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Sigmund Freud

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Por:   •  27/10/2013  •  Projeto de pesquisa  •  3.461 Palavras (14 Páginas)  •  344 Visualizações

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Introdução

Este estudo tem como objetivo conhecer os quatros teóricos clássicos da Psicologia da Educação: Sigmund Freud, Jean Piaget, Henri Wallon e Lev Vigotski, bem como suas contribuições com a História da Educação em geral, apresentar aspectos relevantes de suas teorias para repensarmos a educação e o desenvolvimento do indivíduo, para que o processo educativo abranja uma proposta de educação para todos os indivíduos, independente de suas características físicas, mentais, sociais, sensoriais e intelectuais e a necessidade de uma reestruturação de uma prática pedagógica centrada no indivíduo inserido na coletividade.

Sigmund Freud

Sigmund Freud nasceu em 06 de maio de 1856, na Checoslováquia, filho de Jacob Freud, comerciante. Em 1860 mudou para Viena. EM 1882 formou-se em medicina. Em 1886 casou com Martha Bernays e tiveram seis filhos. Freud teve seus livros queimados pelos nazistas. Em 1938 mudou para a Inglaterra, e aos 83 anos de idade faleceu em 1939.

Freud é considerado o pai da psicanálise. O termo psicanálise (associação livre) foi iniciado por ele.

O que poderia ser para Freud, o fenômeno da aprendizagem? O que leva uma pessoa a ser desejam-te do saber?

Para ele processo de aprendizagem depende da razão que motiva ao busca de conhecimento. A criança que pergunta tanto está realmente interessada em saber. Freud estudando a psicanálise pensa como poderia contribuir para a educação. Pois ele acredita que as primeiras investigações das crianças sejam sempre sexuais. A criança busca definir seu lugar no mundo, e esse lugar é um lugar sexual. Para Freud, a mola propulsora do desenvolvimento intelectual da criança é sexual. Entretanto a criança não aprende sozinha. É preciso que haja um professor para que o aprendizado se realize. O ato de ensinar pressupõe uma relação com a outra pessoa, a que ensina. Não importa o conteúdo de ensino, o aluno acredita sempre no seu professoro professor segundo Freud esta revestido de todo um saber, onde exerce forte influência sobre o aluno. Essa ênfase freudiana esta concentrada nas relações afetivas entre professores e alunos, relações que antes eram direcionadas aos pais. Freud percebeu que as investigações sexuais são reprimidas e não é a educação a maior responsável por isso. As crianças deixam de lado as questões sexuais por uma necessidade própria e inerente à sua constituição. Geralmente perguntam sobre outras coisas, para poderem continuar pensando em questões fundamentais.

Freud chama isto de pulsões parciais. Agora falaremos sobre a sublimação na educação ;Uma pulsão é dita sublimada quando se dirige a um alvo não sexual ,vindo objeto socialmente valorizado .As bases necessárias a sublimação são fornecidas pelos pulsões sexuais parciais e claramente perversas .Uma ação educativa que “ atacasse “ essas pulsões , não só fracassaria , mas também faria desaparecer a fonte de um “bem “ e que a “tentativa de supressão das pulsões parciais não só é inútil como gerar efeitos como a neurose “Dizia Freud que sem perversão não há sublimação e sem sublimação não há cultura “ .

Freud esperava que os próprios educadores construíssem seu método e criassem modos de operação. A respeito de tais ideias Freud declara o seguinte; O educador é aquele que deve buscar, para ser educado, o justo equilíbrio entre o prazer individual e as necessidades sociais.

Em relação à educação sexual das crianças, Freud dizia que pais e professores deveriam ser esclarecidos a cerca da existência da sexualidade infantil. Freud ao observar uma incompetência nos pais em falarem sobre esses assuntos com as crianças, achou melhor que esta responsabilidade se dirigisse aos educadores e profissionais da área o esclarecimento sobre a sexualidade.

Freud também afirma que a educação exerce seu poder através das palavras. Da palavra se extrai seu poder de convencimento e de submissão do ouvinte a ela. Ele também faz uma observância em relação à repetição. Essa força tem um caráter mortal barrando o caminho ao desenvolvimento, porque a ação da repetição fixa torna as coisas permanentes e imutais. Essas forças atuam sobre o indivíduo de forma negativa. Aprendemos com isso, que a subjetividade de cada um é que torna possível o pensamento renovado, a criação e a geração de novos conhecimentos.

Jean Piaget

Jean Piaget nasceu na Suíça, em 1896. Interessado em filosofia, religião e ciência, escolheu a formação de biologia e com 23 anos, começou a trabalhar no estudo do raciocínio da criança sob a ótica da psicologia experimental. Em 1924, publicou o primeiro trabalho “A Linguagem e o Pensamento na Criança”. Ocupou cargos importantes nas universidades suíças, além da diretoria do Instituto Jean-Jacques Rousseau, ao lado de seu mestre, Èdouard Claparède.

Além de realizar estudos com crianças em idade escolar, ele acompanhou com cuidado o desenvolvimento da inteligência e a construção real na infância dos seus três filhos, uma das grandes fontes da pesquisa de observação do que chamou de “ajustamento progressivo do saber”. Procurou esclarecer o aparecimento de inovações, mudanças e transformações no percurso do desenvolvimento intelectual, bem como nos mecanismos responsáveis por estas transformações. Assim, com estes atributos, sua teoria é classificada como construtivista, onde o aprendizado é construído pelo aluno.

Com investigações sobre os mecanismos de transição que explicam a evolução do desenvolvimento cognitivo, esse processo de transformação depende de como o indivíduo vai elaborar e assimilar as suas interações com o meio, porque a pretendida equilibração do organismo reflete as elaborações de consonância dos níveis de desenvolvimento cognitivo, que o organismo detém nos diversos estágios de sua vida, que são divididos em quatro períodos de acordo com o surgimento de novas qualidades de pensamento, que interferem no desenvolvimento global.

Sua teoria do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança, que denominou “Epistemologia Genética” caracteriza o pensamento infantil que percorre os quatro estágios: 1º período sensório-motor (0 a 2 anos): nesta fase as crianças adquirem a capacidade de administrar seus reflexos básicos para gerarem ações de prazer ou vantajosas. 2º período Pré-Operatório (2 a 7 anos): caracterizado pelo surgimento da capacidade do domínio da linguagem e a representação do mundo através de símbolos. A criança continua egocêntrica e sem a capacidade, moralmente, de colocar-se no lugar do outro. 3º

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