Sigmund Freed
Seminário: Sigmund Freed. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lud2011 • 29/4/2014 • Seminário • 3.476 Palavras (14 Páginas) • 283 Visualizações
Sigmund Freud
“É quase impossível conciliar as exigências do instinto sexual com as da civilização.“ Freud
“A nossa civilização é em grande parte responsável pelas nossas desgraças. Seríamos muito mais felizes se a abandonássemos e retornássemos às condições primitivas.” Freud
É considerado o pai da psicanálise. Nasceu em 1856 em Freiberg – República Tcheca. Primeiro filho de oito do segundo casamento de seu pai. Seus pais eram comerciantes de lã e tecidos.
Foi educado na religião judaica com traços gnósticos, também teve uma influência católica de sua babá, porém mais tarde tornou-se ateu.
Em 1881, graduou-se em medicina na Universidade de Viena aos 25 anos. Especializou-se em neurologia, mais especificamente em tratamentos para doenças mentais. Foi muito influenciado pelas ideias de Marx, sua visão política era o Socialismo. Era vislumbrado pela ciência positivista e pelas teorias de Darwin. Seus trabalhos são baseados no Evolucionismo.
Elaborou a teoria que as pessoas que desenvolvem problemas psíquicos tem como causa a repressão dos desejos.
Dividiu o aparelho psíquico em ID, Ego e Super-Ego e dividiu o desenvolvimento da criança por teoria sexual, sendo elas: Fase oral, fase anal, face fálica, fase de latência e fase genital. Para ele o aprendizado se dá apenas pelo prazer.
Freud e a Educação
Um contraste interessante é que não há na obra freudiana nenhum artigo que trate com exclusividade da educação. Profº Voltolini, em seu artigo Psicanalisar e educar ou Psicanálise e Educação, diz que Freud não tinha um preparo suficiente para dar continuidade ao tema educação, seja porque qualquer debruçar-se da psicanálise com relação à educação seria inconclusivo. Segundo ele, a psicanálise apenas não é suficiente, sempre é necessário um educador.
O mantra na psicologia da educação é que Freud é o responsável pela descrição do desenvolvimento afetivo-emocional das crianças mostrando como o educador deve ajudar o educando a buscar o equilíbrio na construção do ego (eu) para aprender de forma eficaz. Porém há uma contradição, segundo o pensamento de Freud os problemas psíquicos aparecem devido a repressão dos desejos dos homens, mas claramente dos desejos relacionados a sexualidade. Assim como afirma o próprio texto sugerido para análise na ATPS (www.culturabrasil.pro.br/freud.html), “Freud sempre achou que existia um certo conflito entre os impulsos humanos e as regras que regem a sociedade”.
Na enciclopédia Barsa do saber diz:
Educação: Ato ou efeito de educar, de desenvolver as faculdades físicas, intelectuais e morais da criança e em geral do ser humano; disciplinamento, instrução, ensino.
Vemos que a Educação além de transmitir conhecimentos científicos instruir o educando como se portar em sociedade adotando comportamentos e atitudes tidas como moralmente corretas.
Para o educando nem sempre é prazeroso aprender, pois isso implica em renuncias e desapego de suas vontades. A teoria freudiana liberalista contrasta com a definição de educação. Porém infelizmente a pedagogia aplicada hoje na maioria das escolas é liberal de Freud, e temos como resultado: diplomados analfabetos pois o prazer vem primeiro que o sacrifício em estudar.
Jean Piaget
Nasceu na Suíça em Neuchãtel no ano de 1896, filho de pais socialistas, formou se em biologia na Universidade de Neuchãtel e aos 23 anos mudou-se para Zurique onde começou a trabalhar com estudo do raciocínio da criança sob a ótica da psicologia experimental, ocupou cargos importantes nas principais universidades suíças além da diretoria do instituto Jean Jacques Rousseau, ao lado do seu mestre Édouard Claparéde. Teve três filhos. Até o fim da vida recebeu títulos honorários de algumas das principais universidades europeias e norte-americanas. Morreu em 1980 em Genebra.
Confessa em sua autobiografia que, posteriormente à graduação em Biologia, interessou-se por psicanálise e psicologia patológica devido ao problema mental de sua mãe. Já sua paixão pela Filosofia deu-se através de uma decepção religiosa, pois tendo frequentado a “Instrução religiosa” protestante, por obediência a sua mãe, tomou conhecimento das bem conhecidas “Cinco provas da existência de Deus” de Aristóteles, que julgou serem argumentos frágeis demais, como eles mesmos descreve em sua autobiografia. A partir de leituras como o anti-intelectualismo de Bérgson, passou a admirar a Filosofia discutida por aqueles que não eram teólogos, além de certa gnose. “A identificação de Deus com a própria vida foi uma ideia que me estimulou quase ao êxtase, porque me possibilitou ver a explicação da origem de todas as coisas e de mim mesmo na Biologia” (Piaget, Jean 1980). Suas teses e estudos sobre o desenvolvimento das ideias são baseados somente na ciência biológica humana, deixando de lado a inteligência humana como uma das potências da alma racional, assim como são também a vontade e a sensibilidade, estudadas desta forma pela Filosofia.
Tendo se doutorado em Ciências Biológicas em 1919 Piaget iniciou os testes de raciocínio lógico em crianças parisienses, no início sem muito entusiasmo. Apresentou como observação que a lógica não seria inata, mas é desenvolvida pouco a pouco. Teve por objetivo a descoberta de uma embriologia da inteligência.
Os estudos do suíço, assim como outras na linha da psicologia, buscam compreender o desenvolvimento do ser humano, trazendo como diferencial a tentativa de integração entre o materialismo mecanicista e o idealismo. Desenvolveu também o que chamou de Epistemologia Genética, através de suas pesquisas sobre a construção do conhecimento. A teoria se propõem a explicar como o conhecimento é formado em nossa psique desde nossa infância.
Piaget sugere que os indivíduos se desenvolvem a partir de hereditariedade, crescimento orgânico, maturação neurofisiológica e exercícios e estímulos oferecidos pelo meio que os cercam. A inteligência do indivíduo, como adaptação a situações novas, portanto, está relacionada com a complexidade desta interação do indivíduo com o meio. Em outras palavras, quanto mais complexa for esta interação, mais “inteligente” será o indivíduo. As teorias piagetianas abrem campo de estudo não somente para a psicologia do desenvolvimento, mas também para a sociologia e para a antropologia. A construção da inteligência dá-se, segundo Piaget em etapas sucessivas, com complexidades crescentes, encadeadas
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