quando por exemplo, julgamos alguém como neurótico, apesar de ser uma palavra usada muitas vezes na forma de hipérbole, tem algum teor científico, visto que é um termo originado da psicologia.
ÁREAS DO CONHECIMENTO
Mas só esse tipo de conhecimento não era suficiente para o desenvolvimento da civilização, foi então que as habilidades matemáticas dos gregos foram evoluindo e se especializando, dando origem a o que atualmente chamamos de ciência.
Mas o senso comum e a ciência não eram as únicas formas de conhecimento, também surgiram áreas como a filosofia que buscava uma explicação plausível para os fenômenos que substituísse os mitos, a religião que se apoiava em um livro chamado bíblia para defender suas teses e a arte que era apresentada desde o início através das pinturas rupestres.
A PSICOLOGIA CIENTÍFICA
Depois de entendermos o que significa senso-comum e ciência, além de diferenciá-los, precisamos compreender a psicologia científica.
O QUE É CIÊNCIA
A ciência é o conjunto de resultados obtidos em estudos sobre determinado objeto, ser ou fenômeno. Ela é construída de hipóteses que tenham fundamento e sejam comprovadas. Trata-se de uma ideia contínua, e surge da necessidade de aprimorar ou transformar algo que já exista.
OBJETO DE ESTUDO DA PSICOLOGIA
Ao contrário da maioria das ciências, a psicologia não se distancia do objeto de estudo. Que pode ser interpretado como sendo o homem propriamente dito ou o comportamento humano.
DIVERSIDADE DE OBJETOS DA PSICOLOGIA
Dois motivos que levam a essa diversidade no objeto de estudo, seria o fato de que a psicologia é uma ciência ainda muito nova, não tendo tempo de estudo suficiente para se definir um único objeto de estudo. O outro fator seria que como mencionado no tópico anterior, muitas vezes o próprio cientista se confunde com a ciência, por ser um homem tendo que estudar seus iguais e a si mesmo.
Por outro lado, precisamos levar em consideração que não há definição exata de apenas um objeto de estudo, não se pode aplicar apenas um conceito devido a complexidade que é estudar o homem. Diante disto, só nos resta chamar de ciências psicológicas, visto que não se pode individualizar algo tão complexo.
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